26.2.13
Astrofotógrafo consegue feito incrível!
Semana passada a Lua passou em frente à Júpiter podendo ser visto de vários países (desta vez o Brasil não foi um deles). Ao capturar este espetáculo incomum de New South Wales, na Austrália, um astrofotógrafo de pensamento rápido percebeu que um avião nas proximidades, poderia passar na frente da Lua, e assim reposicionou rapidamente sua câmera para tirar uma série contínua de fotos de curta duração.
Como esperado, por um breve instante, o avião, a Lua e Júpiter estavam visíveis em uma única exposição, como mostrado acima. Mas o projeto estava incompleto, uma exposição mais longa foi então feita para mostrar até três luas do próprio Júpiter: Io, Calisto e Europa (da esquerda para a direita). Infelizmente, este espetáculo triplo logo desapareceu. Menos de um segundo depois, o avião voou para longe da lua.
Alguns segundos depois, a Lua se movia para cobrir Júpiter. Poucos minutos depois, Júpiter reapareceu do outro lado da Lua, e até mesmo alguns minutos depois a Lua estava completamente afastada de Júpiter. Apesar de uma foto difícil de capturar, aviões cruzam na frente da Lua com bastante frequência, mas a Lua não irá eclipsar Júpiter novamente por mais três anos.
Fontes e Créditos: http://apod.nasa.gov/apod/
15.2.13
W49B: Uma explosão rara pode ter criado o mais novo buraco negro da nossa galáxia!
15-02-2013
A mais distorcida remanescente de supernova mostrado na imagem pode conter o buraco negro mais recente formado na galáxia Via Láctea. A imagem combina raios-X Chandra, da NASA X-ray Observatory em azul e verde, os dados de rádio do Very Large Array da NSF em cor de rosa, e os dados infravermelhos do Palomar Observatory Caltech em amarelo.
O remanescente, chamado W49B, tem cerca de mil anos de idade, e quando visto da Terra, está cerca de 26.000 anos-luz de distância.
As explosões de supernovas que destroem estrelas massivas são geralmente simétrica , com o material estelar detonando mais ou menos uniformemente em todas as direções. No entanto, na supernova W49B, o material perto dos pólos da estrela rotativa foi ejetado a uma velocidade muito mais elevada do que o material que emana de seu equador. Jatos atirando longe dos pólos da estrela, causaram a forma da explosão da supernova e principalmente suas consequências.
Ao traçar a distribuição e quantidade de diferentes elementos no campo de destroços estelar, os pesquisadores foram capazes de comparar os dados do Chandra a modelos teóricos de como uma estrela explode. Por exemplo, eles descobriram ferro em apenas metade da parte remanescente enquanto os outros elementos tais como o enxofre e silício foram espalhados . Isso coincide com as previsões para uma explosão assimétrica.
Os autores também analisou qual o tipo de um objeto compacto da explosão da supernova deixado para trás. Na maioria das vezes, as estrelas massivas que colapsam em supernovas deixam um núcleo denso dando voltas, chamado estrela de nêutrons . Os astrônomos podem detectar essas estrelas de nêutrons através de seu raio-X ou pulsos de rádio, embora às vezes uma fonte de raios-X é visto sem pulsações. Uma pesquisa cuidadosa dos dados do Chandra revelou evidências de uma estrela de nêutrons, o que implica que um objeto ainda mais exótico pode ter se formado na explosão, isto é, um buraco negro .
Este pode ser o mais jovem buraco negro formado na galáxia da Via Láctea, com uma idade de apenas cerca de mil anos, quando vistos da Terra (ou seja, não incluindo o tempo de viagem de luz ). Um exemplo bem conhecido de um remanescente de supernova na nossa galáxia que provavelmente contém um buraco negro é SS433 . Este resto é pensado para ter uma idade compreendida entre 17.000 e 21.000 anos, quando visto da Terra, tornando-o muito mais velho que W49B.
Os novos resultados sobre W49B, que foram baseadas em cerca de dois dias e meio diretamente de Chandra, aparecem em um papel em 10 fevereiro de 2013, em um tópico da revista Astrophysical Journal. Os autores do artigo são Laura Lopez, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Enrico Ramirez-Ruiz, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, Daniel Castro, também do MIT, e Sarah Pearson, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.
Esta é uma tradução do texto original "W49B: Rare Explosion May Have Created Our Galaxy's Youngest Black Hole" da Universidade de Harvard. Tradução: Tiago Alves.
8.2.13
Pode o cometa C/2013 A1 se chocar contra Marte em 2014?
08-02-2013
Poucos dias depois de descoberto, o cometa C/2013 A1 já começa a chamar a atenção. Apesar de poucos dados disponíveis, cálculos astronômicos mostram que o cometa chegará tão perto de Marte em 2014 que alguns softwares apontam para um possível impacto contra o planeta. Descoberto em 3 de janeiro de 2013 pelo astrônomo amador Robert McNaught, o cometa recebeu a denominação oficial de C/2013 A1 Siding Spring por ter sido descoberto no Siding Spring Observatory, na Austrália.
Antes de McNaught, o objeto já tinha sido detectado em 8 de dezembro de 2012 pelo observatório Catalina Sky Survey, da Universidade do Arizona, mas sem que fosse possível determinar sua orbita. Quando foi descoberto, C/2013 A1 se encontrava a 7.2 UA do Sol ou cerca de 1.1 bilhão de quilômetros de distância da estrela.
Após ter sua órbita calculada, logo se verificou que o caminho do cometa cruzava a orbita de Marte a uma distância muito próxima do planeta, estimada entre 700 mil e 1.9 milhões de km da superfície. Essa grande aproximação provocou grande euforia nos astrônomos amadores e profissionais, mas um pequeno detalhe chamou a atenção do público em geral: a simulação da NASA.
Pela simulação feita pelo aplicativo de Dinâmicas do Sistema Solar, SSD, o gráfico que apresenta as órbitas dos planetas e cometas não mostra uma simples aproximação entre os dois objetos e sim um choque direto entre o cometa C/2013 A1 Siding Spring e o Planeta Vermelho, prevista para 19 de outubro de 2014. E para piorar a situação, o campo de dados que informa a distância nominal de aproximação mostra 879 mil km, enquanto a aproximação mínima prevista é de 0 (zero) km.
O Apolo11 fez a simulação de aproximação com oito programas diferentes de astronomia e o resultado foi bem diferente daquele fornecido pelo JPL, da NASA. Em nenhum deles o cometa impacta contra Marte, mas a aproximação é realmente grande. Pelo software Stellarium, a distância mínima entre o Planeta Vermelho chega a menos de 750 mil quilômetros de distância. Vistos da Terra, a separação angular entre eles é menor que a metade do tamanho aparente da Lua Cheia.
O problema na apresentação dos dados da NASA parece estar relacionado ao tamanho do aplicativo e também pelo método de cálculo, que não tem resolução e precisão suficientes para mostrar uma separação tão pequena entre dois objetos. Até o momento, 7 de fevereiro de 2013, apenas 55 observações foram feitas para determinar o arco da orbita cometária e novas observações deverão refinar melhor o shape orbital, permitindo que novas simulações sejam feitas.
No entanto, como o aplicativo da NASA é uma referência tanto para os astrônomos amadores como para o público em geral, até que os dados sejam refinados e a modelagem corrigida a possibilidade de impacto não pode ser descartada.
Antes de McNaught, o objeto já tinha sido detectado em 8 de dezembro de 2012 pelo observatório Catalina Sky Survey, da Universidade do Arizona, mas sem que fosse possível determinar sua orbita. Quando foi descoberto, C/2013 A1 se encontrava a 7.2 UA do Sol ou cerca de 1.1 bilhão de quilômetros de distância da estrela.
Após ter sua órbita calculada, logo se verificou que o caminho do cometa cruzava a orbita de Marte a uma distância muito próxima do planeta, estimada entre 700 mil e 1.9 milhões de km da superfície. Essa grande aproximação provocou grande euforia nos astrônomos amadores e profissionais, mas um pequeno detalhe chamou a atenção do público em geral: a simulação da NASA.
Pela simulação feita pelo aplicativo de Dinâmicas do Sistema Solar, SSD, o gráfico que apresenta as órbitas dos planetas e cometas não mostra uma simples aproximação entre os dois objetos e sim um choque direto entre o cometa C/2013 A1 Siding Spring e o Planeta Vermelho, prevista para 19 de outubro de 2014. E para piorar a situação, o campo de dados que informa a distância nominal de aproximação mostra 879 mil km, enquanto a aproximação mínima prevista é de 0 (zero) km.
O Apolo11 fez a simulação de aproximação com oito programas diferentes de astronomia e o resultado foi bem diferente daquele fornecido pelo JPL, da NASA. Em nenhum deles o cometa impacta contra Marte, mas a aproximação é realmente grande. Pelo software Stellarium, a distância mínima entre o Planeta Vermelho chega a menos de 750 mil quilômetros de distância. Vistos da Terra, a separação angular entre eles é menor que a metade do tamanho aparente da Lua Cheia.
O problema na apresentação dos dados da NASA parece estar relacionado ao tamanho do aplicativo e também pelo método de cálculo, que não tem resolução e precisão suficientes para mostrar uma separação tão pequena entre dois objetos. Até o momento, 7 de fevereiro de 2013, apenas 55 observações foram feitas para determinar o arco da orbita cometária e novas observações deverão refinar melhor o shape orbital, permitindo que novas simulações sejam feitas.
No entanto, como o aplicativo da NASA é uma referência tanto para os astrônomos amadores como para o público em geral, até que os dados sejam refinados e a modelagem corrigida a possibilidade de impacto não pode ser descartada.
Créditos: Apolo 11 via Imagens do Universo
Sonda da Nasa captura imagem do 'cometa do século'
08-02-2013
A sonda Deep Impact da Nasa capturou imagens do cometa Ison, que deve iluminar o céu da Terra até 2014 e poderá ser, devido ao seu brilho, o "cometa do século", de acordo com estudiosos. A Deep Impact fez as imagens ao se concentrar no cometa em um período de 36 horas nos dias 17 e 18 de janeiro, quando o cometa ainda estava a cerca de 763 milhões de quilômetros do Sol. O corpo celeste deve passar muito perto do Sol em novembro e, acredita-se, poderá ser visto a olho nu com um brilho intenso na Terra, quem sabe até mesmo durante o dia.
O Ison já tem uma cauda de 64 mil quilômetros de extensão, formada por poeira e gases, que ficará visível ao olho nu ainda neste ano, e os cientistas pretendem aproveitar isso para estudar o cometa. "Esta parece ser a primeira viagem deste cometa para dentro do Sistema Solar, e ele deve passar muito mais perto do Sol do que a maioria dos cometas", afirmou o cientista Tony Farnham, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. "Por isso, nos oferece uma nova oportunidade de ver como a poeira e o gás congelados neste cometa desde o início de nosso Sistema Solar vão mudar e evoluir quando for muito aquecido durante sua primeira passagem perto do Sol."
A sonda Deep Impact foi lançada em 2005 e já conseguiu um feito no estudo de cometas: em sua primeira missão, disparou um projétil que atingiu o cometa Tempel-1 para estudar os destroços liberados com o impacto. O Ison foi descoberto pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok em setembro de 2012. O nome dado foi o da instituição na qual os dois trabalham, a International Scientific Optical Network. No dia 28 de novembro, ele deve chegar a uma distância não muito maior do que um milhão de quilômetros da superfície da estrela.
Se o cometa sobreviver a esta passagem, deve se afastar do Sol ainda mais brilhante do que antes e poderá iluminar os céus da Terra em janeiro de 2014. No entanto, cometas são imprevisíveis, e o Ison poderá se desintegrar durante a passagem nas proximidades do Sol.
A sonda Deep Impact da Nasa capturou imagens do cometa Ison, que deve iluminar o céu da Terra até 2014 e poderá ser, devido ao seu brilho, o "cometa do século", de acordo com estudiosos. A Deep Impact fez as imagens ao se concentrar no cometa em um período de 36 horas nos dias 17 e 18 de janeiro, quando o cometa ainda estava a cerca de 763 milhões de quilômetros do Sol. O corpo celeste deve passar muito perto do Sol em novembro e, acredita-se, poderá ser visto a olho nu com um brilho intenso na Terra, quem sabe até mesmo durante o dia.
O Ison já tem uma cauda de 64 mil quilômetros de extensão, formada por poeira e gases, que ficará visível ao olho nu ainda neste ano, e os cientistas pretendem aproveitar isso para estudar o cometa. "Esta parece ser a primeira viagem deste cometa para dentro do Sistema Solar, e ele deve passar muito mais perto do Sol do que a maioria dos cometas", afirmou o cientista Tony Farnham, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. "Por isso, nos oferece uma nova oportunidade de ver como a poeira e o gás congelados neste cometa desde o início de nosso Sistema Solar vão mudar e evoluir quando for muito aquecido durante sua primeira passagem perto do Sol."
A sonda Deep Impact foi lançada em 2005 e já conseguiu um feito no estudo de cometas: em sua primeira missão, disparou um projétil que atingiu o cometa Tempel-1 para estudar os destroços liberados com o impacto. O Ison foi descoberto pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok em setembro de 2012. O nome dado foi o da instituição na qual os dois trabalham, a International Scientific Optical Network. No dia 28 de novembro, ele deve chegar a uma distância não muito maior do que um milhão de quilômetros da superfície da estrela.
Se o cometa sobreviver a esta passagem, deve se afastar do Sol ainda mais brilhante do que antes e poderá iluminar os céus da Terra em janeiro de 2014. No entanto, cometas são imprevisíveis, e o Ison poderá se desintegrar durante a passagem nas proximidades do Sol.
Créditos: Terra via Imagens do Universo
Hoje, Mercúrio terá uma falsa lua!
08-02-2013
Hoje, dia 08 de fevereiro de 2013, após o pôr-do-Sol, Mercúrio terá uma “Lua”. Não, Mercúrio não irá capturar qualquer pedaço de rocha na sua órbita, mas quem o observar a partir da Terra irá ver um pequeno ponto brilhante ao seu lado: Marte! Sim, não passa de uma pequena ilusão, resultante da conjunção mais “estreita” entre dois planetas visíveis a olho nu, que ocorrerá em 2013. Mas, com telescópio ou não, e tendo especial cuidado em não olhar diretamente para o Sol, hoje poderá ficar com uma idéia de como veríamos Mercúrio se este tivesse uma Lua.
Assim, quando o Sol já se estiver no ocaso, pare e olhe para Oeste para agarrar a oportunidade de ver Mercúrio passar a apenas 0.3º graus a Norte de Marte. Ambos os planetas estarão a 15º graus este do Sol, mas deve, mesmo assim, ter cuidado em não olhar diretamente para o Sol. Se, mais do que um curioso, for um astrofotógrafo, hoje será uma excelente noite para tirar uma “daquelas fotografias”. E nada como lembrar que, apesar de Mercúrio e Marte parecem estar muito perto hoje, na realidade a ilusão que vemos da Terra esconde os 180 milhões de quilômetros de distância que existem entre os dois planetas.
Hoje, dia 08 de fevereiro de 2013, após o pôr-do-Sol, Mercúrio terá uma “Lua”. Não, Mercúrio não irá capturar qualquer pedaço de rocha na sua órbita, mas quem o observar a partir da Terra irá ver um pequeno ponto brilhante ao seu lado: Marte! Sim, não passa de uma pequena ilusão, resultante da conjunção mais “estreita” entre dois planetas visíveis a olho nu, que ocorrerá em 2013. Mas, com telescópio ou não, e tendo especial cuidado em não olhar diretamente para o Sol, hoje poderá ficar com uma idéia de como veríamos Mercúrio se este tivesse uma Lua.
Assim, quando o Sol já se estiver no ocaso, pare e olhe para Oeste para agarrar a oportunidade de ver Mercúrio passar a apenas 0.3º graus a Norte de Marte. Ambos os planetas estarão a 15º graus este do Sol, mas deve, mesmo assim, ter cuidado em não olhar diretamente para o Sol. Se, mais do que um curioso, for um astrofotógrafo, hoje será uma excelente noite para tirar uma “daquelas fotografias”. E nada como lembrar que, apesar de Mercúrio e Marte parecem estar muito perto hoje, na realidade a ilusão que vemos da Terra esconde os 180 milhões de quilômetros de distância que existem entre os dois planetas.
Créditos: AstroPT via Imagens do Universo
7.2.13
Astronomicamente perto
07-02-2013
Cientistas da CfA dizem que planetas parecidos com a Terra estão na galáxia vizinha...
Planetas parecidos com a Terra, capazes de manter vida, pode estar na vizinhança de nossa galáxia, aponta estudos do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (CfA) e do Instituto de Tecnologia da Califórnia, apresentados nesta quarta (6/2/13).
"O planeta mais próximo parecido com a Terra está provavelmente à 13 anos-luz daqui. Astronomicamente falando, Isso é só um passeio atravessando o parque", disse Courtney Dressing, um estudante de doutorado no Departamento Astronômico de Harvard e o principal autor de uma nova análise de dados do Telescópio Espacial Kepler, que desde 2009 examina estrelas distantes por meio de sinais de planetas em órbita.
A nova análise focou na categoria de estrelas menores e menos brilhantes que o nosso próprio sol - "anãs vermelhas", com planetas fora da Via Láctea que giram em torno delas. Dressing encontrou 95 planetas candidatos ao redor dessas estrelas. Destes, Ele identificou três candidatos que contém tamanho e temperatura, como os do Planeta Terra.
Como o Telescópio Kepler está examinando estrelas distantes, os três planetas parecido com a Terra detectados estão muito longe, entre 300 e 600 anos-luz daqui. Os pesquisadores, porém, voltaram suas análises para a vizinhança de nossa própria estrela, onde há 248 "anãs vermelhas" dentro dos limites de 30 anos-luz. A análise indicou que a distância mais provável de uma "anã vermelha" e um planeta em órbita como a Terra é de 13 anos-luz.
O proximo passo, de acordo com Charbonneau, é desenhar instrumentos que possam examinar essas estrelas relativamente próximas...
Este é um resumo do texto original, "Astronomically Close" da Universidade de Harvard. Tradução por Tiago Alves.
6.2.13
Base na Lua poderá ser construída com impressora 3D
06-02-2013
A Agência Espacial Européia (ESA) está estudando a possibilidade de construir uma base na Lua usando uma impressora 3D robotizada e poeira lunar como "tinta". Recentemente, pesquisadores financiados pela NASA demonstraram que é possível construir estruturas rígidas usando poeira lunar, ou regolito, por meio da fabricação aditiva, que usa as impressoras 3D. A ESA foi além e convocou empresas que pudessem projetar uma base lunar conceitual de forma imediata, com os recursos já disponíveis, usando o máximo possível de materiais lunares.
O projeto foi apresentado no mesmo dia em que a agência espacial da Rússia, a Roscosmos, anunciou a intenção de ter uma base lunar habitada até 2030. O escritório de arquitetura Foster+Partners ficou responsável pelo projeto, com capacidade para acomodar quatro astronautas e oferecendo proteção contra micrometeoritos, radiação espacial e flutuações extremas de temperatura.
A construção da base começa com um módulo inflável, que deverá ser transportado da Terra por um foguete. O cilindro inflável - que forma a câmara pressurizada onde os astronautas habitarão - possui uma abóbada em uma de suas extremidades, que serve de apoio estrutural para a construção. Camadas de regolito são então aspergidas ao longo da cúpula por uma impressora 3D robótica, criando o escudo protetor. Para assegurar a resistência do módulo e, ao mesmo tempo, limitar ao máximo a quantidade de "tinta" - o regolito lunar -, a concha é constituída por uma estrutura celular oca, semelhante a uma espuma. Para testar o conceito, a empresa Monolite forneceu uma impressora 3D de grande porte, usada para fabricar esculturas e capaz de imprimir peças de até 6 metros de comprimento.
O teste consistiu em construir um bloco de 1,5 tonelada de uma poeira similar ao regolito lunar, que os arquitetos usaram como modelo para estimar a estrutura da base lunar. "A impressão 3D oferece um meio potencial de facilitar o estabelecimento de uma base lunar com uma logística mínima suprida a partir da Terra", disse Scott Hovland, da ESA. "As novas possibilidades que este trabalho abrem poderão agora ser levadas em conta por agências espaciais internacionais como parte do atual desenvolvimento de uma estratégia de exploração comum," concluiu ele.
A Agência Espacial Européia (ESA) está estudando a possibilidade de construir uma base na Lua usando uma impressora 3D robotizada e poeira lunar como "tinta". Recentemente, pesquisadores financiados pela NASA demonstraram que é possível construir estruturas rígidas usando poeira lunar, ou regolito, por meio da fabricação aditiva, que usa as impressoras 3D. A ESA foi além e convocou empresas que pudessem projetar uma base lunar conceitual de forma imediata, com os recursos já disponíveis, usando o máximo possível de materiais lunares.
O projeto foi apresentado no mesmo dia em que a agência espacial da Rússia, a Roscosmos, anunciou a intenção de ter uma base lunar habitada até 2030. O escritório de arquitetura Foster+Partners ficou responsável pelo projeto, com capacidade para acomodar quatro astronautas e oferecendo proteção contra micrometeoritos, radiação espacial e flutuações extremas de temperatura.
A construção da base começa com um módulo inflável, que deverá ser transportado da Terra por um foguete. O cilindro inflável - que forma a câmara pressurizada onde os astronautas habitarão - possui uma abóbada em uma de suas extremidades, que serve de apoio estrutural para a construção. Camadas de regolito são então aspergidas ao longo da cúpula por uma impressora 3D robótica, criando o escudo protetor. Para assegurar a resistência do módulo e, ao mesmo tempo, limitar ao máximo a quantidade de "tinta" - o regolito lunar -, a concha é constituída por uma estrutura celular oca, semelhante a uma espuma. Para testar o conceito, a empresa Monolite forneceu uma impressora 3D de grande porte, usada para fabricar esculturas e capaz de imprimir peças de até 6 metros de comprimento.
O teste consistiu em construir um bloco de 1,5 tonelada de uma poeira similar ao regolito lunar, que os arquitetos usaram como modelo para estimar a estrutura da base lunar. "A impressão 3D oferece um meio potencial de facilitar o estabelecimento de uma base lunar com uma logística mínima suprida a partir da Terra", disse Scott Hovland, da ESA. "As novas possibilidades que este trabalho abrem poderão agora ser levadas em conta por agências espaciais internacionais como parte do atual desenvolvimento de uma estratégia de exploração comum," concluiu ele.
Créditos: Inovação Tecnológica via Imagens do Universo