30.4.12

Começam os preparativos para pousar no Planeta Vermelho

30-04-2012

No último dia 26 de abril, o laboratório MSL completou cinco meses de viagem rumo a Marte. Agora, faltando menos de 100 dias para o pouso, as equipes de terra começaram a simular as primeiras tarefas que o jipe-robô Curiosity deverá realizar na superfície do Planeta Vermelho. E tudo vai indo muito bem. "Cada dia que passa ficamos mais pertos do verdadeiro desafio dessa missão", disse Pete Theisinger, gerente do projeto Mars Science Laboratory, MSL, junto ao Laboratório de Propulsão a Jato, JPL, da Nasa. "Pousar um veículo do tamanho de uma caminhonete ao lado de uma montanha a 140 milhões de quilômetros de casa é realmente uma tarefa excitante. Nossos engenheiros e cientistas estão se preparando muito para esse grande dia", disse o pesquisador. No dia 22 de abril, os engenheiros do JPL concluíram uma semana de testes operacionais, que simularam diversos aspectos das operações que deverão acontecer na superfície de Marte. Para isso os engenheiros enviaram a um protótipo de laboratório os mesmos comandos que serão transmitidos ao jipe-robô Curiosity durante a missão, em especial nas primeiras horas após o pouso. "Nosso jipe de testes tem um computador idêntico ao do Curiosity", disse Eric Aguilar, engenheiro-chefe da missão MSL. "Executamos todos os comandos em sequência e ficamos obsevando o jipe trabalhar. Ele percorreu os caminhos corretamente, tirou as fotos que queríamos e coletou amostras de solo conforme o esperado. Foi um grande teste e isso nos deu muita confiança em nosso trabalho." A missão MSL foi lançada em 26 de novembro de 2011 e tem o objetivo principal de colocar na superfície de Marte o jipe-robô Curiosity, de 1 tonelada. O jipe deverá tocar a superfície nas primeiras horas do dia 5 de agosto de 2012 e estudar o planeta por pelo menos dois anos. O local escolhido para o pouso é próximo à base de uma montanha localizada no interior da cratera Gale, na região equatorial de Marte. O local mantêm evidências de umidades originadas no início da formação do planeta e uma das tarefas do robô será estudar as camadas dessa montanha.
Créditos: Apolo 11
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Primeira nave privada visitará a Estação Espacial Internacional

30-04-2012

Uma missão espacial privada – a primeira da história – está prestes a ser lançada no dia 30 de abril de 2012, na Agência Espacial Norte-americana (NASA), nos Estados Unidos. O lançamento vai dar início a uma demonstração fundamental de voo da cápsula Dragão, construído pela companhia estadunidense Tecnologias de Exploração Espacial, vulga SpaceX, com sede em Hawthorne, no estado da Califórnia. Durante a missão, a espaçonave com forma de bala de goma vai se reunir com a estação espacial e entregará algumas cargas. A cápsula levará comida, suprimentos em geral e instrumentos científicos até a estação espacial, onde os astronautas da estação agarrarão as cargas utilizando-se de um braço robótico gigante. Se tudo der certo, a SpaceX começara a prestar tal serviço à NASA. Se não obter sucesso, será a primeira vez que uma espaçonave comercial voará até a Estação Espacial Internacional. “Tudo parece bem, mas ainda existem alguns preparativos de última hora que precisam ser feitos”, conta Bill Gerstenmaier, o diretor de operações e exploração da NASA. Um dos preparativos é a realização de testes com os softwares da cápsula Dragão, que precisam ser feitos logo. O contrato com a NASA, que prevê 12 missões, custou 1,6 bilhões de dólares – aproximadamente 2,8 bilhões de reais – à empresa de Hawthorne. Porém, ao contrário do que o leitor pode pensar, o lançamento do dia 30 não conta como parte das 12 missões. Por enquanto, é apenas uma demonstração para mostrar se a cápsula Dragão está totalmente adequada para voar. Mas esse não é o primeiro recorde da SpaceX e da cápsula Dragão. Em dezembro de 2010, SpaceX se tornou a primeira empresa privada a pôr uma espaçonave em órbita e a trazê-la para a Terra com sucesso.

Créditos: Hypescience
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10.4.12

As impressionantes auroras do sul, vistas do espaço

10-04-2012


A maior parte das incríveis auroras que temos visto nos últimos meses foram as da parte norte do mundo – mas as do sul estão começando a aparecer, agora que o sol começa a chegar na região. E, tanto quanto as vistas da Terra, elas são impressionantes do espaço, da Estação Espacial Internacional.

As auroras do norte são mais conhecidas porque essas regiões são mais populosas do que as do extremo sul.

A visão dos astronautas das regiões polares é com toda a certeza muito mais ampliada do que a dos caminhantes terrestres, Por isso, não é surpresa que eles vejam regularmente o brilho das auroras durante os períodos de grande atividade solar. Um pouco da aurora vermelha chega quase até o nível da estação, a 400 quilômetros da Terra.

“Nós podemos realmente voar pelas auroras”, comenta o residente da estação, Don Pettit. “É como ser colocado dentro de um letreiro de néon”.

E fique ligado, porque a grande atividade solar e geomagnética dessa semana deve continuar. Mais auroras fantásticas vão aparecer por aí.



Créditos: Hypescience
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Será possível a existência de planetas inteligentes?

10-04-2012

Você lembra do planeta “vivo” de Avatar, que conversava com seus habitantes através de estranhas ligações? Será que um planeta assim, consciente, com todos os seres conectados, um planeta vivo e inteligente, existe?
Até agora, a ideia de um planeta inteligente parece ser um pouco utópica. Os cientistas dizem que, baseado na química e no comportamento das coisas vivas e não vivas – que conhecemos, claro – você não deve apostar em um Pandora, por exemplo.

“Do modo como a evolução funciona, não vejo isso acontecendo”, afirma o cientista Peter Ward, da Universidade de Washington, EUA.

Megafauna

Os planetas são formados com a junção do gás e poeira cósmicos que sobram da formação estelar. Do que já conhecemos dos planetas, rochas, líquidos e gases aglomerados, não há como um planeta desenvolver algum tipo de consciência.

O único caso planetário que chegou um pouco mais perto disso foi a Terra, que eventualmente foi povoada por moléculas que se autorreplicavam e carregavam informações.

“Nós temos que usar a história da Terra como guia”, afirma Ward. E com isso a ideia de um superorganismo gigante cai por terra.

Drenagem cerebral

São necessários um cérebro muito grande e um sistema nervoso muito desenvolvido para que certa inteligência seja exibida.

E para isso é preciso muita energia. Nosso cérebro corresponde a 3% do nosso corpo, mas consome 20% da nossa energia. Poucas criaturas desenvolvem mais inteligência do que as pressões evolucionárias exigem.

Se pensarmos em algum tipo de massa viva que cobriria a terra inteira, tornando o planeta inteligente, sua necessidade parece ser muito pequena.
A competição entre as espécies, pelos recursos naturais, é outro ponto que impede a ideia de um planeta inteligente. Não apenas as espécies competem entre si, mas tentam se aproveitar e passar por cima das outras.

No fim, as criaturas não são programadas para começar a cooperar e fluir como um corpo único. “Com a seleção natural, alguns vivem e alguns morrem”, afirma Ward.

Consciência coletiva

Existem poucas exceções para essa regra. Colônias de insetos, por exemplo, são compostas por milhares de indivíduos, que agem em conjunto para garantir a sobrevivência. “Sociedades como as das abelhas e formigas são o máximo do altruísmo”, diz Ward.

Por isso não fica totalmente fora de questão uma série de seres, em uma colônia única gigante, que agissem como uma mente apenas, até que os recursos acabassem.

Essa noção, entretanto, traz um problema: comunicação. Formigas usam feromônios para se comunicar, e nossos corpos usam nervos. Mas imagine um organismo do tamanho da Terra.
“Se o pensamento for de certa maneira distribuído (em um planeta inteligente), ele será mais lento do qualquer coisa que você possui em casa”, afirma o astrônomo Seth Shostak.

Gaia?

Apesar de todas essas considerações, alguns cientistas defendem o argumento de que a Terra deveria ser pensada com um organismo gigante.

A “hipótese Gaia” propõe que a vida na Terra funciona em conjunto, para manter o habitat sustentável. Dessa maneira, a salinidade e o pH dos oceanos, por exemplo, seriam ideais porque a vida fez dessa maneira.

A hipótese é muito controversa, já que temos muitos casos em que a ideia da Terra tomando ações para defender a vida parece não se sustentar. “A vida já se sabota muito sem estar conectada através da inteligência”, comenta Ward.

Shostak também não acredita muito nisso. “Após bilhões de anos aqui, nós não vemos muito a flora e fauna fazendo isso. Tudo é interdependente, mas poucos se comportam como um único organismo”.

Pelo jeito, no momento, a hipótese Gaia fica no campo da ficção.

Créditos: Hypescience
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Sua última chance de ver Vênus em trânsito

10-04-2012

Anote na agenda: do dia 5 para o dia 6 de Junho de 2012, vai acontecer um evento celestial raro, chamado de trânsito de Vênus, que muito provavelmente não vai se repetir dentro do seu período de vida. A não ser que você viva mais de 120 anos. O fenômeno consiste no alinhamento de Vênus com o Sol, causando uma espécie de “eclipse”. Mas não se trata de um eclipse verdadeiro, já que Vênus é 30 vezes menor que a maior estrela de hélio de nossa galáxia. Tanto que apenas 0,1% do brilho solar será afetado. Por isso, tal fenômeno é intitulado “trânsito” pelos físicos. O evento durará cerca de 7 horas e, no Brasil, só será visível no extremo oeste, de acordo com o Centro de Divulgação da Astronomia, da Universidade de São Paulo (USP). E, segundo especialistas, os trânsitos de Vênus têm um período variável, porém previsível. Ele acontece em um intervalo de 8 anos, sempre seguido de outro intervalo de aproximadamente 121 anos, que, por sua vez, é seguido por outro intervalo de cerca de 105 anos. A última vez que o evento aconteceu foi em junho de 2004 e, depois deste ano, o próximo só ocorrerá no ano 2117. As melhores localizações para observar o raro fenômeno estão no leste asiático, no leste da Austrália, na Nova Zelândia e no oeste do oceano Pacífico, bem como no Alasca, no norte do Canadá e em quase toda a Groelândia. Aqui na América do Sul e Central, contudo, o trânsito só será visível durante seu início.

Créditos: Hypescience
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4.4.12

Cientista acredita que pode chover micróbios em lua de Saturno

04-04-2012


Dados coletados pela sonda interplanetária Cassini revelaram enormes erupções de material orgânico na lua saturniana Enceladus. Segundo pesquisadores, esses jatos podem vir de um vasto oceano subterrâneo repleto de micro-organismos, localizado na única zona habitável acessível do Sistema Solar. "Mais de 90 jatos de todos os tamanhos observados próximos ao pólo sul de Enceladus estão pulverizando vapor de água, partículas de gelo e compostos orgânicos para todo lado", disse a cientista Carolyn Porco, líder da equipe de sensoriamento remoto da nave espacial Cassini junto ao Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL.

"A Cassini orbitou o local várias vezes e fez diversas análises desse material. Descobrimos que além de água e material orgânico, existe sal nas partículas de gelo, com salinidade igual a dos oceanos da Terra", disse Carolyn. "Além disso, registros feitos pela sonda nas fissuras da lua revelaram temperaturas ao redor de 84 Celsius negativos. Esse é um valor muito alto e se você somar todo o calor, cerca de 16 gigawatts de energia térmica estão saindo das rachaduras de Enceladus", disse a cientista.

No entender da pesquisadora, o mar de líquidos abaixo da superfície, aliado a compostos orgânicos e uma fonte de calor permitem hospedar o mesmo tipo de vida que encontramos em ambientes similares aqui na Terra. "O ambiente de Enceladus pode ser parecido com aqueles que existem no fundo do nosso próprio planeta. Calor abundante e água em estado líquido são encontrados em rochas vulcânicas no subterrâneo da Terra e os organismos nessas rochas prosperam em dióxido de carbono e hidrogênio que é produzido pela reação química entre a água líquida e as rochas quentes. Em seguida, o metano produzido é reciclado novamente em hidrogênio.
Esse processo acontece totalmente na ausência de luz solar ou qualquer coisa produzida pela luz solar", explicou Porco. Apesar da teoria da existência desses micro-organismos não ter sido provada ou descartada, Carolyn Porco acredita que os testes poderão ser feitos em pouco tempo, já que a zona habitável de Enceladus é relativamente fácil de ser estudada. "O material está sendo ejetado no espaço diariamente. Pode parecer loucura, mas neste momento pode estar nevando micróbios na superfície de Enceladus!", vibra Carolyn, que explica: "Esse é o lugar mais promissor que conheço para uma pesquisa de astrobiologia.

Não precisamos fazer qualquer furo na superfície, basta voar dentro da pluma ejetada. E se pousarmos na superfície, basta olhar para cima e colocar a língua pra fora", brinca a estudiosa. Os estudos atuais mostram que a fonte de calor de Enceladus é o próprio planeta Saturno, que com sua força gravitacional faz com que a forma da lua seja modificada diariamente à medida que orbita o gigante gasoso.

A influência gravitacional produz flexões e movimentos no interior da lua que geram calor, da mesma maneira que ocorre quando você dobra um clipe de papel para frente e para trás. Esse movimento é conhecido como flexão de maré, mas segundo Porco essa dinâmica não é suficiente para explicar todo o calor que está atualmente saindo de Enceladus. "Uma saída para esse dilema é assumir que parte do calor observado hoje foi gerado e armazenado internamente no passado". Porco acredita que a órbita de Enceladus poderia ter sido muito mais excêntrica do que é hoje, o que resultaria em variações estruturais que produziriam mais calor.

Neste cenário, o calor teria sido armazenado dentro da pequena lua e derretendo parte do gelo responsável pela recarrega do líquido que está abaixo da superfície. "Agora que a excentricidade da órbita diminuiu, o calor que emana do interior é uma combinação do calor produzido hoje e no passado. 

Mas como o calor que está saindo atualmente é maior do que está sendo produzido, acreditamos que Enceladus pode estar em fase de arrefecimento e a água líquida está retornando na forma de gelo. Alguns modelos mostram que Enceladus nunca congela totalmente, de modo que a excentricidade da órbita pode aumentar novamente, reiniciando o ciclo”.

Para confirmar essas teorias, mais dados serão necessários e Porco tem um plano de ação simples e imediato para obtê-los. "Precisamos voltar a Enceladus e checar".



Fontes e Créditos: Apollo 11 via Imagens do Universo
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Bilhões de planetas rochosos nas zonas habitáveis em torno de anãs vermelhas na Via Láctea

04-04-2012

Um novo resultado do instrumento HARPS, o descobridor de planetas do ESO, mostra que os planetas rochosos não muito maiores que a Terra são bastante comuns nas zonas habitáveis em torno das estrelas vermelhas de fraca luminosidade. Uma equipe internacional de astrônomos estimou que existam dezenas de milhares de milhões de tais planetas só na nossa Galáxia, a Via Láctea, e provavelmente cerca de uma centena na vizinhança imediata do Sol. Esta é a primeira medição direta da frequência de super-Terras em torno de anãs vermelhas, as quais constituem cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.

Esta primeira estimativa direta do número de planetas leves em torno de estrelas anãs vermelhas foi anunciada por uma equipe internacional, que utilizou observações obtidas com o espectrógrafo HARPS instalado no telescópio de 3,6 metros que se encontra no Observatório de La Silla do ESO. Uma outra notícia divulgada recentemente, que mostrava que existem muitos planetas na nossa Galáxia, utilizou um método diferente que não é sensível a esta importante classe de exoplanetas. A equipe HARPS está à procura de exoplanetas que orbitam os tipos de estrelas mais comuns da Via Láctea - as anãs vermelhas (também conhecidas como anãs do tipo M). Estas estrelas apresentam fraca luminosidade e são pequenas quando comparadas com o Sol, no entanto são muito comuns e vivem durante muito tempo, correspondendo por isso a 80% de todas as estrelas da Via Láctea. "As nossas novas observações obtidas com o HARPS indicam que cerca de 40% de todas as estrelas anãs vermelhas possuem uma super-Terra que orbita na zona habitável, isto é, onde água líquida pode existir na superfície do planeta," diz Xavier Bonfils (IPAG, Observatoire des Sciences de l´Univers de Grenoble, França), o líder da equipe. "Como as anãs vermelhas são muito comuns - existem cerca de 160 bilhões de estrelas deste tipo na Via Láctea - chegamos ao resultado surpreendente de que existirão dezenas de milhares de milhões destes planetas só na nossa Galáxia." A equipe HARPS analisou durante um período de seis anos uma amostra cuidadosamente selecionada de 102 estrelas anãs vermelhas que podem ser observadas no céu austral. Foram encontradas nove super-Terras (planetas com massas compreendidas entre uma e dez vezes a massa da Terra), incluindo duas no interior das zonas habitáveis das estrelas Gliese 581 e Gliese 667 C. Os astrônomos conseguiram estimar a massa dos planetas e a distância a que orbitavam as estrelas. Combinando todos os dados, incluindo observações de estrelas sem planetas, e observando a fração de planetas existentes que poderiam ser descobertos, a equipe conseguiu descobrir quão comuns são os diferentes tipos de planetas em torno de anãs vermelhas. O resultado é que a frequência de ocorrência de super-Terras na zona habitável é de 41%, estendendo-se entre 28% e 95%. Por outro lado, planetas de maior massa semelhantes a Júpiter e Saturno do nosso Sistema Solar, raramente se encontram em torno de anãs vermelhas. Prevê-se que estes planetas gigantes (com massas compreendidas entre 100 e 1.000 massas terrestre) apareçam em menos de 12% deste tipo de estrelas. Como existem muitas estrelas anãs vermelhas próximo do Sol, esta nova estimativa significa que existem provavelmente cerca de cem exoplanetas do tipo super-Terra nas zonas habitáveis de estrelas na vizinhança solar, a distâncias menores que 30 anos-luz. "A zona habitável em torno de uma anã vermelha, onde a temperatura é favorável à existência de água líquida à superfície do planeta, encontra-se muito mais próxima da estrela do que a Terra do Sol," diz Stéphane Udry (Observatório de Genebra e membro da equipa). "Mas sabe-se que as anãs vermelhas estão sujeitas a erupções estelares, o que faria com que o planeta fosse banhado por radiação ultravioleta e raios-X, tornando assim a vida mais improvável." Um dos planetas descobertos no rastreio HARPS de anãs vermelhas é Gliese 667 Cc. Este é o segundo planeta descoberto neste sistema estelar triplo e parece estar próximo do centro da zona habitável.

Embora este planeta seja mais de quatro vezes mais pesado do que a Terra, é o gêmeo mais parecido à Terra encontrado até agora e quase de certeza que possui as condições necessárias à existência de água líquida à sua superfície. É a segunda super-Terra descoberta no interior da zona habitável de uma anã vermelha durante este rastreio HARPS, depois de Gliese 581d, anunciado em 2007 e confirmado em 2009. "Agora que sabemos que existem muitas super-Terras em órbita de anãs vermelhas próximas de nós, precisamos de identificar mais utilizando tanto o HARPS como futuros instrumentos. Espera-se que alguns destes planetas passem em frente das suas estrelas hospedeiras à medida que orbitam - o que nos dará a excelente oportunidade de estudar a atmosfera do planeta e procurar sinais de vida," conclui Xavier Delfosse, outro membro da equipe.

Créditos: Astronomia On-line
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Gigantesco tornado registrado no Sol, é 5 vezes maior que a Terra

04-04-2012

Esse enorme tornado acima, entrou em erupção na superfície do Sol e é grande o suficiente para engolir o planeta Terra. De fato, ele poderia engolir cinco Terras. Descoberto usando o satélite Solar Dymanic Observatory, SDO, da NASA, essa colossal massa em rotação é feita de gás super aquecido com temperatura variando entre 50.000 e 2 milhões de graus Celsius. Durante o período de três horas, esse tornado se ergueu da superfície do Sol a uma altura de 200.000 km, ou algo igual à metade da distância entre a Terra e a Lua. Os gases aquecidos foram ejetados a uma velocidade de 300.000 km/h. Só para se ter algo para comparar a velocidade do vento em tornado na Terra atinge 200 km/h. Os cientistas, anteriormente já haviam visto tornados solares menores com outros satélites de observação do Sol, mas esse, registrado em Setembro de 2011, acredita-se seja o primeiro a ter sido filmado. Desde então, os pesquisadores já observaram no mínimo mais um tornado solar, um tornado do tamanho da Terra. Esses tornados normalmente antecedem eventos conhecidos como ejeções de massa coronal, ou seja, grandes erupções de partículas carregadas que explodem da superfície do Sol com uma energia enorme. Acredita-se que essas flares solares estejam relacionadas com interações entre as linhas de campo magnético do Sol, que têm um movimento giratório e que também forma tornados solares.

Créditos: Cienctec
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