25.9.18

Rover Opportunity aparece diante da poeira em Marte

O Rover Opportunity da NASA aparece como uma pequeno ponto no centro deste quadrado em destaque. Esta imagem foi tirada pela HiRISE, uma câmera de alta resolução a bordo do Mars Reconnaissance Orbiter da NASA, mostra que a tempestade de poeira sobre o Perseverance Valley foi substancialmente limpa. Créditos da imagem: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona


A NASA ainda não ouvido nada do rover opportunity, mas pelo menos agora nós podemos vê-lo novamente.

Uma nova imagem produzida pela HiRISE, uma câmera de alta resolução a bordo do Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da NASA, mostra um pequenino objeto nas encotas do Perseverance Valley do planeta vermelho. Este objeto é o Opportunity, que estava descendo o vale marciano quando uma tempestade de poeira varreu a região há pouco mais de 100 dias.

A tempestade foi tão severa que levantou poeira suficiente para cobrir a maior parte do Planeta Vermelho e bloqueou a luz solar de alcançar a superfície. A falta de luz solar fez com que o Opportunity movido a energia solar entrasse em hibernação.

A equipe do rover no JPL (Jet Propulsion Laboratory) da NASA em Pasadena, Califórnia, não tem  notícias desde então. Em 11 de setembro, o JPL começou a aumentar a frequência de comandos enviados para o rover que tem 14 anos.

O tau - uma medida de quanto a luz solar atinge a superfície - sobre o Opportunity foi estimado estar mais alto que 10 durante alguns pontos enquanto havia a tempestade de poeira. O tau tem caído constantemente nos últimos meses. Na quinta-feira, 20 de setembro, quando esta imagem foi tirada, o tau foi estimado em cerca de 1,3 pela câmera Mars Color Imager da MRO.

Esta imagem foi produzida por volta de 267 Km acima da superfície marciana. O quadrado branco marca 47 metros de largura com o rover ao centro.

A Universidade do Arizona em Tucson, opera a HiRISE, que foi construída pela empresa Ball Aerospace & Technologies Corp., em Boulder, no Colorado. O JPL da NASA, uma divisão do Caltech, em Pasadena, na Califórnia, gerencia o programa Mars Reconnaissance Orbiter Project para o Science Mission Directorate da NASA em Washington.


Mais informações da HiRISE:
https://www.uahirise.org/ESP_056955_1775 

Atualizações sobre a Opportunity:
https://mars.nasa.gov/mer/mission/status.html

Fonte:
https://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?feature=7245
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10.9.18

Melhor momento de observar Urano e Netuno em 2018

Esquerda: Ao encontrar Urano em 1986, a sonda Voyager 2 observou uma esfera azulada com recursos sutis. Uma camada de neblina escondeu a maioria dos recursos da nuvem do planeta. Direita: Esta imagem de Netuno foi capturada pela Voyager 2 e mostra a Grande Mancha Escura e a Mancha Brilhante.
Créditos das imagens: Urano: NASA/JPL-Caltech - Netuno: NASA
Um dos melhores momentos para se observar planetas (mais distantes do sol do que a Terra) é quando ele fica em oposição (quando a Terra fica entre o sol e o planeta em questão).

Netuno

Nesta última semana, no dia 7 de setembro, por volta das 11:00 AM horário de Brasília, Netuno atingiu a oposição. Portanto nesses próximos dias ou semanas ainda é um boa hora de se tentar observá-lo. Ele apesar de estar em um momento propício, não passa de um pequeno ponto azul acinzentado com o auxílio de equipamentos, como pelo menos, alguns binóculos ou telescópios, porém há uma bela história de observações diante desse grande planeta. A olho nu não é possível ver Netuno devido sua magnitude aparente, entenda mais sobre isso clicando aqui.

O planeta Netuno foi observado pela primeira vez se movendo próximo a borda das constelações Aquário/Capricórnio pelos astronomos Johann Galle e Heinrich Louis d’Arrest na noite de 23 de Setembro de 1846 usando o telescópio Merz refractor de 9.6 polegadas do Observatório de Berlin. Galle e d'Arrest trabalharam com uma dica do astrônomo francês Urbain Le Verrier, que fez o cálculo para a posição do planeta com base nas perturbações do movimento do planeta Urano (descoberto involuntariamente pelo astrônomo William Herschel apenas algumas décadas antes, em 1781). Galle e d'Arrest encontraram o novo planeta, cerca de um grau a partir de onde Le Verrier previu que seria. Netuno foi o primeiro planeta descoberto após uma busca deliberada, usando o poder preditivo da ciência.

O Merz refractor do século 19 do Observatório de Quito no Equador, um gêmeo virtual do telescópio de descoberta de Netuno. Créditos da imagem: Dave Dickinson
Curiosidade: Galileu registrou Netuno como um fraco "estrela de fundo" em suas observações de Júpiter em dezembro de 1612 e novamente em janeiro de 1613; os dois fizeram uma estreita conjunção de minuto de arco na noite de 4 de janeiro de 1613. Galileu, no entanto, não conseguiu identificar o intruso como um novo planeta, mais de dois séculos antes de sua descoberta formal!


Netuno disfarçado de uma quinta "Lua" Galileana na noite de 4 de Janeiro de 1613. Créditos da imagem: Stellarium via Universe Today.

Neste ano de 2018, a oposição de Netuno teve uma magnitude aparente de 7,8. Não é tão simples de encontrá-lo em meio as estrelas que aparecerem próximas a ele. O planeta se mostra aparentemente como uma pequena estrela azulada.


Localizando Netuno em Setembro de 2018. Créditos de imagem: Stellarium via Universe Today.
Atualmente, Netuno se move lentamente pela constelação de Aquário e estará nesta região do céu até que atravesse Peixes em 2023.
 

Netuno em 27 de Agosto de 2018. Créditos da imagem e copyright: Shahrin Ahmad.
Urano

É possível ver Urano a olho nu sim! Contanto que o observador esteja em um local bem privilegiado, com céus bem limpos e sem poluição luminosa (longe de grandes centros urbanos). Mas com o auxílio de algum instrumento, facilita a identificação, tendo em vista que pela sua magnitude, o planeta pode ser confundido com uma estrela de pouca brilho aparente.

Localizando Urano próximo a oposição de 2018. Créditos da imagem: Stellarium via Universe Today

A órbita de Urano ao redor do Sol, dura 84 anos e atinge a oposição a cada 370 dias, enquanto Netuno atinge a cada 367 dias em média e sua órbita dura 165 anos.

Urano atualmente está localizado no céu, próximo a 3 constelações, Peixes, Áries e Baleia. Porém está entrando em Áries este ano, a qual irá atravessar lentamente esta constelação até começar a passar na borda da constelação de Touro em 2024.

Sua oposição também está próxima, será dia 24 de outubro, brilhando a uma magnitude de 5,7.

Apenas uma missão visitou os "gigantes de gelo" até agora, esperamos que novas missões como a Cassini ou a Juno no futuro, sejam lançadas com destino a estes planetas também. Mas por enquanto, estes próximos meses podemos acompanhá-los no céu.


Fonte: https://www.universetoday.com/139884/exploring-the-ice-giants-neptune-and-uranus-at-opposition-for-2018/
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6.9.18

Cerro Armazones no Chile onde ficará o ELT


Cerro Armazones. Créditos da imagem: ESO/G. Hüdepohl

Localizado no norte do Chile, o Cerro Armazones possui ótimas condições de observação do céu noturno, assim como o Cerro Paranal onde fica o VLT, distante cerca de apenas 22 Km em linha reta.

O Extremely Large Telescope do ESO será "o maior olho do Mundo virado para o céu". Maior que o VLT, este telescópio terá o seu espelho primário com 39 metros de diâmetro, com isso se tornará o maior telescópio óptico/infravermelho próximo do mundo. Suas operações estão previstas para começar no início da próxima década.

Concepção artística do ELT em operação. Créditos da imagem: ESO/L. Calçada
Esta concepção artística mostra o Extremely Large Telescope em operação no Cerro Armazones. O telescópio usa lasers para criar estrelas artificiais na atmosfera.

O ELT coletará 100.000.000 vezes mais luz que o olho humano, 8.000.000 mais que a luneta de Galileu e 26 mais que um único telescópio do VLT. De fato, o ELT coletará mais luz que todos os telescópios combinados da classe dos 8-10 metros que existem na Terra.

Saiba tudo sobre o ELT: https://www.eso.org/public/brazil/teles-instr/elt/

Fonte:
https://www.eso.org/public/brazil/images/DJI_0255a-CC/
https://www.eso.org/public/brazil/images/eso1716a/
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3.9.18

Bela foto do VLT por um drone

Créditos da imagem: G. Hüdepohl (atacamaphoto.com)/ESO
Esta imagem do VLT (Very Large Telescope) capturada por um drone do fotógrafo Gerhard Hüdepohl do ESO, mostra uma visão aérea do instrumento ótico mais avançado do mundo e as instalações emblemáticas da astronomia europeia terrestre.

Fonte: https://www.eso.org/public/brazil/images/DJI_0103-CC/
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O belíssimo observatório de La Silla

Créditos da imagem: Alberto Ghizzi Panizza/ESO

O Observatório de La Silla do ESO, situado no norte do Chile, oferece aos telescópios que acolhe uma vista sem precedentes, tanto do cosmos como da bela paisagem árida que o rodeia. Fotografada por Alberto Ghizzi Panizza a partir da rampa de acesso ao New Technology Telescope do ESO (NTT), esta imagem captura La Silla sob a Via Láctea, a qual nos aparece em todo o seu esplendor no céu noturno.

No centro da imagem podemos ver o telescópio de 3,6 metros do ESO, onde está montado o instrumento caçador de planetas HARPS. Logo abaixo vemos o pequeno edifício branco e cinzento (apelidado de sarcófago) que abriga o TAROT (Télescope à Action Rapide pour les Objects Transitoires). Ao fundo do lado direito, sobre um pico isolado, temos a antena prateada de 15 metros de diâmetro do SEST (Swedish-ESO Submillimetre Telescope), já desativado. Finalmente, do lado esquerdo da estrada, em primeiro plano, vemos a cúpula branca e edifício adjacente do Telescópio suíço Leonhard Euler de 1,2 metros.

La Silla localiza-se na região sul do deserto do Atacama, 600 km a norte de Santiago do Chile e a uma altitude de 2400 metros. O local foi o primeiro observatório do ESO e está em operação desde os anos 1960.

Fonte: https://www.eso.org/public/brazil/images/potw1836a/
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1.9.18

ESO faz novas imagens da nebulosa Carina

A Nebulosa Carina no infravermelho. Créditos da imagem: ESO/J. Emerson/M. Irwin/J. Lewis
Esta primeira imagem da Nebulosa Carina (também conhecida como Eta Carinae) revela esta nuvem dinâmica de matéria interestelar e gás e poeira dispersos como nunca tinha sido observada antes. As estrelas massivas no interior desta bolha cósmica emitem radiação intensa que faz brilhar o gás ao seu redor. Em contraste, outras regiões da nebulosa contêm pilares escuros de poeira que escondem estrelas recém nascidas.

Imagem mais ampla da Nebulosa Carina. Créditos da imagem: ESO/J. Emerson/M. Irwin/J. Lewis

Já esta imagem, temos uma área maior que revela ainda mais estrelas situadas nas vizinhanças popularizadas da Nebulosa Carina. Capturada pelo VISTA, o maior telescópio de rastreio do mundo no infravermelho, vemos a evolução dramática desta “cidade estelar” viva, onde as estrelas se formam e morrem lado a lado.

Imagem do Digitized Sky Survey da Nebulosa Carina. Créditos da imagem: ESO/Digitized Sky Survey 2. Acknowledgement: Davide De Martin.
Esta é uma composição a cores criada a partir de dados obtidos pelo Digitized Sky Survey 2 (DSS2). O campo de visão tem um tamanho de aproximadamente 4,7 x 4,9 graus.

A Nebulosa Carina na constelação da Quilha. Créditos da imagem: ESO, IAU and Sky & Telescope

Por último, este mapa mostra a localização da Nebulosa Carina na constelação da Quilha. No mapa estão assinaladas a maioria das estrelas visíveis a olho nu sob boas condições de observação e a nebulosa propriamente dita encontra-se marcada com um quadrado verde num círculo vermelho à esquerda (assinalada 3372 para NGC 3372). Esta nebulosa é muito brilhante e pode ser facilmente vista através de pequenos telescópios e mesmo sem telescópio podemos observá-la de forma tênue.

Fonte:
https://www.eso.org/public/brazil/images/eso1828a/
https://www.eso.org/public/brazil/images/eso1828b/
https://www.eso.org/public/brazil/images/eso1828c/
https://www.eso.org/public/brazil/images/eso1828d/
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31.8.18

Pedregulhos ao longo da parede da cratera Urvara em Ceres

Créditos da imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
Esta imagem foi obtida pela sonda Dawn da NASA em 29 de Julho de 2018 a uma altitude de aproximadamente 45 Km.

O centro desta foto é do local que está por volta de 36,5 graus de latitude sul e 247,5 graus de longitude leste.


A missão Dawn é gerenciada pelo JPL para Science Mission Directorate da NASA em Washington.
Dawn é um projeto chamado Discovery Program, gerenciado pelo Marshall Space Flight Center da NASA em Huntsville, Alabama.
JPL é responsável pela missão de ciência Dawn. Orbital ATK Inc., em Dulles, Virginia, projetou e construiu a sonda. O German Aerospace Center, Max Planck Institute for Solar System Research, Italian Space Agency and Italian National Astrophysical Institute são parceiros internacionais na equipe da missão.

Saiba Mais sobre a missão Dawn:

http://dawn.jpl.nasa.gov/mission

http://dawn.jpl.nasa.gov

Fonte: https://dawn.jpl.nasa.gov/multimedia/images/image-detail.html?id=PIA22674
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28.8.18

Sequência de imagens do norte de Jupiter


Créditos: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Gerald Eichstäd/Seán Doran

Características atmosféricas incríveis no hemisfério norte de Júpiter são capturadas nesta série de imagens coloridas da sonda Juno da NASA.

Um anticiclone branco e oval, chamado N5-AWO, pode ser visto ao centro esquerdo da primeira imagem (imagem da esquerda) e aparece ligeiramente ais alto na segunda e na terceira imagem. Uma tempestade conhecida como pequena mancha vermelha está visível perto mais abaixo na segunda e terceira imagem. A faixa laranja- avermelhada que está proeminentemente exibida na quarta e quinta imagem é o cinturão temperado norte.

Da esquerda para a direita, esta sequência de imagens foi tirada entre 9:54 PM e 10:11 PM PDT (Pacific Daylight Time - Horário do Pacífico) no dia 15 de Julho de 2018, 01:54 AM e 02:11 UTC-3 já no dia 16 (Horário de Brasília), com a sonda realizado seu 14º sobrevoo perto de Júpiter. Na época, a altitude da sonda Juno estava por volta de 25.300 a 6.200 Km (15.700 a 3.900 milhas) do topo das nuvens do planeta, acima de uma latitude de aproximadamente 69 a 36 graus.

Os cidadãos cientistas Gerald Eichstädt e Seán Doran criaram esta imagem usando dados do gravador JunoCam da sonda.

As imagens brutas da JunoCam estão disponíveis para o público examinar e processar em produtos de imagem em https://missionjuno.swri.edu/junocam/

Mais informações sobre a Juno em https://www.nasa.gov/juno e em https://missionjuno.swri.edu/

Fonte: https://www.nasa.gov/feature/jpl/time-lapse-sequence-of-jupiter-s-north
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Um enorme "V" celeste por cima do VLT do ESO


Um enorme “V” celeste decorando o céu noturno por cima do Observatório do Paranal do ESO, que está localizado no topo do Cerro Paranal, no Chile. Créditos: P. Horálek/ESO


Um dos braços do “V” pode ser visto claramente melhor que o outro; o braço direito, que aponta em direção ao canto superior direito da imagem, encontra-se desenhado pelo centro repleto de estrelas da Via Láctea. O braço mais tênue, que aponta para o lado esquerdo, é formado por colunas brilhantes de luz zodiacal difusa, um fenômeno causado pela luz solar que é dispersada por pequenas partículas de poeira cósmica.

Apesar da Via Láctea e da luz zodiacal serem ambas frequentemente visíveis no Paranal graças aos famosos céus escuros do local, este alinhamento em “V” é bastante incomum. A luz zodiacal está relacionada com o trajeto da Terra no espaço, uma vez que as partículas de poeira responsáveis pela dispersão da luz solar situam-se no interior de uma nuvem que se encontra no plano da eclíptica (daí o nome nuvem zodiacal e portanto luz zodiacal). Por causa disso, este brilho varia em intensidade e visibilidade ao longo do ano, podendo observar-se melhor na primavera e no outono logo após o pôr do Sol ou antes do nascer do Sol. A oportunidade de observar um raio de luz zodiacal que parece emanar do centro da Via Láctea acontece apenas uma vez por ano, durante o mês de Janeiro. Para saber mais sobre este fenômeno cósmico, veja o ESOcast 82: Luz zodiacal.

Na ponta do “V” temos um dos Telescópios Auxiliares (AT) de 1,8 metros do Very Large Telescope do ESO — que são quatro no total. Cada um destes ATs está alojado num edifício bastante robusto que protege o delicado telescópio e instrumentação associada das condições áridas e inóspitas do deserto que se fazem sentir no local. Podemos ver no fundo da imagem, à esquerda, dois outros ATs. Esta fotografia foi tirada pelo Embaixador Fotográfico do ESO Petr Horálek.

Fonte: https://www.eso.org/public/brazil/images/potw1835a/
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26.8.18

Um olho celestial olhando para o Hubble

 
Créditos: Hubble ESA/NASA


Esta imagem dramática do Telescópio espacial Hubble da NASA/ESA mostra a nebulosa planetária NGC 3918, uma nuvem brilhante de gás colorida na constelação de Centauro, por volta de 4900 anos-luz da Terra.

No centro da nuvem de gás, e completamente ofuscado pela nebulosa, estão as remanescentes da morte de uma gigante vermelha. Durante a fase convulsiva final dessas estrelas, grandes quantidades de gás são ejetadas da superfície da estrela antes dela acabar se tornando uma anã branca. A intensa radiação ultravioleta da minúscula  estrela remanescente faz com que o gás circundante se torne como um sinal fluorescente. Estas extraordinárias e coloridas nebulosas planetárias estão entre as visões mais dramáticas no céu noturno e muitas vezes tem formas irregulares que ainda não são totalmente explicadas.

O formato de olho característico da NGC 3918, com uma camada interna de brilhante de gás e uma mais difusa camada externa que se estende distante da nebulosa, é como se ela fosse resultado de uma separação de duas ejeções de gás. Mas este não é o caso: estudos do objeto sugerem que eles foram formados ao mesmo tempo, mas estão sendo soprados desde a estrela em diferentes velocidades. Os poderosos dos jatos de gás emergindo das bordas da grande estrutura estão estimados que se afastam da estrela a uma velocidade de até 350.000 KM/h (217.000 Milhas/H).

Pelos padrões de fenômenos astronômicos, nebulosas planetárias como a NGC 3918 são de curta duração, com uma faixa de vida de algumas dezenas de milhares de anos.

A imagem é uma composição instantânea de visíveis e infravermelhos próximos da Wide Field and Planetary Camera 2 do Hubble.


Fonte: https://www.nasa.gov/image-feature/goddard/2018/a-piercing-celestial-eye-stares-back-at-hubble
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25.8.18

OSIRIS-REx faz primeiras fotos e se aproxima do asteroide Bennu

Quase dois anos após seu lançamento, a sonda OSIRIS-REx capturou suas primeiras imagens do asteroide Bennu semana passada e começou a aproximação final ao encontro de seu alvo. Esta fase de operações começou em 17 de agosto, quando uma câmera da sonda chamada PolyCam capturou as imagens de uma distancia de 2,2 milhões de Km (1,4 milhões de milhas).

Em 17 de Agosto a sonda OSIRIS-REx obteve as primeiras imagens do seu alvo, o asteróide Bennu, a uma distância de 2,2 milhões de Km (quase seis vezes a distância entre a Terra e a Lua). Esta sequência foi gerada a partir de 5 imagens obtidas pela câmera PolyCam. Créditos: NASA/Goddard/University of Arizona


OSIRIS-REx é a primeira missão da NASA a visitar um asteroide próximo da Terra, pesquisar a superfície, coletar uma amostra e trazer de volta a nosso planeta com segurança. A sonda viajou aproximadamente 1,8 bilhões de Km (1,1 bilhões de milhas) desde 8 de setembro de 2016, quando foi lançada. Ela está prevista para pousar em Bennu no dia 3 de dezembro de 2018.

"Agora que OSIRIS-REx está próximo suficiente para observar Bennu, a equipe da missão irá passar os próximos meses aprendendo o máximo possível sobre Bennu, seu tamanho, forma, características da superfície e arredores, antes da sonda pousar no asteroide", disse Dante Lauretta, pesquisador chefe da OSIRIS-Rex na Universidade do Arizona, em Tucson. "Depois de tanto tempo planejando para este momento, não posso esperar para ver o que Bennu nos revela".

Com a OSIRIS-REx se aproximando do asteroide, a sonda irá utilizar seus instrumentos científicos para reunir informações sobre Bennu e preparar para o pouso. Os equipamentos científicos da sonda compreende o conjunto de câmeras OCAMS (PolyCam, MapCam e SamCam), o espectrômetro térmico OTES, o espectrômetro visível e infravermelho OVIRS, o altímetro laser OLA e o espectrômetro de raios-X REXIS.

Durante a fase de aproximação da missão, a OSIRIS-REx irá:
 

  • Observar regularmente a área ao redor do asteroide para buscar por plumas de poeira, satélites naturais e estudar as luzes e propriedades espectrais de Bennu;
  • Executar uma série de 4 manobras de aproximação, começando em 1 de Outubro, reduzindo a velocidade da sonda para ficar coincidente com a de Bennu;
  • Soltar a cobertura de proteção do braço de amostras da sonda em meados de Outubro e subsequentemente, estendê-lo pela primeira vez em voo;
  • Usar OCAMS para revelar a forma geral do asteroide no final de Outubro e começar a detectar as características da superfície de Bennu em meados de Novembro.


Esta impressão artística mostra a sonda OSIRIS-REx tocando o asteroide Bennu com o Touch-And-Go Sample Arm Mechanism ou TAGSAM. Créditos: NASA's Goddard Space Flight Center.

Após pousar em Bennu, a sonda irá passar o primeiro mês realizando sobrevoos no polo norte, equador e polo sul do mesmo, a distâncias na faixa entre 19 e 7 Km (11,8 e 4,4 milhas) do asteroide. Estas manobras irão permitir para a primeira medição direta da massa de Bennu como também observações muito próximas da superfície. Essas trajetórias também proporcionarão à equipe de navegação, a experiência de navegar próximo ao asteroide.

"A baixa gravidade de Bennu oferece um desafio único para a missão", disse Rich Burns, Gerente do projeto OSIRIS-REx no Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland. "Com aproximadamente 500 metros (0,3 milhas) de diâmetro, Bennu será o menor objeto que qualquer sonda já orbitou".

A sonda examinará extensivamente o asteroide antes que a equipe da missão identifique dois locais de amostra possíveis. Uma análise minuciosa desses locais permitirá à equipe escolher um para a coleta de amostra, prevista para acontecer no início de Julho de 2020. Após a coleta de amostra, a sonda voltará para a Terra antes de ejetar a Cápsula de Retorno de Amostra para aterrissar no deserto de Utah em setembro de 2023.
 

Goddard Space Flight Center da NASA oferece um gerenciamento geral da missão, engenharia de sistemas e a segurança e garantia da missão para o OSIRIS-REx. Dante Lauretta da Universidade do Arizona, em Tucson, é o pesquisador chefe da missão e na Universidade do Arizona também lidera a equipe científica e o planejamento de observação científica e processamento de dados da missão. A Lockheed Martin Space, em Denver, construiu a sonda e está fornecendo operações de voo. Goddard e KinetX Aerospace são responsáveis pela navegação da sonda OSIRIS-REx. Esta é a terceira missão no New Frontiers Program da NASA. Marshall Space Center da NASA em Huntsville, Alabama, gerencia o New Frontiers Program da agência para seu diretório de missões científicas em Washington.

Saiba mais sobre esta missão:
https://www.nasa.gov/osiris-rex

Fonte: https://www.nasa.gov/feature/goddard/2018/nasas-osiris-rex-begins-asteroid-operations-campaign 
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24.8.18

Um Mosaico da Cerealia Facula

Créditos: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA/PSI
 
Este mosaico da Cerealia Facula é uma combinação de imagens obtidas de altitudes baixas, aproximadamente 22 milhas (35 km) acima de superfície de Ceres. O mosaico está sobreposto a um modelo de topografia baseado em imagens obtidas durante a órbita de mapeamento de baixa altitude da sonda Dawn (240 milhas ou 385 km de altitude). Não foi aplicado nenhum exagero vertical.

O centro da Cerealia Facula está localizado a 19,7 graus de latitude norte e 239.6 graus de latitude sul.

Cerealia Facula também é conhecida como os pontos mais brilhantes em Ceres.

A missão Dawn é gerenciada pelo JPL para Science Mission Directorate da NASA em Washington.
Dawn é um projeto chamado Discovery Program, gerenciado pelo Marshall Space Flight Center da NASA em Huntsville, Alabama.
JPL é responsável pela missão de ciência Dawn. Orbital ATK Inc., em Dulles, Virginia, projetou e construiu a sonda. O German Aerospace Center, Max Planck Institute for Solar System Research, Italian Space Agency and Italian National Astrophysical Institute são parceiros internacionais na equipe da missão.


Saiba Mais sobre a missão Dawn:

http://dawn.jpl.nasa.gov/mission

http://dawn.jpl.nasa.gov

Fonte: https://dawn.jpl.nasa.gov/multimedia/images/image-detail.html?id=PIA22480
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21.8.18

Astrofotografias: Várias observações em uma só noite

Na noite do dia 20/08/2018, o céu se mostrava bem atrativo, pois poderíamos ver quase todos os planetas visíveis a olho nu, além da Lua.

Uma das capturas da Lua.

Venus, Júpiter, a Lua, Saturno e Marte ao mesmo tempo no céu noturno (Mercúrio viria a surgir apenas antes do nascer do Sol.


Simulação no Stellarium do céu no dia 20-08-2018 às 19:30 UTC-3 (Horário de Brasília).

Seguindo na sequência Oeste-Leste, devido ao tempo que o Planeta/Satélite estaria disponível, comecei tentando fotografar Venus.

Devido o alto nível de reflexo e apesar de estar na fase "meio", não foi fácil capturar com detalhes deste planeta. Mas trago aqui Venus:


Venus em 20-08-2018.


Em seguida, Júpiter não se mostra na foto com seus detalhes, mas sim com suas 4 luas.


Jupiter e suas luas galileanas (da esquerda para a direita: Europa, Io, Callisto e Ganymede) em 20-08-2018.

A Lua vem em seguida:







Saturno:

Saturno em 20-08-2018.

E por fim, Marte:

Marte em 20-08-2018.

Bem, essas foram as astrofotografias que consegui com meu equipamento atual.

Equipamento:
Telescópio Skywatcher Refrator de 90mm Montagem Az3;
Lentes Oculares de 6mm, 10mm e 25mm;
Barlow 2x;
Sem adaptação para câmera;
Não motorizado;
Buscadora;
Diagonal de 90º.
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