26.9.12

Cometa recém-descoberto poderá ser visível até durante o dia

26-09-2012

Nem bem as notícias sobre a descoberta de um novo cometa começaram a circular, astrônomos e astrofotógrafos de todo o mundo já começaram a se mobilizar. E não é para menos. De acordo com as observações iniciais o novo objeto tem potencial suficiente para ser um dos cometas mais brilhantes de todos os tempos. Batizado como C/2012 S1 (ISON) o novo cometa foi inicialmente observado pelos observatórios de Monte Lemmon e Panstarrs, nos EUA, entre 28 de dezembro de 2011 e 28 de janeiro de 2012, e teve sua órbita calculada com precisão a partir de observações feitas pelo astrônomo russo Artyom Novichonok e pelo seu colega Vitali Nevski, da Bielorússia, a quem cabem os créditos pela descoberta. Para calcular a órbita do novo cometa, a dupla de astrônomos utilizou imagens registradas pelo telescópio robótico de 400 milímetros pertencente à rede ISON (International Scientific Optical Network) instalado próximo à cidade de Kislovodsk, na Rússia. C/2012 S1 (ISON) é um cometa não-periódico (o "C" inicial de seu nome indica isso). Isso significa que é um objeto que foi visto apenas uma vez, com órbita quase parabólica e perído de retorno ao Sistema Solar de milhares de anos, caso retorne. As primeiras estimativas mostram que o cometa atingirá o periélio ao final de novembro de 2013, quando se aproximará a apenas 1.8 milhões de km do Sol (0.012 UA). Após isso, C/2012 S1 (ISON) se aproximará da Terra até chegar a 60 milhões de km de distância. De acordo com cálculos orbitais atuais, a magnitude do cometa deverá se tornar negativa a partir de novembro de 2013 e até mesmo atingir valores próximos ou inferiores à magnitude do planeta Vênus, tornando um dos cometas mais brilhantes dos últimos tempos. Imagens feitas pela equipe de astrônomos do Observatório Remanazacco, na Itália, através de telescópio robótico instalado no Novo México mostram um pequeno objeto bastante difuso, com uma coma de cerca de 5 segundos de arco. Baseados em dados observacionais, Giovanni Sostero, Ernesto Guido, Nick Howes e Luca Donato estimaram que a magnitude do cometa possa chegar a valores inferiores a -7, concordando com modelos do MPC (Minnor Planet Center) que projetam magnitudes próximas a -15. Esses valores são tão brilhantes que se forem confirmados pode indicar um cometa visível até mesmo durante o dia, mas ainda é cedo para tanta comemoração.

Créditos: Apolo 11
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Hubble registra imagem mais distante já feita do universo

26-09-2012

A Nasa divulgou nesta terça-feira um retrato "melhorado" da vista mais distante do universo. Chamada de eXtreme Deep Field (campo extremamente profundo, ou XDF, na sigla original), a imagem é uma combinação de fotos tiradas pelo telescópio Hubble nos últimos 10 anos e faz refência à Ultra Deep Field, outra imagem que mostrava os confins do universo. A nova imagem contém cerca de 5,5 mil galáxias. Galáxias em espiral, de forma semelhante à Via Láctea e Andrômeda aparecem na imagem, assim como as grandes galáxias vermelhas onde a formação de novas estrelas cessou. As vermelhas são restos de colisões entre galáxias e estão em seus anos de declínio. Salpicadas por todo o campo estão galáxias pequenas e distantes, que eram como as "sementes" das quais as atuais formações cresceram. O Hubble apontou para um pequeno pedaço do céu em visitas repetidas, feitas ao longo da última década, por um total de 50 dias, com um tempo total de exposição de 2 milhões de segundos. Mais de 2 mil imagens de um mesmo campo foram tiradas com duas câmeras do telescópio. "A XDF é a imagem mais profunda do céu já obtida e revela as galáxias mais fracas e as mais distantes já vistas", diz Garth Illingworth, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, principal investigador do programa Hubble Ultra Deep Field 2009. Acredita-se que o universo tenha cerca de 13,7 bilhões de anos. A XDF mostra galáxias há 13,2 bilhões de anos. A mais antiga da imagem tinha apenas 450 milhões de anos. Segundo a Nasa, antes do lançamento do telescópio, os astrônomos conseguiam, no máximo e com dificuldade, ver objetos a 7 bilhões de anos-luz. O telescópio James Webb, planejado para ser o sucessor do Hubble, terá uma capacidade ainda maior. A agência afirma que ele será capaz de registrar galáxias quando estavam nos seus primeiros milhões de anos.
Créditos: Terra
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Estudo descobre halo de gás gigante ao redor de nossa galáxia

26-09-2012

Observações do telescópio Chandra - da Nasa (a agência espacial americana) -, do satélite japonês Suzaku e do observatório XMM-Newton - da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) - indicam que a Via Láctea está rodeada por um gigantesco halo de gás quente que teria massa comparável às de todas as estrelas de nossa galáxia somadas. Em comunicado nesta segunda-feira, a Nasa afirma que se o tamanho e a massa do halo forem confirmados, ele poderia explicar o problema dos "bárions desaparecidos". Os bárions mais conhecidos são os prótons e os nêutrons (os elétrons, que também compõem os átomos, fazem parte do grupo dos léptons). Essas partículas compõem mais de 99,9% da massa dos átomos no universo. Observações de galáxias e halos de gás muito distantes (e, portanto, que aparecem ainda jovens para nós) indicam que existiam os bárions nos primórdios do universo representavam uma parcela maior da massa do universo jovem. Ou seja, hoje, cerca de metade dessas partículas está "desaparecida". O novo estudo indica que as partículas desaparecidas podem estar nesse halo. Segundo a pesquisa, o objeto tem oito fontes brilhantes de raios-x a centenas de milhões de anos-luz de distância da Terra. Essas fontes têm temperatura entre cerca de 1 milhão e 2,5 milhão de °C - centenas de vezes mais quente que a superfície do Sol. Os pesquisadores estimam que a massa desse gás é equivalente a 10 bilhões de vezes a do Sol, talvez até 60 bilhões de vezes. Eles acreditam ainda que ele pode ter "algumas centenas de milhares de anos-luz". A densidade é tão baixa que halos parecidos em outras galáxias podem ter escapado do registro dos pesquisadores.
Créditos: Terra
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16.9.12

Nave de 16 toneladas reentra na atmosfera sobre a Nova Zelândia

16-09-2012

A nave de carga japonesa Kounotori 3 reentrou na atmosfera terrestre às 02h27 pelo horário de Brasília de sexta-feira (14 de setembro). De acordo com o a agência espacial japonesa, JAXA, o veículo de 16 toneladas iniciou o processo de ruptura a 120 km de altitude e foi consumida pelo intenso calor quando sobrevoava a costa leste da Nova Zelândia. De acordo com a JAXA, os instrumentos científicos que deveriam coletar dados das dinâmicas envolvidas na reentrada atmosférica desceu em segurança no oceano Pacífico por meio de paraquedas e foram recuperados por barcos japoneses que estavam de prontidão nas imediações do local estimado. A reentrada da Kounotori 3 marca o fim de uma missão de 56 dias no espaço. A nave foi responsável por enviar novas cargas à Estação Espacial Internacional, ISS, e também em recolher uma grande quantidade de material descartado durante os experimentos a bordo da ISS e que foi incinerado na alta atmosfera terrestre durante o período da reentrada controlada.
Créditos: Apolo 11
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Formas de vida extrema podem ser capazes de sobreviver em exoplanetas excêntricos

16-09-2012


Astrônomos descobriram uma verdadeira galeria de exoplanetas estranhos - desde mundos escaldantes com superfícies derretidas até frígidas bolas de gelo. E enquanto a caça continua em busca do elusivo "ponto azul" - um planeta com aproximadamente as mesmas características que a Terra - novas pesquisas revelam que a vida pode realmente ser capaz de sobreviver em alguns dos excêntricos planetas que existem por aí. "Quando falamos de planeta habitável, falamos de um mundo onde a água líquida pode existir," afirma Stephen Kane, cientista do Instituto de Ciências Exoplanetárias da NASA no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, EUA. "Um planeta precisa estar à distância certa da sua estrela - não muito quente nem muito frio." Determinada pelo tamanho e temperatura da estrela, esta faixa de temperatura é normalmente referida como a "zona habitável" em torno de uma estrela. Kane e a sua colega do mesmo instituto, Dawn Gelino, criaram um recurso a que chamaram de "Galeria da Zona Habitável." Calcula o tamanho e distância da zona habitável para cada sistema exoplanetário já descoberto e mostra quais os planetas extrasolares que orbitam nesta zona preciosa. 

O estudo que descreve a pesquisa aparece na revista Astrobiology Journal e pode ser consultado online. Mas nem todos os exoplanetas têm órbitas como a da Terra, que permanece mais ou menos a distâncias constantes do Sol. Uma das revelações inesperadas da caça por planetas foi a de que muitos planetas viajam em órbitas muito elípticas ou excêntricas, que variam muito na distância às suas estrelas. "Planetas como estes podem passar algum tempo, mas não a totalidade na zona habitável," afirma Kane. "Podemos ter um mundo que aquece por períodos breves de tempo, alternados por invernos longos, ou podemos ter breves instantes de condições muito quentes." Embora planetas como estes sejam muito diferentes da Terra, isto não os impede de serem capazes de suportar vida. "Os cientistas já descobriram formas de vida microscópica na Terra que conseguem sobreviver a todo o gênero de condições extremas," afirma Kane. "Alguns organismos podem basicamente diminuir o seu metabolismo até zero de modo a sobreviverem a condições frias e persistentes. Sabemos que outros podem resistir a condições extremas de calor se tiverem uma camada protetora de rocha ou água.

Até já foram feitos estudos na Terra com base em esporos, bactérias e líquenes, que mostram que conseguem sobreviver em ambientes agressivos na Terra e sob as condições extremas do espaço." A pesquisa de Kane e Gelino sugere que as zonas habitáveis em torno das estrelas podem ser maiores do que se pensava, e que os planetas que podem ser hostis para a vida humana podem ser o local perfeito para extremófilos, como líquenes e bactérias, sobreviverem. "A vida evoluiu na Terra num estágio muito inicial de desenvolvimento do planeta, em condições muito mais duras do que as de hoje," afirma Kane.

Kane explica que muitos dos mundos capazes de suportar vida podem até nem ser planetas, mas ao invés luas de planetas gigantes e gasosos como Júpiter no nosso próprio Sistema Solar. "Existem muitos planetas gigantes lá fora, e todos eles podem ter luas, se forem como os planetas gigantes do Sistema Solar," acrescenta Kane. "A lua de um planeta que esteja, ou que passe tempo numa zona habitável, pode ela própria ser habitável." Como exemplo, Kane mencionou Titã, a maior lua de Saturno, que, apesar da sua espessa atmosfera, está demasiado distante do Sol e é demasiado fria para a vida como a conhecemos existir à sua superfície. "Se movêssemos Titã para mais perto do Sol, teria muito mais vapor de água e condições muito mais favoráveis para a vida." Kane é rápido a apontar que existem limites para o que os cientistas podem determinar atualmente acerca da habitabilidade de exoplanetas já descobertos. "É difícil conhecer realmente um planeta quando não possuímos conhecimento sobre a sua atmosfera," realça.

Por exemplo, tanto a Terra como Vênus têm um "efeito estufa" atmosférico - mas o efeito de fuga em Vénus torna-o no lugar mais quente do Sistema Solar. "Sem análogos no nosso próprio Sistema Solar, é difícil saber exatamente como seria uma lua habitável ou um planeta com uma órbita excêntrica." Ainda assim, a pesquisa sugere que a habitabilidade pode existir sob muitas formas na Galáxia - e não apenas em planetas parecidos com o nosso. 

Kane e Gelino trabalham afincadamente para determinar quais os planetas extrasolares já descobertos que podem ser candidatos à vida extremófila ou a terem luas habitáveis. "Existem muitos planetas excêntricos e gigantes gasosos," diz Kane. "Podemos encontrar algumas surpresas por aí, à medida que começamos a determinar exatamente o que consideramos habitável."


Fontes e Créditos: Astronomia On-line
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13.9.12

“100 Year Starship” planeja viagens para as estrelas em até 100 anos

13-09-2012

No dia 13 de setembro de 2012, a cidade de Houston, Texas (EUA), vai sediar um simpósio para discutir uma idéia que tem sido chamada de “muito grande”: desenvolver em 100 anos a tecnologia necessária para viagens interestelares. A idéia de construir naves para viagens interestelares não é nova, e alguns apontam até que é impossível, já que a quantidade de combustível necessária é imensa, e, portanto, construir uma nave destas consumiria todos os recursos da Terra durante muito tempo. Mas os idealizadores do 100 Year Starship, ou 100YSS, acreditam que, se durante 100 anos nos dedicarmos a pesquisar e desenvolver a tecnologia necessária, poderemos ter tudo que precisamos para nos lançarmos no espaço em direção a outras estrelas logo em seguida. O projeto conta com o apoio do ex-presidente americano Bill Clinton, que declarou em um discurso que “este importante esforço ajuda a avançar o conhecimento e tecnologias necessárias para explorar o espaço, ao mesmo tempo que gera as ferramentas necessárias para melhorar nossa qualidade de vida na Terra”. Liderando o projeto, está a ex-astronauta Mae Carol Jemison. Ela já recebeu uma ajuda de custo no valor de meio milhão de dólares da DARPA, agência de defesa americana, para apresentar um estudo de viabilidade do projeto de viagens espaciais. O projeto apresentado por Jemison foi o vencedor em um simpósio semelhante que aconteceu em 2010. Jemison, que além de física é também engenheira, deixou a Nasa em 1993, depois de servir por seis anos como especialista em ciência no ônibus espacial Endeavour, sendo a primeira mulher negra astronauta. Depois de sair da Nasa, ela envolveu-se em educação e divulgação e desenvolvimento de tecnologia. Também serviu nas Forças de Paz em Serra Leoa e Libéria, é uma dançarina profissional, e fala russo, swahili e japonês, além de inglês. A organização de Jemison, a Fundação Dorothy Jemison pela Excelência, já era parceira no projeto com a empresa sem fins lucrativos Icarus Interstellar e um grupo chamado Foundation for Enterprise Development. Falando assim, parece que é coisa fácil e simples: apenas uma questão de juntar o dinheiro e o material e começar a construção. Mas uma viagem para outra estrela é um empreendimento imenso, principalmente por causa da distância enorme que nos separa das estrelas. “Proxima Centauri”, a estrela mais próxima do Sol, encontra-se a meros 4,2 anos-luz, ou cerca de 40 trilhões de quilômetros. A viagem é muito longa, e uma das idéias é mandar naves multigeração para o espaço. Ou seja, os astronautas que partirem vão certamente morrer antes de chegar ao seu destino, mas seus netos ou bisnetos, que serão treinados como engenheiros, cientistas, astronautas e colonizadores, terão uma chance de chegar à estrela. Durante todo o tempo da viagem, a nave toda terá que se virar com energia, alimento, manter o ambiente, cuidar dos doentes e dos velhos, providenciar atividades, desenvolver nova tecnologia, avançar a ciência, manter o moral, etc. Para isto, o projeto 100YSS precisa criar uma forma revolucionária de geração de energia, sistemas de armazenamento e controle, sistemas avançados de propulsão, avanços radicais em sistemas de suporte de vida fechados, e uma melhor compreensão no desenvolvimento, saúde, comportamento e treinamento humanos, além de avanços em robótica, automação, sistemas inteligentes e técnicas industriais. No fundo, este projeto, que não tem o objetivo de construir uma espaçonave, mas fomentar o desenvolvimento dos recursos necessários para tanto, tem potencial para revolucionar e provocar os primeiros esforços de colonização na Lua e em Marte.
Créditos: Hypescience
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2.9.12

Curiosity mostra evidências do antigo oceano marciano em enorme foto clicável

02-09-2012

Gigapan é um nome apropriado para um site que hospeda panoramas. Desta vez, temos um panorama literalmente do outro mundo: o Monte Sharp, em Marte. O panorama foi feito com fotos tiradas pela Mast Camera de 34mm do robô Curiosity. Mais precisamente, 130 fotos feitas em 8 de agosto e mais 10 fotos do dia 19 de agosto. O resultado final é um panorama com 29.000×7.000 pixels (203 MPixel). Uma versão da foto teve as cores alteradas para mostrar como a paisagem pareceria se as condições de luz fossem as da Terra, o que nos ajuda a analisar o terreno. Phil Plait, o blogueiro do BadAstronomy, comenta que a paisagem realmente se parece com uma paisagem terrestre que ele viu no estado de Utah (EUA), e que isto não é coincidência, pois os dois terrenos surgiram da mesma forma: “O processo geológico que formou estas regiões é similar. Em algum momento do passado, ela foi cheia de água, e examinado a formação de camadas, isto aconteceu muitas, muitas vezes. Os sedimentos se acumularam e depois foram desgastados, formando esta bela rocha sedimentar”. Ele acrescentou também uma imagem com vários pontos da paisagem destacados e com sua distância à Curiosity marcada. A foto marca não só o destino, mas um caminho interessantíssimo, que vai revelar como o terreno interagiu com a água, e que tipo de água era (provavelmente bastante salgada).
Créditos: Hypescience
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Cientistas afirmam que existem dúvidas sobre a formação da Lua e estudam novas explicações

02-09-2012

Uma nova reconstrução fornece pistas aos cientistas sobre como a Lua se formou. Acredita-se que nosso satélite natural é resultado de uma colisão que ocorreu há 4,5 bilhões de anos entre a Terra e um objeto cósmico do tamanho de Marte, conhecido como Theia, em uma velocidade de 40 mil km/h. No entanto, nas últimas décadas, os astrônomos dizem que grandes problemas surgem quando esta teoria é observada em simulações, chamando as dúvidas de “paradoxo lunar”. A Lua parece ser feita de um material que não seria esperado se a teoria da colisão estiver correta. No entanto, existem semelhanças notáveis entre os materiais encontrados na Terra e na Lua. Na verdade, os elementos encontrados na Lua mostram propriedades isotópicas idênticas aos encontrados em nosso planeta. É extremamente improvável que o objeto chamado Theia e a Terra tivessem composições idênticas, o que torna a questão um pouco “estranha”. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Berna, Suíça, fez avanços significativos na história da formação lunar, sugerindo respostas eficazes para as dúvidas. “Nosso modelo considera os parâmetros de novos impactos que nunca foram testados antes”, disse o principal autor da pesquisa, Andreas Reufer, em entrevista ao britânico DailyMail. “Além das implicações do sistema Terra-Lua em si, se a velocidade do impacto for considerada como maior do que a atual teoria, isso abre novas possibilidades para a origem da Lua”, salientou. Embora os modelos propostos não representem uma combinação perfeita para responder as limitações do modelo de colisão, os pesquisadores acham que estão próximos de desvendar por completo o mistério sobre os verdadeiros mecanismos que formou a Lua.
Créditos: Jornal Ciência
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