28.8.12
Neil Armstrong, 1º homem a pisar na Lua, morre aos 82 anos
28-08-2012
O ex-astronauta americano Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na
Lua, morreu aos 82 anos, segundo reportagens na mídia dos Estados Unidos
neste sábado. Armstrong tinha sido submetido a uma cirurgia no coração
no começo deste mês para desobstruir artérias. Como comandante da missão
Apollo 11, Armstrong se tornou o primeiro ser humano a pisar na Lua em
20 de julho de 1969. Em nota, a família afirmou que Armstrong morreu
devido a complicações cardiovasculares, mas não revelou o local onde ele
estava. Os familiares o descrevem como um carinhoso marido, pai, avô,
irmão e amigo, além de "um relutante herói americano que sempre
acreditou que estava fazendo o seu trabalho." Armstrong descobriu
durante exames em um hospital que quatro artérias coronárias estavam
entupidas e teve que passar por uma cirurgia de emergência no início de
agosto. O ex-astronauta vivia em Cincinnati, onde fica o hospital no
qual fez os exames e foi operado. À TV NBC, Gene Cerman (que esteve na
Lua na Apollo 17) relatava uma conversa que teve à época com Carol
Armstrong (mulher de Neil) e ela afirmou que ele se recupera bem após o
procedimento. O astronauta tinha uma vida recatada. Sua última aparição
pública foi no Congresso, em novembro do ano passado, quando defendeu a
Nasa - a agência espacial americana - dos cortes no orçamento e recebeu
uma medalha dos parlamentares. Armstrong nasceu em Wapakoneta, no Estado
americano de Ohio, em 1930. Ele foi um apaixonado pela aviação e deixou
a universidade em 1950 para lutar na Guerra da Coréia. Na luta,
participou de 78 combates aéreos. Após o conflito, começou a trabalhar
como piloto de teste, levando a aeronave X-15 - um misto de avião e
foguete - ao limite com o espaço. Foi um dos primeiros astronautas civis
e participou do programa Gemini, da Nasa. Em uma missão, uma falha no
equipamento quase fez com que a nave se perdesse no espaço. Armstrong,
conhecido por sua calma e frieza em momentos de crise, usou um sistema
reserva para parar a nave (que girava sem controle) e fazer um pouso de
emergência no Pacífico. Mas foi o programa Apollo que eternizou o nome
deste americano. Atrás dos soviéticos na corrida espacial (que já tinham
mandado o primeiro satélite artificial e o primeiro homem ao espaço), o
então presidente americano John F. Kennedy prometeu, em 1962, que até o
fim da década iria mandar alguém para a Lua. A preparação incluiu o
treinamento para aprender a controlar o módulo lunar. Foi outro momento
em que ele esteve próximo da morte. O astronauta teve que ejetar durante
um vôo para não morrer na queda do equipamento. Em 16 de julho de 1969,
Armstrong deixava a Terra a bordo de um gigantesco foguete Saturn V (o
maior já construído pelo ser humano) ao lado dos também americanos Buzz
Aldrin e Mike Collins. No dia 20 do mesmo mês, Armstrong anuciava: "A
águia pousou". Pouco depois, pisava no nosso satélite natural ao lado de
Aldrin. Collins ficou em um módulo em órbita. Após a Apollo 11 e todas
as honrarias que recebeu pelo feito, Armstrong dificilmente apareceu em
público. Ele deixou a Nasa e foi para a Universidade de Cincinnati e
depois trabalhou em empresas particulares. O homem reservado
decepcionava muitos fãs ao frequentemente negar autógrafos e também aos
jornalistas que pediam entrevistas. "Não quero ser um monumento
vivo." "No meu ponto de vista, uma grande conquista da Apollo foi a
demonstração de que a humanidade não está presa para sempre no seu
planeta", disse Armstrong em uma rara aparição.
Créditos: Terra
22.8.12
14 bilhões de anos do universo em 78 segundos
22-08-2012
A simulação foi criada através de um supercomputador de 1.024 núcleos. Desenvolvido por cientistas do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian e do Instituto de Estudos Teóricos de Heidelberg, o simulador foi batizado de Arepo. Ele é mais desenvolvido do que modelos anteriores porque tem a capacidade de produzir espirais realistas. Os cientistas utilizaram um novo método de cálculo que mostra com precisão como foi o passado do universo. Para chegar ao resultado final, foi considerado tudo o que compõe o cosmo, incluindo movimentos de gás, estrelas, matéria escura e energia escura. O vídeo é curto, mas o trabalho foi complexo: foram meses de processamento de imagem. Um computador comum demoraria séculos para conseguir processar essa simulação.
A simulação foi criada através de um supercomputador de 1.024 núcleos. Desenvolvido por cientistas do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian e do Instituto de Estudos Teóricos de Heidelberg, o simulador foi batizado de Arepo. Ele é mais desenvolvido do que modelos anteriores porque tem a capacidade de produzir espirais realistas. Os cientistas utilizaram um novo método de cálculo que mostra com precisão como foi o passado do universo. Para chegar ao resultado final, foi considerado tudo o que compõe o cosmo, incluindo movimentos de gás, estrelas, matéria escura e energia escura. O vídeo é curto, mas o trabalho foi complexo: foram meses de processamento de imagem. Um computador comum demoraria séculos para conseguir processar essa simulação.
Créditos: Hypescience
Prestes a deixar o Sistema Solar, Voyager 1 e 2 chegam aos 35 anos
22-08-2012
As sondas gêmeas mais famosas (e talvez as mais importantes) da
conquista espacial chegam aos 35 anos - pelo menos a mais velha delas.
No final dos anos 70, a Voyager 2 e, depois, a 1 deixavam a Terra rumo à
próxima estrela no caminho. Lançadas para aproveitar uma conjuntura de
planetas para fazer um impulso gravitacional, as duas registraram pela
primeira vez de perto muitos planetas e descobriram diversas luas pelo
caminho. A missão ficou tão famosa que acabou no cinema e suas imagens
históricas inspiraram um dos mais famosos astrônomos - Carl Sagan. Hoje,
as duas estão no limite do Sistema Solar e ainda mandam dados para a
Nasa. A potência de suas baterias nucleares deve manter a missão (hoje
chamada pela Nasa de interplanetária) viva por mais alguns anos. Mas,
mesmo depois de não ter mais energia para falar com a mãe Terra, as
irmãs Voyager já escreveram seu nome na eternidade.
Créditos: Terra
20.8.12
Raio laser vaporizará rochas a 7 metros de distância
20-08-2012
Um dos mais importantes instrumentos a bordo do jipe-robô Curiosity é a
ChemCam, um verdadeiro laboratório geoquímico capaz de vaporizar rochas a
7 metros de distância com auxílio de um canhão laser. Esse feixe de luz
é tão concentrado que sua energia equivale a 1 milhão de lâmpadas
focalizadas na cabeça de um alfinete. ChemCam significa Chemistry and
Camera Instrument e combina dois dispositivos em um único equipamento. O
primeiro é o LIBS (Laser-Induced Breakdown Spectrometer), um sistema
laser de alta potência acoplado a um telescópio e um espectrômetro. O
segundo é a câmera remota RMI (Remote Micro Imager). O propósito do LIBS
é analisar as rochas e o solo marciano, enquanto o RMI tem a função de
fornecer aos cientistas as imagens de alta-resolução das amostras
observadas pelo LIBS. Quando em funcionamento, uma área previamente
escolhida pelos pesquisadores é focalizada pelo instrumento e então
recebe uma série de pulsos de laser de altíssima intensidade, que pode
atingir até 10 megawatts por milímetro quadrado. Esses pulsos não podem
ser vistos pelo olho humano e são emitidos no comprimento de onda de
1.067 mícrons, no espectro do infravermelho. Sob intenso bombardeio
energético os átomos do material analisado são excitados e emitem luz.
Esses pulsos luminosos são captados pelo telescópio do instrumento e
enviados para dentro do jipe-robô Curiosity onde são analisados pelo
espectroscópio. Como cada elemento químico emite luz de comprimento de
onda diferente quando aquecido, a composição química da rocha pode então
ser determinada. Como exemplo, o cobre produz luz verde, o alumínio cor
azul, o sódio amarelo, o lítio vermelho, etc. Ao realizar uma missão a
Marte, o tempo é altamente precioso e usa-lo com eficiência é uma
necessidade. Na era dos robôs Spirit e Opportunity eram necessários de
dois a três dias para determinar a composição de uma rocha, já que o
material precisava ser colhido e colocado dentro dos robôs para serem
analisados. Agora, com a nova tecnologia laser não há necessidade de
contato físico com a rocha, que pode estar até 7 metros de distância do
instrumento. De acordo com a equipe da ChemCam será possível realizar
cerca de uma dúzia de análises por dia, o que sem dúvida é um grande
avanço para conhecer um pouco mais sobre a composição do planeta
Vermelho.
Fonte: Apolo 11
Ônibus espaciais ficam frente a frente antes de irem para museus
20-08-2012
Os ônibus espaciais Atlantis e Endeavour foram colocados frente a frente
durante uma manobra no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nos Estados
Unidos. O Atlantis, última nave espacial americana a voar, foi levado a
um hangar onde será preparado para ser transformado em uma peça de
museu segura para turistas. O Endeavour saiu desse hangar e agora
aguarda para ser levado até o outro lado do país, a Los Angeles, na
Califórnia, onde será parte do acervo do Centro de Ciências da
Califórnia. O terceiro ônibus espacial da Nasa, o Discovery, já está em
exibição em um hangar do Museu Smithsonian na capital do país, em
Washingon. O protótipo Enterprise pode ser visto em Nova York, no Museu
Intrepid. Quando ficar pronto, o Atlantis será exibido no próprio Centro
Espacial Kennedy. Os EUA aposentaram a frota de ônibus espaciais em
2011.
Fonte: G1
Curiosity registra temperaturas superiores a 0ºC em Marte
20-08-2012
A temperatura na cratera marciana Gale, local onde a Curiosity pousou
que tem uma paisagem "parecida com a do Arizona", superou 0ºC, informou
esta sexta-feira o chefe da missão. John Grotzinger, chefe científico da
missão no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena
(Califórnia), comemorou que os cientistas tenham novamente, graças à
sonda, uma estação meteorológica em Marte. "Posso dizer que a
temperatura máxima de ontem na superfície de Marte perto do robô foi
superior a 0ºC, disse Grotzinger em entrevista coletiva, afirmando que a
medição exata era de "276 Kelvin", ou 2,85°C. "Esta é uma referência
muito importante para a ciência, pois a última estação meteorológica de
longa duração em Marte remonta exatamente a 30 anos, quando a sonda
Viking 1 deixou de se comunicar com a Terra em 1982", disse. Grotzinger
também apresentou novas fotos, em uma das quais se podem ver claramente
as diferentes camadas de rochas das colinas, cor de argila aos pés do
Monte Sharp, que o robô deve subir durante seus dois anos de missão. "A
borda da cratera (Gale) se parece um pouco com o deserto de Mojave (na
Califórnia) e agora o que vêem é semelhante à região de Four Corners
(cruz formada pelas quatro esquinas dos estados de Colorado, Arizona,
Utah e Novo México), ou de Sedona, no Arizona, onde essas colinas e
mesetas também são vistas", disse o cientista. "Deve haver minerais
hidratados em todas estas camadas", acrescentou. Os cientistas acreditam
que a área da cratera Gale tinha água no passado e as antigas formações
geológicas do Monte Sharp podem ter conservado vestígios da vida
passada.
Créditos: Terra Ciência
11.8.12
Traços do pouso
11-08-2012
O mosaico acima mostra parte do lado esquerdo do veículo robô Curiosity e
duas marcas deixadas no solo marciano pelos foguetes do módulo de
descida do veículo. A imagem acima na verdade, é um mosaico que para ser
construído usou imagens obtidas pelas câmeras de navegação do veículo
no dia 7 de Agosto de 2012. O anel da cratera Gale, é a banda mais clara
que aparece cruzando o horizonte. A traseira do robô está à esquerda.
As marcas deixadas pelos foguetes do módulo de descida podem ser vistas
no meio da imagem. No deck superior do veículo, é possível ver uma série
de fragmentos de rochas menores e de poeira, que foram levantados pelos
retrofoguetes do módulo de descida.
Créditos: NASA
Afinal de contas, por que Marte é vermelho, mesmo?
11-08-2012
Agora que a nave Curiosity conseguiu pousar com segurança em Marte,
podemos esperar uma inundação de fotos avermelhadas. Mas por que mesmo o
planeta vermelho é vermelho? A resposta mais simples e óbvia é que
Marte é vermelho por que o regolito, ou a poeira que cobre o planeta, é
rica em óxido de ferro, ou ferro “oxidado”, o mesmo elemento que também
dá a cor avermelhada ao sangue. Mas esta resposta levanta outras três:
por que Marte é rico em ferro? Por que este ferro está oxidado? E por
que o ferro oxidado tem esta coloração avermelhada? Tudo começou 4,5
bilhões de anos atrás, quando o nosso sistema solar ainda estava em
formação. Cada planeta recebeu sua dose de poeira ferrosa. Na Terra, a
maior parte do ferro acabou afundando quando o planeta estava mais
líquido, e formou o núcleo que é hoje responsável pelo nosso forte campo
magnético. Já em Marte a coisa é diferente. O planeta é menor, e talvez
a gravidade menor seja responsável pelo ferro não afundar tão
rapidamente. O núcleo formado é pequeno, e o resto do planeta é rico em
ferro. Isso explicaria a riqueza de ferro, mas por que a cor vermelha?
Originalmente, o ferro é preto. Mas se ele for exposto a oxigênio
suficiente, ele se torna óxido de ferro III, uma molécula composta de
dois átomos de ferro e três átomos de oxigênio. O que nos leva a mais
uma pergunta: como é que tanto oxigênio combinou-se com ferro, em
Marte? E para esta pergunta ainda não há uma resposta definitiva. De
certo, só sabemos que algum tipo de intemperismo gradualmente oxidou o
ferro em Marte, mas será que foram as chuvas marcianas que oxidaram o
ferro? Ou foi o Sol, quebrando os componentes da atmosfera marciana em
oxidantes como o peróxido de hidrogênio e ozônio, que causou a lenta
oxidação durante os bilhões de anos que se passaram? Ou será que a
teoria sugerida em 2009, que as tempestades marcianas foram quebrando os
grãos de sílica, e expondo sua superfície rica em oxigênio ao contato
com o ferro? Enquanto ninguém souber a resposta certa, a cor avermelhada
de Marte será, de certa forma, um mistério. Seja lá como foi que
aconteceu, a cor avermelhada deve-se, em última análise, ao fato do
óxido absorver os comprimentos de onda azuis e verdes, e refletir os
comprimentos de onda vermelhos. E graças a esta cor sanguínea, visível a
dezenas de milhões de quilômetros de distância, o planeta está ligado
ao nome do deus romano da guerra – Marte. Outras civilizações também
nomearam o planeta pela sua característica mais marcante. Os egípcios o
chamavam de “Her Desher”, ou “o vermelho”, enquanto os astrônomos
chineses antigos chamavam-no de “a estrela de fogo”.
Créditos: Hypescience
É a prova de vida em Marte?
11-08-2012
O robô Curiosity está atualmente pousado em Marte no meio da cratera
Gale e pronto para começar uma pesquisa inédita no Planeta Vermelho. O
Curiosity começará a buscar por assinaturas geológicas de um passado
úmido e que pode ter sido amigável para o desenvolvimento da vida em
Marte. Encontrar evidências sólidas de que grandes volumes de água
existiram em Marte em algum ponto de sua história, será um dos maiores
passos rumo à pesquisa sobre a vida nesse planeta. Mas… será que essas
evidências já não foram encontradas? Alguns cientistas dizem que
sim. Pesquisadores da Universidade de Los Angeles, Califórnia, Tempe,
Arizona e Siena na Itália, publicaram um artigo no Interantional Journal
of Aeronautical and Space Sciences (IJASS), citando resultados dos
trabalhos obtidos com dados da missão Viking da NASA. Os módulos de
pouso gêmeos Viking 1 e Viking 2, foram lançados em Agosto e Setembro de
1975, e pousaram com sucesso no Planeta Vermelho em Julho e Setembro do
ano seguinte. A missão principal da Viking, era pesquisar sobre a vida
em Marte, o que elas fizeram cavando o solo marciano e procurando por
sinais de respiração, um sinal claro da atividade biológica. Uma
trincheira de seis polegadas de profundidade no solo Marciano foi
escavada pela Viking 1 em Fevereiro de 1977. O objetivo era atingir um
pé abaixo da superfície para recolher amostras. Os resultados, embora
promissores, foram inconclusivos. Agora, 35 anos depois, uma equipe de
pesquisadores clama que os módulos de pouso da missão Viking, detectaram
a vida e os dados podem confirmar isso. “Solo ativo exibiu uma emissão
rápida e substancial de gás”, diz o relatório da equipe. “O gás era
provavelmente CO2 e, possivelmente, outros gases
radiocarbonos”. Aplicando uma complexa matemática aos dados da Viking
para a realização de uma análise profunda, os pesquisadores descobriram
que as amostras marcianas se comportaram de forma diferente se
comparados a um grupo de controle não biológico. “A resposta das
amostras de controle, exibiu uma ordem inicial relativamente baixa,
rapidamente se desenvolvendo num ruído aproximadamente aleatório,
enquanto que os experimentos ativos exibiram uma ordem inicial mais alta
com um decaimento lento”, aponta o artigo. “Isso sugere uma resposta
biológica robusta”. Enquanto alguns críticos dessa descoberta clamam que
esse processo de identificar vida não é perfeito, mesmo para amostras
aqui da Terra, os resultados são certamente intrigantes o bastante para
suportar uma investigação maior dos dados recolhidos pela missão Viking e
talvez fazer uma reavaliação sobre as inconclusivas descobertas da
missão.
Créditos: Universe Today
Perseidas abaixo
11-08-2012
Os habitantes do planeta Terra observaram no ano passado, a chuva de
meteoro dos Perseidas, durante uma noite iluminada por uma Lua
brilhante. Mas a impressionante imagem acima foi registrada no dia 13 de
Agosto de 2011, pelo astronauta Ron Garan, a bordo da ISS e olhando
para baixo, em direção a Terra no momento da chuva de meteoros dos
Perseidas. Do ponto de vista do astronauta Garan, que estava a bordo da
ISS, a 380 quilômetros acima da superfície da Terra, o meteoro
pertencente à chuva dos Perseidas, pôde ser visto riscando o campo de
visão para baixo, varrendo os vestígios deixados pela passagem do cometa
Swift-Tuttle sendo aquecido até se incendiar na atmosfera da Terra. Os
grãos brilhantes de poeira do cometa estão viajando a uma velocidade de
60 quilômetros por segundo através de uma atmosfera mais densa a
aproximadamente 100 quilômetros acima da superfície da Terra. Nesse
caso, fotografado acima, o meteoro aparece na parte direita da imagem,
abaixo da curvatura do limbo da Terra e de uma camada esverdeada de ar
brilhante, um pouco abaixo da brilhante estrela Arcturus. Você quer
tentar ver a chuva de meteoros esse ano? Bem você está com sorte, pois
nesse fim de semana quando acontece o máximo dessa chuva, nós teremos
menos interferência da luz da Lua, pois ela estará na sua fase
crescente, nascendo poucas horas antes do Sol nascer.
Créditos: APOD
9.8.12
Novo lar do Curiosity
09-08-2012
Acima, estão as duas primeiras imagens em alta resolução da superfície
de Marte, feitas pelas câmeras de navegação do veículo robô Curiosity,
que estão localizadas na cabeça do veículo ou no mastro. O anel da
cratera Gale pode ser visto à distância além do solo coberto de
pedregulhos. O anel da cratera é bem montanhoso devido à erosão. O solo
visto no meio, mostra escarpas e planícies de baixo relevo. O primeiro
plano da imagem mostra duas zonas distintas de escavação, provavelmente
cavadas pelos foguetes do estágio de descida do veículo robô. Essas
imagens tem uma resoução completa de 1024 x 1024 pixels.
Créditos: NASA
Mais uma foto da cratera Gale
09-08-2012
A imagem acima, foi feita no dia 8 de Agosto de 2012, às 04:05:05 da
manhã, hora de Brasília, pela câmera NAVCAM, esquerda a bordo do veículo
robô Curiosity e mostra o interior da cratera Gale, local de pouso do
veículo e ao fundo pode-se ver parte do Mount Sharp, destino primário da
missão MSL.
Créditos: MSL
Observando o Monte Sharp!
09-08-2012
A imagem acima foi feita pelo veículo robô Curiosity, da NASA, e mostra o
que se localiza na frente do veículo, e que ao mesmo tempo é o
principal objetivo científico da missão, o Mount Sharp. A sombra do
veículo pode ser vista em primeiro plano, e as bandas escuras além do
veículo são as dunas da região. Se erguendo à distância está o pico mais
alto do Mount Sharp, a uma altura aproximada de 3.4 milhas, mais alto
que o Monte Whitney, na Califórnia. A equipe do robô Curiosity, espera
dirigir o veículo até a montanha para investigar suas camadas
inferiores, onde os cientistas já identificaram pistas sobre mudanças
ambientais. A imagem acima foi registrada pela Câmera Hazard-Avoidance
frontal, do Curiosity, em resolução completa pouco tempo depois do seu
pouso no Planeta Vermelho. Essa imagem foi linearizada para remover as
distorções apresentadas nas imagens obtidas com lentes do tipo olho de
peixe.
Créditos: NASA
Uma roda em Marte
09-08-2012
Uma roda presa ao robô Curiosity da NASA, aparece na imagem acima
firmemente presa ao solo marciano, nessa que foi uma das primeiras
imagens enviadas pela missão Mars Science Laboratory, e registrada após o
pouso realizado com sucesso, no dia 6 de Agosto de 2012, às 2:32 da
manhã, hora de Brasília. Observada na parte inferior direita da imagem,
obtida com a câmera olho de peixe e de grande angular Hazard Avoidance, a
roda traseira esquerda do robô tem 50 centímetros de diâmetro. Parte de
um dos cabos da câmera é visível coberto de poeira no canto direito,
enquanto que na parte superior esquerda da imagem é possível ver a fonte
de energia RTG do robô. Observando as rochas de Marte na direção do
Sol, as distantes colinas observadas na parte direita, fazem parte do
anel da Cratera Gale, e estão a aproximadamente 20 km de distância do
local de pouso do veículo robô Curiosity. Imagens de mais alta resolução
e coloridas são esperadas no final dessa semana, quando o mastro do
robô carregando câmeras de alta resolução será erguido e colocado em
funcionamento.
Créditos: APOD
Créditos: APOD
A primeira imagem colorida do solo marciano feita pelo Curiosity
09-08-2012
Essa imagem mostra a paisagem ao norte do veículo robô Curiosity da
NASA, e foi adquirida pela Mars Hand Lens Imager (MAHLI) na tarde do
primeiro dia de estadia do veículo em seu local de pouso. A equipe chama
esse dia de Sol 1, que é o primeiro dia de operações em solo marciano. O
Sol 1 para o Curiosity foi dia 6 de Agosto de 2012. À distância, a
imagem mostra a parede norte e o anel da Cratera Gale. A imagem tem essa
aparência barrenta, pois a cobertura removível de poeira da MAHLI está
aparentemente coberta com poeira soprada na câmera durante a parte final
da descida do veículo. Imagens feitas sem a cobertura de poeira são
esperadas de serem adquiridas durante a checagem do braço robótico nas
próximas semanas. A MAHLI está localizada numa torre no final do braço
robótico do Curiosity. No momento em que a imagem do Sol 1, da MAHLI foi
adquirida, o braço robótico estava na sua posição recolhida. O braço
robótico do Curiosity se encontra nessa posição desde o dia em que o
veículo foi empacotado para o lançamento, ocorrido em 26 de Novembro de
2011. A MAHLI tem uma cobertura de poeira transparente. Essa imagem foi
adquirida com essa cobertura fechada. A cobertura irá se abrir num
período de até uma semana após o pouso. Quando o braço robótico, a torre
e a MAHLI estão na posição recolhida, a MAHLI está numa posição
rotacionada de 30 graus com relação ao deck do veículo. A imagem da
MAHLI mostrada acima, foi rotacionada para corrigir essa inclinação, de
modo que o céu marciano está para cima e o solo do Planeta Vermelho para
baixo. Quando o braço robótico, a torre e a MAHLI estão recolhidos, a
MAHLI está olhando para o lado esquerdo do veículo robô. Como se
estivesse na janela de um automóvel olhando a paisagem. A principal
proposta da câmera MAHLI do veículo Curiosity, é adquirir imagens
detalhadas e de alta resolução das rochas e do solo no campo de estudo
do veículo na cratera Gale. A câmera é capaz de focar qualquer alvo a
uma distância desde 2.1 centímetros até o infinito. Isso significa que
ela pode, como mostrado acima, obter belas imagens da paisagem marciana.
Créditos: NASA
6.8.12
Robô Curiosity pousa em Marte
06-08-2012
O jipe Curiosity pousou na superfície de Marte por volta de 2h33 desta
segunda-feira (6) em Brasília, segundo a Agência Espacial dos Estados
Unidos, a Nasa, ao término de uma viagem de 567 milhões de
quilômetros. A missão, que investiu cerca de US$ 2,5 bilhões (mais de R$
5 bilhões) no projeto que pretende buscar provas de vida no planeta
vermelho, foi declarada completa e um sucesso um minuto depois. O
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou de 'feito
histórico' a chegada a Marte. "Este é um triunfo da tecnologia sem
precedentes", acrescenta o comunicado presidencial, para quem esta
missão prova que inclusive as coisas mais difíceis não resistem ao
engenho humano. A Nasa confirmou que a nave, de uma tonelada, pousou na
cratera Gale após uma complexa manobra durante o qual se denominou 'sete
minutos de terror' desde sua entrada na atmosfera marciana. 'Estou
inteiro e a salvo na superfície de Marte', diz uma mensagem no blog da
Nasa, que deu lugar a uma comemoração com aplausos e abraços entre o
pessoal de sala de controle do Laboratório de Propulsão em Pasadena,
Califórnia. Controladores da missão do Laboratório de Propulsão em
Pasadena, Califórnia, festejaram o pouso durante pelo menos 10 minutos.
Eles gritaram de alegria e se abraçaram. Tal como havia sido planejado, a
cápsula abriu um gigantesco paraquedas para frear a queda. A cerca de
20 metros do solo, um sistema baixou o Curiosity, que abriu suas seis
pernas de rodas e iniciou sua aventura em Marte. A poucas horas de tocar
a superfície de Marte, ainda no domingo (5), o portal de internet da
Nasa informou que o jipe Curiosity estava com "boa saúde". O veículo vai
analisar o solo em busca de informações sobre vida. O objetivo é
determinar se, em algum momento, o planeta já reuniu as condições
necessárias para habitação. Lançado em 26 de novembro de 2011, o
Curiosity vinha provocando "fortes emoções no Laboratório de Propulsão
de Jatos (da Nasa), em Pasadena, Califórnia", segundo descreveu o texto
do site da agência. "O entusiasmo vai crescendo enquanto a equipe está
diligentemente monitorando a nave (que transporta o robô)", afirmou
comunicado oficial o chefe do laboratório, Brian Portock. Quando o
Curiosity entrou na atmosfera de Marte, começou a fase que a Nasa chamou
de "sete minutos de terror". Isso, porque a atmosfera de Marte é bem
menos densa que a da Terra, o que torna mais difícil frear uma nave lá
do que aqui. A entrada na atmosfera aconteceria a uma velocidade de 20
mil km/h. O veículo deve executar a primeira fase de sua missão em 98
semanas, mas a expectativa é que continue suas pesquisas por cerca de
uma década. Geradores de plutônio têm capacidade de fornecer calor e
eletricidade por pelo menos 14 anos para a missão. É um sistema de
geração de energia diferente do de outras missões que contaram com
painéis para geração de energia solar. O robô está equipado com
ferramentas que podem, entre outras coisas, perfurar rochas e coletar
amostras de materiais do planeta. Os estudos do robô começarão em uma
montanha localizada no interior da cratera. Ele irá subir a montanha e
estudará as pedras ali sedimentadas ao longo de bilhões de anos. O
veículo buscará indícios de substâncias que possam ter sido propícias à
vida em Marte. Indícios da presença de água no passado de Marte foram
detectados em estudos anteriores, feitos a partir de imagens do local.
Créditos: G1