28.8.12

Neil Armstrong, 1º homem a pisar na Lua, morre aos 82 anos

28-08-2012

O ex-astronauta americano Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, morreu aos 82 anos, segundo reportagens na mídia dos Estados Unidos neste sábado. Armstrong tinha sido submetido a uma cirurgia no coração no começo deste mês para desobstruir artérias. Como comandante da missão Apollo 11, Armstrong se tornou o primeiro ser humano a pisar na Lua em 20 de julho de 1969. Em nota, a família afirmou que Armstrong morreu devido a complicações cardiovasculares, mas não revelou o local onde ele estava. Os familiares o descrevem como um carinhoso marido, pai, avô, irmão e amigo, além de "um relutante herói americano que sempre acreditou que estava fazendo o seu trabalho." Armstrong descobriu durante exames em um hospital que quatro artérias coronárias estavam entupidas e teve que passar por uma cirurgia de emergência no início de agosto. O ex-astronauta vivia em Cincinnati, onde fica o hospital no qual fez os exames e foi operado. À TV NBC, Gene Cerman (que esteve na Lua na Apollo 17) relatava uma conversa que teve à época com Carol Armstrong (mulher de Neil) e ela afirmou que ele se recupera bem após o procedimento. O astronauta tinha uma vida recatada. Sua última aparição pública foi no Congresso, em novembro do ano passado, quando defendeu a Nasa - a agência espacial americana - dos cortes no orçamento e recebeu uma medalha dos parlamentares. Armstrong nasceu em Wapakoneta, no Estado americano de Ohio, em 1930. Ele foi um apaixonado pela aviação e deixou a universidade em 1950 para lutar na Guerra da Coréia. Na luta, participou de 78 combates aéreos. Após o conflito, começou a trabalhar como piloto de teste, levando a aeronave X-15 - um misto de avião e foguete - ao limite com o espaço. Foi um dos primeiros astronautas civis e participou do programa Gemini, da Nasa. Em uma missão, uma falha no equipamento quase fez com que a nave se perdesse no espaço. Armstrong, conhecido por sua calma e frieza em momentos de crise, usou um sistema reserva para parar a nave (que girava sem controle) e fazer um pouso de emergência no Pacífico. Mas foi o programa Apollo que eternizou o nome deste americano. Atrás dos soviéticos na corrida espacial (que já tinham mandado o primeiro satélite artificial e o primeiro homem ao espaço), o então presidente americano John F. Kennedy prometeu, em 1962, que até o fim da década iria mandar alguém para a Lua. A preparação incluiu o treinamento para aprender a controlar o módulo lunar. Foi outro momento em que ele esteve próximo da morte. O astronauta teve que ejetar durante um vôo para não morrer na queda do equipamento. Em 16 de julho de 1969, Armstrong deixava a Terra a bordo de um gigantesco foguete Saturn V (o maior já construído pelo ser humano) ao lado dos também americanos Buzz Aldrin e Mike Collins. No dia 20 do mesmo mês, Armstrong anuciava: "A águia pousou". Pouco depois, pisava no nosso satélite natural ao lado de Aldrin. Collins ficou em um módulo em órbita. Após a Apollo 11 e todas as honrarias que recebeu pelo feito, Armstrong dificilmente apareceu em público. Ele deixou a Nasa e foi para a Universidade de Cincinnati e depois trabalhou em empresas particulares. O homem reservado decepcionava muitos fãs ao frequentemente negar autógrafos e também aos jornalistas que pediam entrevistas. "Não quero ser um monumento vivo." "No meu ponto de vista, uma grande conquista da Apollo foi a demonstração de que a humanidade não está presa para sempre no seu planeta", disse Armstrong em uma rara aparição.
Créditos: Terra
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22.8.12

14 bilhões de anos do universo em 78 segundos

22-08-2012



A simulação foi criada através de um supercomputador de 1.024 núcleos. Desenvolvido por cientistas do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian e do Instituto de Estudos Teóricos de Heidelberg, o simulador foi batizado de Arepo. Ele é mais desenvolvido do que modelos anteriores porque tem a capacidade de produzir espirais realistas. Os cientistas utilizaram um novo método de cálculo que mostra com precisão como foi o passado do universo. Para chegar ao resultado final, foi considerado tudo o que compõe o cosmo, incluindo movimentos de gás, estrelas, matéria escura e energia escura. O vídeo é curto, mas o trabalho foi complexo: foram meses de processamento de imagem. Um computador comum demoraria séculos para conseguir processar essa simulação.
Créditos: Hypescience
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Prestes a deixar o Sistema Solar, Voyager 1 e 2 chegam aos 35 anos

22-08-2012

As sondas gêmeas mais famosas (e talvez as mais importantes) da conquista espacial chegam aos 35 anos - pelo menos a mais velha delas. No final dos anos 70, a Voyager 2 e, depois, a 1 deixavam a Terra rumo à próxima estrela no caminho. Lançadas para aproveitar uma conjuntura de planetas para fazer um impulso gravitacional, as duas registraram pela primeira vez de perto muitos planetas e descobriram diversas luas pelo caminho. A missão ficou tão famosa que acabou no cinema e suas imagens históricas inspiraram um dos mais famosos astrônomos - Carl Sagan. Hoje, as duas estão no limite do Sistema Solar e ainda mandam dados para a Nasa. A potência de suas baterias nucleares deve manter a missão (hoje chamada pela Nasa de interplanetária) viva por mais alguns anos. Mas, mesmo depois de não ter mais energia para falar com a mãe Terra, as irmãs Voyager já escreveram seu nome na eternidade.
Créditos: Terra
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20.8.12

Raio laser vaporizará rochas a 7 metros de distância

20-08-2012

Um dos mais importantes instrumentos a bordo do jipe-robô Curiosity é a ChemCam, um verdadeiro laboratório geoquímico capaz de vaporizar rochas a 7 metros de distância com auxílio de um canhão laser. Esse feixe de luz é tão concentrado que sua energia equivale a 1 milhão de lâmpadas focalizadas na cabeça de um alfinete. ChemCam significa Chemistry and Camera Instrument e combina dois dispositivos em um único equipamento. O primeiro é o LIBS (Laser-Induced Breakdown Spectrometer), um sistema laser de alta potência acoplado a um telescópio e um espectrômetro. O segundo é a câmera remota RMI (Remote Micro Imager). O propósito do LIBS é analisar as rochas e o solo marciano, enquanto o RMI tem a função de fornecer aos cientistas as imagens de alta-resolução das amostras observadas pelo LIBS. Quando em funcionamento, uma área previamente escolhida pelos pesquisadores é focalizada pelo instrumento e então recebe uma série de pulsos de laser de altíssima intensidade, que pode atingir até 10 megawatts por milímetro quadrado. Esses pulsos não podem ser vistos pelo olho humano e são emitidos no comprimento de onda de 1.067 mícrons, no espectro do infravermelho. Sob intenso bombardeio energético os átomos do material analisado são excitados e emitem luz. Esses pulsos luminosos são captados pelo telescópio do instrumento e enviados para dentro do jipe-robô Curiosity onde são analisados pelo espectroscópio. Como cada elemento químico emite luz de comprimento de onda diferente quando aquecido, a composição química da rocha pode então ser determinada. Como exemplo, o cobre produz luz verde, o alumínio cor azul, o sódio amarelo, o lítio vermelho, etc. Ao realizar uma missão a Marte, o tempo é altamente precioso e usa-lo com eficiência é uma necessidade. Na era dos robôs Spirit e Opportunity eram necessários de dois a três dias para determinar a composição de uma rocha, já que o material precisava ser colhido e colocado dentro dos robôs para serem analisados. Agora, com a nova tecnologia laser não há necessidade de contato físico com a rocha, que pode estar até 7 metros de distância do instrumento. De acordo com a equipe da ChemCam será possível realizar cerca de uma dúzia de análises por dia, o que sem dúvida é um grande avanço para conhecer um pouco mais sobre a composição do planeta Vermelho.
Fonte: Apolo 11
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Ônibus espaciais ficam frente a frente antes de irem para museus

20-08-2012

Os ônibus espaciais Atlantis e Endeavour foram colocados frente a frente durante uma manobra no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nos Estados Unidos. O Atlantis, última nave espacial americana a voar, foi levado a um hangar onde será preparado para ser transformado em uma peça de museu segura para turistas. O Endeavour saiu desse hangar e agora aguarda para ser levado até o outro lado do país, a Los Angeles, na Califórnia, onde será parte do acervo do Centro de Ciências da Califórnia. O terceiro ônibus espacial da Nasa, o Discovery, já está em exibição em um hangar do Museu Smithsonian na capital do país, em Washingon. O protótipo Enterprise pode ser visto em Nova York, no Museu Intrepid. Quando ficar pronto, o Atlantis será exibido no próprio Centro Espacial Kennedy. Os EUA aposentaram a frota de ônibus espaciais em 2011.
Fonte: G1
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Curiosity registra temperaturas superiores a 0ºC em Marte

20-08-2012

A temperatura na cratera marciana Gale, local onde a Curiosity pousou que tem uma paisagem "parecida com a do Arizona", superou 0ºC, informou esta sexta-feira o chefe da missão. John Grotzinger, chefe científico da missão no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena (Califórnia), comemorou que os cientistas tenham novamente, graças à sonda, uma estação meteorológica em Marte. "Posso dizer que a temperatura máxima de ontem na superfície de Marte perto do robô foi superior a 0ºC, disse Grotzinger em entrevista coletiva, afirmando que a medição exata era de "276 Kelvin", ou 2,85°C. "Esta é uma referência muito importante para a ciência, pois a última estação meteorológica de longa duração em Marte remonta exatamente a 30 anos, quando a sonda Viking 1 deixou de se comunicar com a Terra em 1982", disse. Grotzinger também apresentou novas fotos, em uma das quais se podem ver claramente as diferentes camadas de rochas das colinas, cor de argila aos pés do Monte Sharp, que o robô deve subir durante seus dois anos de missão. "A borda da cratera (Gale) se parece um pouco com o deserto de Mojave (na Califórnia) e agora o que vêem é semelhante à região de Four Corners (cruz formada pelas quatro esquinas dos estados de Colorado, Arizona, Utah e Novo México), ou de Sedona, no Arizona, onde essas colinas e mesetas também são vistas", disse o cientista. "Deve haver minerais hidratados em todas estas camadas", acrescentou. Os cientistas acreditam que a área da cratera Gale tinha água no passado e as antigas formações geológicas do Monte Sharp podem ter conservado vestígios da vida passada.
Créditos: Terra Ciência
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11.8.12

Traços do pouso

11-08-2012

O mosaico acima mostra parte do lado esquerdo do veículo robô Curiosity e duas marcas deixadas no solo marciano pelos foguetes do módulo de descida do veículo. A imagem acima na verdade, é um mosaico que para ser construído usou imagens obtidas pelas câmeras de navegação do veículo no dia 7 de Agosto de 2012. O anel da cratera Gale, é a banda mais clara que aparece cruzando o horizonte. A traseira do robô está à esquerda. As marcas deixadas pelos foguetes do módulo de descida podem ser vistas no meio da imagem. No deck superior do veículo, é possível ver uma série de fragmentos de rochas menores e de poeira, que foram levantados pelos retrofoguetes do módulo de descida.
Créditos: NASA
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Afinal de contas, por que Marte é vermelho, mesmo?

11-08-2012

Agora que a nave Curiosity conseguiu pousar com segurança em Marte, podemos esperar uma inundação de fotos avermelhadas. Mas por que mesmo o planeta vermelho é vermelho? A resposta mais simples e óbvia é que Marte é vermelho por que o regolito, ou a poeira que cobre o planeta, é rica em óxido de ferro, ou ferro “oxidado”, o mesmo elemento que também dá a cor avermelhada ao sangue. Mas esta resposta levanta outras três: por que Marte é rico em ferro? Por que este ferro está oxidado? E por que o ferro oxidado tem esta coloração avermelhada? Tudo começou 4,5 bilhões de anos atrás, quando o nosso sistema solar ainda estava em formação. Cada planeta recebeu sua dose de poeira ferrosa. Na Terra, a maior parte do ferro acabou afundando quando o planeta estava mais líquido, e formou o núcleo que é hoje responsável pelo nosso forte campo magnético. Já em Marte a coisa é diferente. O planeta é menor, e talvez a gravidade menor seja responsável pelo ferro não afundar tão rapidamente. O núcleo formado é pequeno, e o resto do planeta é rico em ferro. Isso explicaria a riqueza de ferro, mas por que a cor vermelha? Originalmente, o ferro é preto. Mas se ele for exposto a oxigênio suficiente, ele se torna óxido de ferro III, uma molécula composta de dois átomos de ferro e três átomos de oxigênio. O que nos leva a mais uma pergunta: como é que tanto oxigênio combinou-se com ferro, em Marte? E para esta pergunta ainda não há uma resposta definitiva. De certo, só sabemos que algum tipo de intemperismo gradualmente oxidou o ferro em Marte, mas será que foram as chuvas marcianas que oxidaram o ferro? Ou foi o Sol, quebrando os componentes da atmosfera marciana em oxidantes como o peróxido de hidrogênio e ozônio, que causou a lenta oxidação durante os bilhões de anos que se passaram? Ou será que a teoria sugerida em 2009, que as tempestades marcianas foram quebrando os grãos de sílica, e expondo sua superfície rica em oxigênio ao contato com o ferro? Enquanto ninguém souber a resposta certa, a cor avermelhada de Marte será, de certa forma, um mistério. Seja lá como foi que aconteceu, a cor avermelhada deve-se, em última análise, ao fato do óxido absorver os comprimentos de onda azuis e verdes, e refletir os comprimentos de onda vermelhos. E graças a esta cor sanguínea, visível a dezenas de milhões de quilômetros de distância, o planeta está ligado ao nome do deus romano da guerra – Marte. Outras civilizações também nomearam o planeta pela sua característica mais marcante. Os egípcios o chamavam de “Her Desher”, ou “o vermelho”, enquanto os astrônomos chineses antigos chamavam-no de “a estrela de fogo”.
Créditos: Hypescience
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É a prova de vida em Marte?

11-08-2012

O robô Curiosity está atualmente pousado em Marte no meio da cratera Gale e pronto para começar uma pesquisa inédita no Planeta Vermelho. O Curiosity começará a buscar por assinaturas geológicas de um passado úmido e que pode ter sido amigável para o desenvolvimento da vida em Marte. Encontrar evidências sólidas de que grandes volumes de água existiram em Marte em algum ponto de sua história, será um dos maiores passos rumo à pesquisa sobre a vida nesse planeta. Mas… será que essas evidências já não foram encontradas? Alguns cientistas dizem que sim. Pesquisadores da Universidade de Los Angeles, Califórnia, Tempe, Arizona e Siena na Itália, publicaram um artigo no Interantional Journal of Aeronautical and Space Sciences (IJASS), citando resultados dos trabalhos obtidos com dados da missão Viking da NASA. Os módulos de pouso gêmeos Viking 1 e Viking 2, foram lançados em Agosto e Setembro de 1975, e pousaram com sucesso no Planeta Vermelho em Julho e Setembro do ano seguinte. A missão principal da Viking, era pesquisar sobre a vida em Marte, o que elas fizeram cavando o solo marciano e procurando por sinais de respiração, um sinal claro da atividade biológica. Uma trincheira de seis polegadas de profundidade no solo Marciano foi escavada pela Viking 1 em Fevereiro de 1977. O objetivo era atingir um pé abaixo da superfície para recolher amostras. Os resultados, embora promissores, foram inconclusivos. Agora, 35 anos depois, uma equipe de pesquisadores clama que os módulos de pouso da missão Viking, detectaram a vida e os dados podem confirmar isso. “Solo ativo exibiu uma emissão rápida e substancial de gás”, diz o relatório da equipe. “O gás era provavelmente CO2 e, possivelmente, outros gases radiocarbonos”. Aplicando uma complexa matemática aos dados da Viking para a realização de uma análise profunda, os pesquisadores descobriram que as amostras marcianas se comportaram de forma diferente se comparados a um grupo de controle não biológico. “A resposta das amostras de controle, exibiu uma ordem inicial relativamente baixa, rapidamente se desenvolvendo num ruído aproximadamente aleatório, enquanto que os experimentos ativos exibiram uma ordem inicial mais alta com um decaimento lento”, aponta o artigo. “Isso sugere uma resposta biológica robusta”. Enquanto alguns críticos dessa descoberta clamam que esse processo de identificar vida não é perfeito, mesmo para amostras aqui da Terra, os resultados são certamente intrigantes o bastante para suportar uma investigação maior dos dados recolhidos pela missão Viking e talvez fazer uma reavaliação sobre as inconclusivas descobertas da missão.

Créditos: Universe Today
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Perseidas abaixo

11-08-2012

Os habitantes do planeta Terra observaram no ano passado, a chuva de meteoro dos Perseidas, durante uma noite iluminada por uma Lua brilhante. Mas a impressionante imagem acima foi registrada no dia 13 de Agosto de 2011, pelo astronauta Ron Garan, a bordo da ISS e olhando para baixo, em direção a Terra no momento da chuva de meteoros dos Perseidas. Do ponto de vista do astronauta Garan, que estava a bordo da ISS, a 380 quilômetros acima da superfície da Terra, o meteoro pertencente à chuva dos Perseidas, pôde ser visto riscando o campo de visão para baixo, varrendo os vestígios deixados pela passagem do cometa Swift-Tuttle sendo aquecido até se incendiar na atmosfera da Terra. Os grãos brilhantes de poeira do cometa estão viajando a uma velocidade de 60 quilômetros por segundo através de uma atmosfera mais densa a aproximadamente 100 quilômetros acima da superfície da Terra. Nesse caso, fotografado acima, o meteoro aparece na parte direita da imagem, abaixo da curvatura do limbo da Terra e de uma camada esverdeada de ar brilhante, um pouco abaixo da brilhante estrela Arcturus. Você quer tentar ver a chuva de meteoros esse ano? Bem você está com sorte, pois nesse fim de semana quando acontece o máximo dessa chuva, nós teremos menos interferência da luz da Lua, pois ela estará na sua fase crescente, nascendo poucas horas antes do Sol nascer.
Créditos: APOD
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9.8.12

Novo lar do Curiosity

09-08-2012

Acima, estão as duas primeiras imagens em alta resolução da superfície de Marte, feitas pelas câmeras de navegação do veículo robô Curiosity, que estão localizadas na cabeça do veículo ou no mastro. O anel da cratera Gale pode ser visto à distância além do solo coberto de pedregulhos. O anel da cratera é bem montanhoso devido à erosão. O solo visto no meio, mostra escarpas e planícies de baixo relevo. O primeiro plano da imagem mostra duas zonas distintas de escavação, provavelmente cavadas pelos foguetes do estágio de descida do veículo robô. Essas imagens tem uma resoução completa de 1024 x 1024 pixels.
Créditos: NASA
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Mais uma foto da cratera Gale

09-08-2012

A imagem acima, foi feita no dia 8 de Agosto de 2012, às 04:05:05 da manhã, hora de Brasília, pela câmera NAVCAM, esquerda a bordo do veículo robô Curiosity e mostra o interior da cratera Gale, local de pouso do veículo e ao fundo pode-se ver parte do Mount Sharp, destino primário da missão MSL.
Créditos: MSL
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Observando o Monte Sharp!

09-08-2012

A imagem acima foi feita pelo veículo robô Curiosity, da NASA, e mostra o que se localiza na frente do veículo, e que ao mesmo tempo é o principal objetivo científico da missão, o Mount Sharp. A sombra do veículo pode ser vista em primeiro plano, e as bandas escuras além do veículo são as dunas da região. Se erguendo à distância está o pico mais alto do Mount Sharp, a uma altura aproximada de 3.4 milhas, mais alto que o Monte Whitney, na Califórnia. A equipe do robô Curiosity, espera dirigir o veículo até a montanha para investigar suas camadas inferiores, onde os cientistas já identificaram pistas sobre mudanças ambientais. A imagem acima foi registrada pela Câmera Hazard-Avoidance frontal, do Curiosity, em resolução completa pouco tempo depois do seu pouso no Planeta Vermelho. Essa imagem foi linearizada para remover as distorções apresentadas nas imagens obtidas com lentes do tipo olho de peixe.
Créditos: NASA
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Uma roda em Marte

09-08-2012

Uma roda presa ao robô Curiosity da NASA, aparece na imagem acima firmemente presa ao solo marciano, nessa que foi uma das primeiras imagens enviadas pela missão Mars Science Laboratory, e registrada após o pouso realizado com sucesso, no dia 6 de Agosto de 2012, às 2:32 da manhã, hora de Brasília. Observada na parte inferior direita da imagem, obtida com a câmera olho de peixe e de grande angular Hazard Avoidance, a roda traseira esquerda do robô tem 50 centímetros de diâmetro. Parte de um dos cabos da câmera é visível coberto de poeira no canto direito, enquanto que na parte superior esquerda da imagem é possível ver a fonte de energia RTG do robô. Observando as rochas de Marte na direção do Sol, as distantes colinas observadas na parte direita, fazem parte do anel da Cratera Gale, e estão a aproximadamente 20 km de distância do local de pouso do veículo robô Curiosity. Imagens de mais alta resolução e coloridas são esperadas no final dessa semana, quando o mastro do robô carregando câmeras de alta resolução será erguido e colocado em funcionamento.

Créditos: APOD
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A primeira imagem colorida do solo marciano feita pelo Curiosity

09-08-2012

Essa imagem mostra a paisagem ao norte do veículo robô Curiosity da NASA, e foi adquirida pela Mars Hand Lens Imager (MAHLI) na tarde do primeiro dia de estadia do veículo em seu local de pouso. A equipe chama esse dia de Sol 1, que é o primeiro dia de operações em solo marciano. O Sol 1 para o Curiosity foi dia 6 de Agosto de 2012. À distância, a imagem mostra a parede norte e o anel da Cratera Gale. A imagem tem essa aparência barrenta, pois a cobertura removível de poeira da MAHLI está aparentemente coberta com poeira soprada na câmera durante a parte final da descida do veículo. Imagens feitas sem a cobertura de poeira são esperadas de serem adquiridas durante a checagem do braço robótico nas próximas semanas. A MAHLI está localizada numa torre no final do braço robótico do Curiosity. No momento em que a imagem do Sol 1, da MAHLI foi adquirida, o braço robótico estava na sua posição recolhida. O braço robótico do Curiosity se encontra nessa posição desde o dia em que o veículo foi empacotado para o lançamento, ocorrido em 26 de Novembro de 2011. A MAHLI tem uma cobertura de poeira transparente. Essa imagem foi adquirida com essa cobertura fechada. A cobertura irá se abrir num período de até uma semana após o pouso. Quando o braço robótico, a torre e a MAHLI estão na posição recolhida, a MAHLI está numa posição rotacionada de 30 graus com relação ao deck do veículo. A imagem da MAHLI mostrada acima, foi rotacionada para corrigir essa inclinação, de modo que o céu marciano está para cima e o solo do Planeta Vermelho para baixo. Quando o braço robótico, a torre e a MAHLI estão recolhidos, a MAHLI está olhando para o lado esquerdo do veículo robô. Como se estivesse na janela de um automóvel olhando a paisagem. A principal proposta da câmera MAHLI do veículo Curiosity, é adquirir imagens detalhadas e de alta resolução das rochas e do solo no campo de estudo do veículo na cratera Gale. A câmera é capaz de focar qualquer alvo a uma distância desde 2.1 centímetros até o infinito. Isso significa que ela pode, como mostrado acima, obter belas imagens da paisagem marciana.
Créditos: NASA
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6.8.12

Robô Curiosity pousa em Marte

06-08-2012

O jipe Curiosity pousou na superfície de Marte por volta de 2h33 desta segunda-feira (6) em Brasília, segundo a Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa, ao término de uma viagem de 567 milhões de quilômetros. A missão, que investiu cerca de US$ 2,5 bilhões (mais de R$ 5 bilhões) no projeto que pretende buscar provas de vida no planeta vermelho, foi declarada completa e um sucesso um minuto depois. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou de 'feito histórico' a chegada a Marte. "Este é um triunfo da tecnologia sem precedentes", acrescenta o comunicado presidencial, para quem esta missão prova que inclusive as coisas mais difíceis não resistem ao engenho humano. A Nasa confirmou que a nave, de uma tonelada, pousou na cratera Gale após uma complexa manobra durante o qual se denominou 'sete minutos de terror' desde sua entrada na atmosfera marciana. 'Estou inteiro e a salvo na superfície de Marte', diz uma mensagem no blog da Nasa, que deu lugar a uma comemoração com aplausos e abraços entre o pessoal de sala de controle do Laboratório de Propulsão em Pasadena, Califórnia. Controladores da missão do Laboratório de Propulsão em Pasadena, Califórnia, festejaram o pouso durante pelo menos 10 minutos. Eles gritaram de alegria e se abraçaram. Tal como havia sido planejado, a cápsula abriu um gigantesco paraquedas para frear a queda. A cerca de 20 metros do solo, um sistema baixou o Curiosity, que abriu suas seis pernas de rodas e iniciou sua aventura em Marte. A poucas horas de tocar a superfície de Marte, ainda no domingo (5), o portal de internet da Nasa informou que o jipe Curiosity estava com "boa saúde". O veículo vai analisar o solo em busca de informações sobre vida. O objetivo é determinar se, em algum momento, o planeta já reuniu as condições necessárias para habitação. Lançado em 26 de novembro de 2011, o Curiosity vinha provocando "fortes emoções no Laboratório de Propulsão de Jatos (da Nasa), em Pasadena, Califórnia", segundo descreveu o texto do site da agência. "O entusiasmo vai crescendo enquanto a equipe está diligentemente monitorando a nave (que transporta o robô)", afirmou comunicado oficial o chefe do laboratório, Brian Portock. Quando o Curiosity entrou na atmosfera de Marte, começou a fase que a Nasa chamou de "sete minutos de terror". Isso, porque a atmosfera de Marte é bem menos densa que a da Terra, o que torna mais difícil frear uma nave lá do que aqui. A entrada na atmosfera aconteceria a uma velocidade de 20 mil km/h. O veículo deve executar a primeira fase de sua missão em 98 semanas, mas a expectativa é que continue suas pesquisas por cerca de uma década. Geradores de plutônio têm capacidade de fornecer calor e eletricidade por pelo menos 14 anos para a missão. É um sistema de geração de energia diferente do de outras missões que contaram com painéis para geração de energia solar. O robô está equipado com ferramentas que podem, entre outras coisas, perfurar rochas e coletar amostras de materiais do planeta. Os estudos do robô começarão em uma montanha localizada no interior da cratera. Ele irá subir a montanha e estudará as pedras ali sedimentadas ao longo de bilhões de anos. O veículo buscará indícios de substâncias que possam ter sido propícias à vida em Marte. Indícios da presença de água no passado de Marte foram detectados em estudos anteriores, feitos a partir de imagens do local.
Créditos: G1
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