27.12.11

Inatingível, Kepler-22b carrega esperança de vida extraterrestre

27-12-2011


Com tecnologia atual, chegar ao novo planeta é algo impensável
Foto: Nasa/Ames/JPL-Caltech/Divulgación


Um dos grandes anúncios da comunidade científica no ano, a descoberta do planeta Kepler-22b mexeu com a imaginação popular. Localizado em uma região habitável de outro sistema solar, ele renova a esperança do homem de encontrar alguma forma de vida fora da Terra. O problema é que ele está tão distante de nós - cerca de 600 anos-luz - que seriam necessárias algumas gerações de aventureiros espaciais até que alguém consiga chegar lá. Ou seja, pelo menos com a tecnologia atual, é impossível explorar esse corpo celeste.

Para Thais Russomano, PhD em fisiologia espacial e Coordenadora do Centro de Microgravidade da PUCRS, percorrer essa distância com a tecnologia existente é "algo inconcebível". "Uma nave espacial orbitando a Terra viaja a 27 mil km/h e, para romper a força gravitacional terrestre, precisa-se de 40 mil km/h. Apesar de parecer muito, não é nada se comparado à velocidade da luz, que é de 300 mil km/s. É impraticável chegarmos ao Kepler-22b com a tecnologia existente nesse início de terceiro milênio", lamenta.

Astrônomo e professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Kepler Oliveira concorda: "Não há nada que tenha massa que possa viajar na velocidade da luz. Muito menos numa velocidade maior", afirma o cientista.

Algumas teorias especulam uma possibilidade: o uso de dobras espaciais, também chamadas de "buracos de minhoca" (wormhole, em inglês), que serviriam como atalhos para viagens espaciais. A ideia se baseia na Teoria da Relatividade de Albert Einstein, que diz que grandes massas de gravidade aglomeradas criariam fendas no espaço-tempo, formando curvas imperceptíveis. Assim, seriam quatro dimensões: três relativas ao espaço (altura, largura e espessura) e mais uma, o tempo.

"Nesse sentido, o espaço seria dobrado, curvado, aproximando dois pontos distantes e diminuindo o tempo de passagem entre um e outro. Seria uma ponte entre duas partes distantes no espaço sideral. De forma simples, seria como pegar dois pontos de uma folha de 50 cm de comprimento e aproximá-los. Uma formiga teria de percorrer toda a superfície para passar de um ponto ao outro. Mas outro inseto poderia voar alguns milímetros e rapidamente cruzar os 50 cm do papel", explica Russomano.

Contudo, segundo Oliveira, isso é apenas teoria. "Não há qualquer esperança em atravessá-los, pois a matéria que entra neles perde qualquer informação sobre sua constituição", afirma.
Mesmo com todas as dificuldades, a descoberta de Kepler-22b estimula a imaginação dos cientistas. "Acredito que há outras formas de vida e também de vida inteligente em nossa galáxia ou em galáxias vizinhas e até nas mais distantes. Não creio ser a Terra o único planeta habitado. Então, descobrir novos mundos aptos para o desenvolvimento da vida é fundamental para o entendimento da própria vida humana, de nossa missão no Universo, do papel cósmico que temos. Uma era muito diferente surgirá no dia em que tivermos a prova de que não estamos sós. O descobrimento do Kepler-22b carrega, assim, um enorme simbolismo, mesmo que ainda inatingível", finaliza Russomano.

Créditos: Terra via Imagens do Universo
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22.12.11

E se você pudesse viajar na velocidade da luz?

22-12-2011

Esqueça as teorias físicas que o homem já formulou, todas as leis que regem o universo, e se concentre apenas no seguinte: você é uma partícula que pode viajar na velocidade da luz. Cientistas do Instituto para Estudos Avançados, em Austin (Texas, EUA), resolveram fazer uma simulação teórica de como isso funcionaria.
Esta iniciativa partiu de novos estudos com o neutrino. Trata-se, basicamente, de uma partícula subatômica que seria capaz de se locomover mais rápido que os 300 mil quilômetros por segundo que a luz atinge. Einstein refutou a possibilidade de podermos nos locomover tão rápido quanto a luz, basicamente porque demandaria energia infinita, mas estudos recentes têm colocado esta ideia em cheque. De qualquer maneira, ainda está totalmente no campo da suposição uma viagem humana nessa velocidade.
Em primeiro lugar, como explicam os pesquisadores, nossa habilidade de ver a luz sofreria alteração. Se a luz chega até nós e é captada, sendo muitíssimo mais rápida que o nosso olhar, não se sabe ao certo como poderíamos vê-la estando na mesma velocidade do que ela.
Ainda no campo visual, imagine que saímos da Terra com uma nave à velocidade da luz. Essa é a velocidade que o sinal das transmissões de TV alcançam o satélite e são rebatidas por ele. Se saíssemos da Terra na mesma velocidade, não captaríamos o sinal de ida, apenas estaríamos indo de encontro ao sinal de volta. Com isso, veríamos o vídeo de trás para frente.
Indo mais longe, como seria um mundo em que objetos se locomovessem acima da velocidade da luz? Nós os veríamos normalmente? Os cientistas de Austin acham que não, e colocam uma analogia fácil de entender. Imagine que você está no chão e vê um avião a jato, voando acima da velocidade do som. O que acontece, nesse caso, é que você vê o avião antes de ouvir seu ruído, porque o som chega atrasado. Quando ele chega, é como um estouro, porque todas as ondas sonoras que o avião já produziu se “amontoam” juntas.
Da mesma forma, se um avião de neutrinos (para colocar em termos práticos), voando acima da velocidade da luz passasse no céu acima de você, ele não seria visível naquele momento. Quando a luz do avião chegasse, não distinguiríamos um avião, e sim um “flash” no ponto por onde ele passou, indicando um rastro de ondas eletromagnéticas. Mas essa ideia, assim como as anteriores, ainda está no campo das meras teorias.

Créditos: Hypescience
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NASA cria “arpão” para coletar amostras de cometas

22-12-2011

Desde a pré história, há registros de caças feitas com arpão, um aparelho capaz de atirar uma lança que penetra no objeto. A NASA, agência espacial dos EUA, vai aplicar esse primitivo conceito em uma moderna tecnologia: uma nave espacial que terá a missão de “atirar arpões” para coletar amostras de cometas.

Esse tipo de operação sempre foi um problema para as agências espaciais. Não é fácil fazer uma sonda pousar em um cometa para colher material de análise. Então, por que não, pensaram os engenheiros da NASA, desenvolver um dispositivo que possa ser atirado, coletar a amostra e ser recolhido depois?

E assim surgiu a ideia do arpão espacial. Feita de aço, a lança tem 1,83 metros de comprimento, e pode alcançar distâncias superiores a 1,6 quilômetros da sonda de onde é atirada. Penetrando no cometa, o arpão abre uma cápsula interna na qual entra certa quantidade da matéria que compõe o corpo celeste.

Terminado o serviço, o arpão é puxado novamente à sonda, e o material é levado para análise. Os cientistas da NASA já fizeram testes em laboratório de como o arpão pode funcionar, e garantem que se trata de um procedimento seguro. E a experiência serve a um objetivo que mais parece ficção científica, mas está na pauta de preocupações da agência: destruir cometas.

Se um belo dia, hipoteticamente, um cometa estivesse em rota de colisão com a Terra, os cientistas não saberiam a melhor forma de destrui-lo no espaço, justamente por não conhecer a fundo o material que o compõe. A compreensão da “geologia” de cada cometa serviu até para desenvolver os próprios arpões.

Créditos: Hypescience
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8.12.11

Manual com cálculos que salvaram a Apollo 13 vai a leilão

08-12-2011

Lance por livro com dados anotados a mão por astronauta já alcança US$ 45 mil
Página do manual de ativação do sistema de navegação do módulo lunar Aquarius, usado como salva-vidas pela tripulação da Apollo 13 Reprodução

RIO - “Houston, temos um problema”. Com esta frase, em 13 de abril de 1970 o astronauta americano James Lovell, comandante da missão Apollo 13, anunciou a seus chefes e ao mundo que sua nave não ia conseguir chegar ao destino, a Lua. No lugar disso, teve início uma intensa batalha para trazê-lo e seus colegas Jack Swigert e Fred Haise de volta à Terra sãos e salvos.

Parte deste drama - que serviu de base para o filme “Apollo 13”, estrelado por Tom Hanks e lançado em 1995 – agora está a venda. O manual onde Lovell calculou a mão os novos dados de navegação do danificado módulo de comando Odissey para transferi-los ao módulo lunar Aquarius, usado como “bote de salva-vidas” na emergência, faz parte de leilão marcado para esta quarta-feira.

Junto com o manual vão a leilão pela casa Heritage Auctions em Dallas, no estado do Texas, outros objetos que fizeram a história da conquista espacial. A estimativa inicial é de que o preço do manual chegasse a US$ 25 mil, mas na manhã desta quarta os lances já alcançavam os US$ 45 mil.

- Poucos artefatos da era espacial são tão emocionantes e importantes quanto este pequeno bloco de anotações – disse Michael Riley, historiador da Heritage Auctions, ao jornal britânico “Telegraph”. - Sem esses cálculos bem-sucedidos e a rápida transferência da informação de um computador para o outro a tripulação da Apollo 13 não teria como saber sua localização no espaço, provavelmente fazendo com que o resultado da missão já fracassada fosse bem diferente.

Depois de quatro dias de muita luta, criatividade e riscos, Lovell, Swigert e Haise conseguiram trazer a Apollo 13 de volta, pousando com segurança no Oceano Pacífico em 17 de abril de 1970.

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6.12.11

Sonda Voyager 1 atinge limite do Sistema Solar

06-12-2011

A sonda espacial Voyager 1, construção humana que se encontra mais afastada da Terra neste momento, entrou na fronteira de nosso Sistema Solar e pode chegar ao desconhecido espaço interestelar em questão de meses, informou nesta segunda-feira (5) a agência espacial americana.
Imagem da sonda voyager 1, que foi ao espaço em 1977

Os cientistas esperam conhecer novos dados emitidos da Voyager 1 para confirmar o momento no qual a sonda, lançada em 1977, sairá da heliosfera, região aonde chegam as partículas energéticas emitidas pelo Sol e que protege os planetas das radiações do espaço exterior.

A Voyager já percorreu quase 18 bilhões de quilômetros e, segundo o comunicado da Nasa, poderia superar a barreira da heliosfera e a influência de seu campo magnético em "alguns poucos meses ou anos".

"Descobrimos que o vento solar é lento nesta região e sopra de forma errática. Pela primeira vez, até se movimenta para trás. Estamos viajando por um território completamente novo", disse Rob Decker, um dos responsáveis dos instrumentos de medição da sonda.

"Não deveríamos esperar muito para investigar como de verdade é o espaço entre as estrelas", indicou Ed Stone, cientista do projeto Voyager no Instituto Tecnológico de Pasadena (estado da Califórnia, EUA).

Os dados que indicam sua situação provêm dos sensores da sonda, que detectaram um aumento da intensidade do campo magnético, já que se encontra à beira da heliosfera, onde as radiações do espaço interestelar comprimem os limites da zona de influência do sol.

A Voyager 1, que também transporta uma mensagem sobre o homem e sua situação no universo, mede as radiações para determinar sua passagem pelas fronteiras do Sistema Solar.

Desde meados de 2010, a sonda detectou uma redução das partículas energéticas emitidas do Sol, que agora são duas vezes menos abundantes que nos cinco anos anteriores, enquanto detectou um fluxo 100 vezes maior de elétrons do espaço interestelar.

Créditos: NASA matéria traduzida por IG
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5.12.11

Nasa anuncia descoberta de planeta que pode ter água

05-12-2011

Com 2,5 vezes o tamanho da Terra, Kepler-22b está dentro da zona habitável de seu sistema estelar
Concepção artística do novo planeta Kepler-22b encontrado pela Nasa: dentro da zona habitável

O observatório espacial Kepler descobriu no sistema planetário Kepler-22, a 600 anos-luz de distância, o primeiro planeta situado na chamada "zona habitável", o Kepler-22b, em uma região onde se acredita que pode haver água líquida, anunciou a Nasa nesta segunda-feira (5) em entrevista coletiva.

Ainda não se sabe qual a composição do planeta: se ele seria rochoso como a Terra ou composto majoritariamente de gás, como Júpiter. "Este é um marco na busca por uma nova Terra," afirmou Douglas Hudgins, chefe da missão Kepler na Nasa. No entanto, os cientistas confirmaram que o Kepler-22b tem 2,5 vezes o tamanho da Terra e uma orbita em torno de sua estrela em uma trajetória semelhante à nossa. Seu ano tem 290 dias e sua temperatura média ficaria em torno dos 22 graus.

Ele é o primeiro a ser confirmado dos 54 planetas potencialmente habitáveis anunciados pela missão em fevereiro.

Os cientistas do Centro de Pesquisa Ames da Nasa anunciaram, além disso, que Kepler identificou 1 mil novos candidatos a planeta, dez dos quais possuem tamanho similar ao da Terra e estão na zona habitável da estrela de seu sistema solar.

(Com informações da EFE)

Créditos: IG
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4.12.11

Respostas incompletas

04-12-2011


A imagem acima é uma imagem não identificada de uma área também não identificada da Lua. Essa imagem na verdade foi feita pela missão Apollo 15 (parte da nave, ou pelo menos a sombra da nave, pode ser vista na borda direita da imagem). A cratera observada de maneira oblíqua nessa imagem é a Cratera Cassini com seu interior muito raso e duas crateras conspícuas. A imagem menor na parte inferior esquerda da imagem acima foi obtida a partir dos dados da sonda LRO. Essa imagem sugere que a anomalia observada poderia ser um ponto de luz apagada no céu acima da cratera Cassin, ou que ele é a linha brilhante que passa através da sombra da parede direita da cratera. Essas são boas sugestões. O ponto de luz apagado, quando observado na imagem de resolução completa é um defeito aparente no filme ou na fotografia. A cadeia no anel da Cassini (a seta mostrada na imagem grande) é intrigante. Comparando com a visão de cima pode-se sugerir que essa cadeia é um canto do anel (a grande seta na imagem em detalhe) ou poderia estar onde uma pequena cratera quebrou o anel da Cassini (a pequena seta). Mesmo tendo uma explicação geológica razoável, a anomalia é um pequeno brilho na borda de uma montanha além do lado direito da Cassini, o canto inferior direito dos pontos de inserção superiores. Como pode ser visto no detalhe apresentado na parte superior direita, esse ponto é constituído de vários pixels então ele não pode ser considerado um efeito aleatório solitário. Porém nos dias em que as fotos eram impressas defeitos complexos como esse poderiam ocorrer com frequência. Interpretações alternativas de poeira, ou gás, ou qualquer outra coisa presente na superfície da Lua seria algo muito animador. A imagem anterior a essa feita pela Apollo 15, foi tirada 27 segundos antes e não mostra nenhum ponto estranho no local. Já no momento em que a foto seguinte foi feita, essa montanha já não estava mais no campo de visão. Essa não é uma área onde tenha se detectado um fenômeno transiente lunar anteriormente, nem onde a sonda tenha detectado radônio ou argônio escapando da Lua. Desse modo, interpretando com cuidado a imagem podemos concluir que é mesmo um defeito da imagem. Infelizmente não existe nenhuma outra fonte de informação sobre isso. Talvez se alguém olhasse o filme original pudesse tirar a poeira da película do filme e assim concluir se essa anomalia é algo externo, ou algo pertencente à Lua.


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1.12.11

Mundo pode ficar 4 °C mais quente até 2060

01-12-2011

Pesquisadores do Reino Unido declararam que o mundo pode ficar até 4 °C mais quente até 2060. Isso devastaria a floresta amazônica e acabaria com os ciclos das monções. Agora a Royal Society publicou um estudo detalhando como o mundo ficaria com esse aumento de temperatura.

As secas, como se pode imaginar, seriam muito mais freqüentes. A questão da água é um grande problema. Como a população irá crescer já teremos disputas sobre as reservas de água naturalmente. Mas se, além disso, a temperatura aumentar, as secas tornarão a situação ainda mais crítica.

A África subsaariana irá ter uma menor produção agrícola. Graças às secas e às mudanças climáticas, a produção de grãos na região irá cair 47% – e levando em conta que os habitantes da região já passam fome com os níveis de produção atual, esse índice é muito alarmante.

O clima diferente, o aumento dos níveis de água do mar e a falta de água potável irão fazer com que muitas pessoas precisem migrar. No entanto, os mais pobres não teriam condições e precisariam se adaptar a condições extremas.

Então devemos nos conscientizar de nossas ações e, principalmente, cobrar ações mais ecológicas de políticos e empresários. Por mais pequena que uma atitude possa parecer agora, tendo em vista esse futuro assustador, ela, com certeza, irá fazer a diferença.

Créditos: Hypescience
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Por que a Lua está ficando mais distante da Terra?

01-12-2011

No filme Todo Poderoso, o personagem interpretado por Jim Carrey é capaz de laçar a Lua, trazendo-a mais perto da Terra. Cientistas afirmam, no entanto, que na vida real o maior satélite natural do Sistema Solar está fazendo o oposto, afastando-se do nosso planeta a um ritmo de 3,8 centímetros por ano.

Acredita-se que a Lua foi formada há cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, quando um protoplaneta do tamanho de Marte colidiu com a Terra. Os detritos resultantes do impacto se fundiram e formaram a Lua – ao menos, é o que apontam as simulações do impacto, com resultados bastante consistentes com o sistema que vemos no século 21.

As simulações também mostram que, no momento da colisão, a Lua estava muito mais próxima da Terra, a uma distância de pouco mais de 22 mil quilômetros. Atualmente, essa distância é calculada em 400 mil quilômetros e, a cada ano, aumenta cerca de 3,8 centímetros.

De acordo com cientistas, essa migração se dá devido à ação das marés. A atuação da força gravitacional da Lua causa alterações no nível da água do mar em nosso planeta, e faz com que as marés se “alinhem” ao satélite durante o movimento de rotação da Terra. No entanto, uma faixa das águas está sempre um pouco à frente da Lua.

O resultado desse fenômeno é que parte da energia da Terra é transferida para a saliência das marés, através da resistência apresentada pelas duas superfícies em contato, movimentando-se uma em relação à outra. Essa grande massa de água, em seguida, exerce a sua própria atração gravitacional sobre a Lua, fazendo com que ela se acelere.

Aumentando sua velocidade, o satélite se afasta. A comparação utilizada pelos pesquisadores é a de crianças brincando em um gira-gira: quanto mais veloz, mais forte a sensação de se estar sendo jogado para fora.

Porém, o efeito oposto acontece com a Terra: nossa velocidade está diminuindo. Quando a Lua estava recém-formada, por exemplo, os dias em nosso planeta duravam cerca de cinco horas, mas durante 4,5 bilhões de anos nós freamos o suficiente para deixar o dia com as 24 horas com que estamos familiarizados.

A principal preocupação, contudo, não é com a duração dos dias em si. Mas assim como um prato girando em uma vara, velocidade é a chave para manter o equilíbrio do objeto. De maneira semelhante, o nosso planeta pode começar a oscilar lentamente, o que terá um efeito devastador em nossas estações, com variações de temperaturas muito maiores do que estamos acostumados.

Como seres adaptáveis, teríamos a capacidade de sobreviver, transformando o ambiente de acordo com nossas necessidades: muito ar-condicionado no verão e aquecedores no inverno. Mas o que aconteceria com os animais? Infelizmente, estes não são tão adaptáveis às mudanças climáticas, e muitos não seriam capazes de evoluir com rapidez suficiente ou migrar para lugares mais seguros.

Segundo os cientistas, no entanto, ainda temos pouco a temer. Mudanças como essa podem levar bilhões de anos, e até lá é possível que o homem tenha desenvolvido tecnologia suficiente para reverter o problema.

Créditos: Hypescience
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Cientistas encontram planeta coberto de diamantes

01-12-2011

O planeta Wasp-12b é muito rico em carbono. Para você ter uma idéia, na Terra, onde já temos bastante carbono, a taxa é de duas moléculas de oxigênio para cada uma de carbono. No Wasp, no entanto, há mais carbono que oxigênio.

Sendo assim, a superfície do planeta poderia ser, literalmente, coberta de diamantes, com montanhas deles. Mesmo assim a tecnologia atual faz com que isso seja apenas uma suposição – o fato do planeta ter muito carbono e nenhuma água seria propício à formação de diamantes.

Mas antes que você comece a construir sua nave para visitar o Wasp, é bom saber que ele está a 1200 anos luz de distância e a temperatura média por lá é de 2315 graus Celsius.

Créditos: Hypescience
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Planetas que escaparam de seus sistemas poderiam abrigar vida alienígena

01-12-2011

Segundo um novo estudo, planetas semelhantes à Terra com núcleos tumultuados podem suportar vida, mesmo que não tenham estrelas.

Os pesquisadores apelidaram esses mundos de “planetas Steppenwolf” [Steppenwolf é o nome de uma banda de rock cujo sucesso foi a canção “Born to be Wild”, em português, “nascido para ser selvagem”], porque toda a vida neste habitat estranho existiria como um lobo solitário vagando pelas estepes da galáxia, e porque eles nasceram para ser selvagens.

Esses planetas foram expulsos de seus sistemas solares, o que aparentemente é comum em todo o cosmos. A água líquida é geralmente considerada um pré-requisito para a vida, e eles poderiam abrigar oceanos de água líquida, desde que o núcleo do planeta fosse aquecido e a água estivesse enterrada sob uma camada protetora de gelo.

Um planeta 3,5 vezes o tamanho da Terra, com composição semelhante à Terra e idade mais ou menos parecida, poderia, teoricamente, manter um oceano líquido subglacial. Se ele tiver cerca de 10 vezes mais água do que a Terra ou uma atmosfera muito espessa, só precisaria ter cerca de 0,3 vezes o tamanho da Terra; isso é um pouco maior do que Marte e menor que Vênus.

Assim como a Terra, o planeta Steppenwolf precisaria de um manto para manter o calor geotérmico, sustentando pelo menos um pouco da água na forma líquida. Isso é diferente das forças de maré que mantêm os oceanos do satélite Europa líquidos, de modo que o planeta poderia existir sozinho, sem estrelas ou planetas vizinhos para mantê-lo aquecido.

Há um monte de fatores desconhecidos, incluindo as funções de convecção e condução em transferência de calor. Porém, a teoria continua sendo interessante: esse tipo de planeta poderia ser uma maneira de espalhar a vida por todo o universo. Os cientistas ressaltam que, se eles cruzarem nossa vizinhança, seremos capazes de vê-los através de telescópios poderosos. Quem sabe esse é um bom começo.


Fontes e Créditos: Hypescience
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Cientistas afirmam que o sol “rouba” os cometas de outras estrelas

01-12-2011


Segundo uma nova pesquisa, o sol pode ser um ladrão cósmico que rouba a maioria de seus cometas de outras estrelas.

As novas simulações de computador sugerem que bilhões de cometas que cruzam o sistema solar (a maioria deles) se originaram longe da nossa “vizinhança”, mas acabaram agarrados e atraídos pela gravidade do nosso sol mais tarde.

Esse cenário vai contra o modelo de longa data da evolução dos cometas, que afirma que a maioria dos cometas locais vem de uma mesma região, onde o sol e os planetas se formaram. Essa região, conhecida como a Nuvem de Oort, circunda o sistema solar e se estende muito além de Plutão.

Segundo os pesquisadores, no entanto, o modelo padrão não consegue explicar ou chegar ao número de cometas que realmente existem. Cometas são pequenos corpos gelados que se inflamam conforme se aproximam do sol, e a radiação solar vaporiza seu gelo para criar uma cauda brilhante.

A distância da Nuvem de Oort da Terra faz com que seja difícil de observar, muito menos fixar, o número exato de cometas que contém. A quantidade de cometas que existem lá é inferida a partir da observação dos cometas que se acendem ao passar perto do sol.

Mas, com base nesses dados, parece haver em torno de 400.000 milhões de cometas pairando além de Plutão. Em comparação, o modelo convencional prevê apenas 6.000 milhões. Isso é uma enorme discrepância, demasiado grande para ser explicada por erros nas estimativas. Segundo os pesquisadores, só pode haver algo de errado com o modelo em si.
O novo modelo diz que os cometas são resíduos da formação planetária do nosso próprio sistema solar e que nossos planetas, gravitacionalmente, os “chutaram” a enormes distâncias, povoando a Nuvem. Esse processo provavelmente ocorreu também em torno de outras estrelas, e cada uma deu origem à sua própria nuvem de detritos de cometa.

Mas as estrelas podem não ter “segurado” suas nuvens de cometas iniciais. Como muitas outras estrelas, o sol nasceu de um agrupamento de estrelas que se desintegrou ao longo do tempo. Esses aglomerados, normalmente contendo entre dez e mil estrelas atoladas em um espaço minúsculo, têm um raio médio não muito diferente da atual Nuvem de Oort. A proximidade das estrelas dentro desses grupos poderia ter permitido que elas “roubassem” os cometas incipientes das outras.

Segundo os cientistas, uma estrela não precisa ser a maior para ser a ladra mais bem-sucedida. Se um cometa passou longe o suficiente da sua estrela-mãe e perto o suficiente do sol, por exemplo, a gravidade do sol poderia prendê-lo mesmo que a estrela fosse significativamente mais maciça.

Os pesquisadores lembram que as órbitas dos cometas de longo período parecem apoiar a conclusão do novo modelo. Suas órbitas altamente oblongas os levam para longe nas profundezas do espaço. Então, eles não poderiam ter nascido em órbita ao redor do sol, eles tiveram que se formar perto de outras estrelas e, em seguida, serem “sequestrados” por aqui.

Os cometas são geralmente considerados excelentes fotos dos primórdios do sistema solar, porque passam grande parte de suas vidas envoltos em gelo. Mas, se alguns desses cometas vêm de fora do nosso sistema solar, então eles podem falar algo sobre suas estrelas-mãe também.

Os pesquisadores querem estudar as órbitas dos cometas e colocar a sua química no contexto de onde e em torno de quais estrelas eles se formaram.

Créditos: Hypescience
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29.11.11

Lista de planetas com mais chance de ter vida

29-11-2011



Cientistas formaram uma lista de luas e planetas com mais tendência a abrigar vida extraterrestre. Entre os mais habitáveis está a lua de Saturno, Titã, e o exoplaneta (que orbita outro sistema, que não o solar) Gliese 581g, que está a 20,5 anos-luz de distância, na constelação de Libra. No estudo, os autores propuseram dois índices diferentes: um de similaridade com a Terra e outro de planeta habitável. “A primeira questão é se existem condições como as da Terra, já que sabemos por experiência que elas podem abrigar vida”, comenta o membro do grupo, Dirk Schulze-Makucj, da Universidade Estadual de Washington. “A segunda é se os planetas têm condições que sugerem a possiblidade de outras formas de vida, conhecidas ou não”.

Para a primeira condição, são considerados fatores como tamanho, densidade e distância da estrela pai. A segunda é diferente: se a superfície é rochosa ou gasosa, e se possui um campo atmosférico ou magnético. Também se leva em conta a energia disponível para qualquer organismo, como luz de uma estrela pai ou interações gravitacionais com outros objetos, que podem aquecer um planeta ou lua internamente. E finalmente, o segundo critério também analisa a química – como os compostos orgânicos presentes – e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.

O valor máximo estipulado para a similaridade com a Terra foi de 1. O maior valor atingido fora do nosso sistema solar foi o de Gliese 581g (que tem a existência colocada em dúvida por alguns astrônomos), com 0,89, e outro exoplaneta orbitando a mesma estrela, o Gliese 581d, com 0,74. O sistema Gliese 581 tem sido estudado por astrônomos e contém quatro – possivelmente cinco – planetas orbitando uma estrela vermelha anã. O HD 69830d, um exoplaneta do tamanho de Netuno, que orbita uma estrela diferente na constelação de Puppis, também conseguiu uma boa avaliação (0,6).

Pensa-se que ele está na Zona Cachinhos Dourados, uma região ao redor da estrela pai onde as temperaturas superficiais não são nem quentes nem frias para a vida. Em nosso sistema solar, a maior graduação ficou com Marte (0,7) e Mercúrio (0,6). Para a segunda questão, da habitabilidade, os resultados foram diferentes. O melhor por aqui foi a lua de Saturno, Titã, que conseguiu 0,64, seguida de Marte (0,59) e a lua de Júpiter, Europa (0,47), que se imagina conter água abaixo da superfície. No campo dos exoplanetas, os melhores foram novamente Gliese 581g (0,49) e Gliese 581d (0,43).

Nos últimos anos, a busca por planetas habitáveis fora do nosso sistema solar tem subido muitos degraus. O telescópio Kepler, da NASA, lançado em 2009, já encontrou mais de 1.000 candidatos. Telescópios futuros talvez consigam detectar os chamados “marcadores de vida” na luz emitida pelos planetas, como a clorofila, o pigmento presente nos vegetais.


Lista “Similaridade com a Terra”
Terra – 1,00:
Gliese 581g – 0,89: Gliese 581d – 0,74: Gliese 581c – 0,70:Marte - 0,70: Mercúrio – 0,60: HD 69830 d – 0,60:
55 Cnc c – 0,56:
Lua – 0,56:
Gliese 581e – 0,53:

Lista “Habitalidade”
Titã – 0,64:
Marte – 0,59: Europa – 0,49:Gliese 581g – 0,45: Gliese 581d – 0,43: Gliese 581c – 0,41: Júpiter – 0,37: Saturno – 0,37:Vênus – 0,37:
Encélado – 0,35:

Fontes e Créditos: Hypescience
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28.11.11

Paradoxo: Sol mais brilhante faz com que o oceano fique mais frio

28-11-2011


Segundo um novo estudo, aumentar o brilho do Sol pode, paradoxalmente, levar a temperaturas mais frias na Terra.

O impacto do Sol sobre o clima da Terra é assunto para debates há anos. Por exemplo, o chamado Mínimo de Maunder, quando poucas manchas solares extraordinárias foram vistas entre 1645 e 1715, parcialmente coincidiu com a Pequena Idade do Gelo da Europa e da América do Norte, o que levou cientistas a questionarem se o sol era a causa dessa mudança climática, bem como se ele é responsável pela atual mudança que o mundo está passando.

Para saber mais sobre os efeitos que as alterações do brilho solar podem ter sobre o clima, pesquisadores analisaram sedimentos de aproximadamente 15 metros de comprimento, a 530 metros abaixo da superfície do mar em Baixa Califórnia do Sul, no México.

Os cientistas se concentraram em um plâncton da espécie Globigerina bulloides. Ao analisar os níveis de magnésio nas conchas destes organismos, que aumentam conforme as temperaturas sobem, os pesquisadores puderam reconstruir as temperaturas de superfície do Pacífico tropical desde o Holoceno, época de aproximadamente 12 mil anos atrás, até os dias atuais.

Para deduzir os níveis de radiação solar durante esse tempo, os pesquisadores observaram os níveis de carbono-14 em anéis de árvore e berílio-10 no gelo polar. Raios cósmicos do sistema solar teriam gerado esses isótopos (variedades de um elemento que tem um número diferente de nêutrons).

Quando a radiação solar é elevada, reforça o campo magnético interplanetário, que protege a Terra contra os raios de alta energia, de modo que menos desses isótopos estariam presentes em anéis de árvores e no gelo que se formou numa época em que a radiação solar foi elevada.

Ao comparar a radiação solar e os registros de temperatura, os pesquisadores descobriram que, conforme a atividade solar aumentou no início e meio do Holoceno, a temperatura dos oceanos na região diminuiu em um padrão parecido com os eventos de La Niña, quando o Pacífico equatorial fica com águas mais frias do que o normal. Quando a atividade solar diminuiu, as temperaturas do oceano subiram como ocorre durante o El Niño, evento marcado por águas quentes no Pacífico, ao largo da costa das Américas.

As condições frias como na La Niña podem ter gerado a tendência de um Sol mais brilhante para aquecer a superfície da Terra, enquanto o clima mais quente do estilo El Niño pode ter causado um resfriamento a partir de um sol menos brilhante.

Existem modelos de clima que podem explicar o que pode ter ocorrido. Segundo cientistas, a radiação solar é aparentemente melhor em aquecer a atmosfera sobre o Pacífico Equatorial Oeste do que Leste; há uma maior convergência dos ventos sobre o Equador a oeste, levando a um maior volume de ar para absorver o calor do sol.

Este ar quente aumenta os ventos alísios que sopram do leste para o oeste. Estes, por sua vez, “empurram” as águas superficiais, fazendo com que as águas frias do fundo do oceano venham para cima. O resfriamento resultante do oceano aumenta os ventos ainda mais, agravando esse efeito de resfriamento.

As novas descobertas podem levantar questões sobre as causas das mudanças climáticas atuais. Segundo os pesquisadores, as mudanças recentes no brilho do sol são extremamente pequenas, um décimo de 1%. Além disso, a quantidade de mudanças na radiação pouco importa em comparação com os gases de efeito estufa, que causam muito mais mudanças climáticas.

Outra questão é se os gases de efeito estufa poderiam levar a mais La Niñas, assim como um sol brilhante. Os pesquisadores não acreditam nisso, porque os gases do efeito estufa afetam os padrões de circulação de maneira bem diferente.

O El Niño e a La Niña são parte de um padrão climático conhecido como Oscilação Sul-El Niño, ou OSEN. O El Niño é extremamente importante para a variabilidade climática de ano para ano; por exemplo, é por isso que o sul da Califórnia pode ter inundações e deslizamentos de terra em um ano, e secas e incêndios florestais no próximo.

Enquanto modelos de computador diferentes geralmente concordam em muitos aspectos das mudanças climáticas, há menos acordo sobre o futuro do OSEN. Os pesquisadores esperam, ao estudar o passado, aprender mais sobre o futuro.


Fontes e Créditos: Hypescience
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Teremos dois sóis em breve?

28-11-2011

Vários sites pela internet divulgaram que a estrela Betelgeuse logo irá virar uma supernova e, em 2012 (provavelmente relacionam este ano devido a grande discussão sobre o fim do mundo), irá brilhar em nosso céu como um segundo Sol.

No entanto, segundo cientistas, isso é completamente infundado.

De acordo com especialistas, a Betelgeuse está, sim, a caminho de se tornar uma supernova e isso deve acontecer logo – mas esse “logo” está em termos astronômicos, e pode acontecer daqui a um milhão de anos.

Ninguém tem certeza de quando a explosão irá acontecer realmente, mas mesmo que estejamos aqui para testemunhar, a supernova não apareceria no céu como um segundo Sol. Ela se aproximaria, no máximo, com o brilho de uma lua crescente.

Segundo os astrônomos, ela seria brilhante e apareceria no céu mesmo durante o dia e, com certeza, assustaria muita gente, mas não seria nem de perto tão brilhante quanto nosso Sol.
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26.11.11

MSL "Curiosity" a caminho de Marte

26-11-2011

A ULA (United Launch Alliance) levou a cabo o lançamento do Mars Science Laboratory, um rover batizado de Curiosity, que irá ajudar a desvendar os segredos de Marte. O lançamento teve lugar às 15:02:00, 237UTC do dia 26 de Novembro de 2011 e foi levado a cabo pelo foguetão Atlas-V/541 (AV-028) desde o Complexo de Lançamento SLC-41 do Cabo Canaveral, Flórida. A separação entre o Curiosity e o estágio Centaur ocorreu às 1546UTC. O objetivo da missão é o de determinar se a área da cratera Gale tem alguma evidência de ambientes habitáveis passados ou atuais. Estes estudos serão parte de um exame mais alargado dos processos passados e atuais na atmosfera de Marte e na sua superfície. As pesquisas irão utilizar 10 instrumentos transportados pelo rover e que irá suportar a sua utilização ao proporcionar a mobilidade, capacidades de aquisição de amostras, fornecimento de energia e comunicações. A massa total no lançamento foi de 3.893 kg, dos quais 899 kg correspondem ao Curiosity, 2.401 kg correspondem ao sistema de entrada, descida e aterragem (escudo aerodinâmico e estágio de descida abastecido), e 539 kg correspondem ao estágio de cruzeiro abastecido.


Cientistas preparando a curiosity para o lançamentoO Curiosity transporta uma variada carga científica num total de 10 instrumentos (70 kg), sendo o Alpha Particle X-ray Spectrometer, a Chemistry and Camera, a Chemistry and Mineralogy, o Dynamic Albedo of Neutrons, o Mars Descent Imager, o Mars Hand Lens Imager, a Mast Camera, o Radiation Assessment Detector, a Rover Environmental Monitoring Station, e o Sample Analysis at Mars. Para o fornecimento de energia o Curiosity transporta um gerador termonuclear de radio-isótopos e baterias de íons de lítio.


Ilustração simulando a curiosity no solo de Marte

Se tudo correr bem, o Curiosity irá atingir o planeta vermelho entre as 0500UTC e as 0530UTC do dia 6 de Agosto de 2012, descendo a 4,5º latitude Sul e 137,4º longitude Este no interior da cratera Gale. A sua missão primária terá uma duração de 98 semanas (um ano marciano).


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