Segundo uma nova pesquisa, o sol pode ser um ladrão cósmico que rouba a maioria de seus cometas de outras estrelas.
As novas simulações de computador sugerem que bilhões de cometas que cruzam o sistema solar (a maioria deles) se originaram longe da nossa “vizinhança”, mas acabaram agarrados e atraídos pela gravidade do nosso sol mais tarde.
Esse cenário vai contra o modelo de longa data da evolução dos cometas, que afirma que a maioria dos cometas locais vem de uma mesma região, onde o sol e os planetas se formaram. Essa região, conhecida como a Nuvem de Oort, circunda o sistema solar e se estende muito além de Plutão.
Segundo os pesquisadores, no entanto, o modelo padrão não consegue explicar ou chegar ao número de cometas que realmente existem. Cometas são pequenos corpos gelados que se inflamam conforme se aproximam do sol, e a radiação solar vaporiza seu gelo para criar uma cauda brilhante.
A distância da Nuvem de Oort da Terra faz com que seja difícil de observar, muito menos fixar, o número exato de cometas que contém. A quantidade de cometas que existem lá é inferida a partir da observação dos cometas que se acendem ao passar perto do sol.
Mas, com base nesses dados, parece haver em torno de 400.000 milhões de cometas pairando além de Plutão. Em comparação, o modelo convencional prevê apenas 6.000 milhões. Isso é uma enorme discrepância, demasiado grande para ser explicada por erros nas estimativas. Segundo os pesquisadores, só pode haver algo de errado com o modelo em si.
O novo modelo diz que os cometas são resíduos da formação planetária do nosso próprio sistema solar e que nossos planetas, gravitacionalmente, os “chutaram” a enormes distâncias, povoando a Nuvem. Esse processo provavelmente ocorreu também em torno de outras estrelas, e cada uma deu origem à sua própria nuvem de detritos de cometa.
Mas as estrelas podem não ter “segurado” suas nuvens de cometas iniciais. Como muitas outras estrelas, o sol nasceu de um agrupamento de estrelas que se desintegrou ao longo do tempo. Esses aglomerados, normalmente contendo entre dez e mil estrelas atoladas em um espaço minúsculo, têm um raio médio não muito diferente da atual Nuvem de Oort. A proximidade das estrelas dentro desses grupos poderia ter permitido que elas “roubassem” os cometas incipientes das outras.
Segundo os cientistas, uma estrela não precisa ser a maior para ser a ladra mais bem-sucedida. Se um cometa passou longe o suficiente da sua estrela-mãe e perto o suficiente do sol, por exemplo, a gravidade do sol poderia prendê-lo mesmo que a estrela fosse significativamente mais maciça.
Os pesquisadores lembram que as órbitas dos cometas de longo período parecem apoiar a conclusão do novo modelo. Suas órbitas altamente oblongas os levam para longe nas profundezas do espaço. Então, eles não poderiam ter nascido em órbita ao redor do sol, eles tiveram que se formar perto de outras estrelas e, em seguida, serem “sequestrados” por aqui.
Os cometas são geralmente considerados excelentes fotos dos primórdios do sistema solar, porque passam grande parte de suas vidas envoltos em gelo. Mas, se alguns desses cometas vêm de fora do nosso sistema solar, então eles podem falar algo sobre suas estrelas-mãe também.
Os pesquisadores querem estudar as órbitas dos cometas e colocar a sua química no contexto de onde e em torno de quais estrelas eles se formaram.
As novas simulações de computador sugerem que bilhões de cometas que cruzam o sistema solar (a maioria deles) se originaram longe da nossa “vizinhança”, mas acabaram agarrados e atraídos pela gravidade do nosso sol mais tarde.
Esse cenário vai contra o modelo de longa data da evolução dos cometas, que afirma que a maioria dos cometas locais vem de uma mesma região, onde o sol e os planetas se formaram. Essa região, conhecida como a Nuvem de Oort, circunda o sistema solar e se estende muito além de Plutão.
Segundo os pesquisadores, no entanto, o modelo padrão não consegue explicar ou chegar ao número de cometas que realmente existem. Cometas são pequenos corpos gelados que se inflamam conforme se aproximam do sol, e a radiação solar vaporiza seu gelo para criar uma cauda brilhante.
A distância da Nuvem de Oort da Terra faz com que seja difícil de observar, muito menos fixar, o número exato de cometas que contém. A quantidade de cometas que existem lá é inferida a partir da observação dos cometas que se acendem ao passar perto do sol.
Mas, com base nesses dados, parece haver em torno de 400.000 milhões de cometas pairando além de Plutão. Em comparação, o modelo convencional prevê apenas 6.000 milhões. Isso é uma enorme discrepância, demasiado grande para ser explicada por erros nas estimativas. Segundo os pesquisadores, só pode haver algo de errado com o modelo em si.
O novo modelo diz que os cometas são resíduos da formação planetária do nosso próprio sistema solar e que nossos planetas, gravitacionalmente, os “chutaram” a enormes distâncias, povoando a Nuvem. Esse processo provavelmente ocorreu também em torno de outras estrelas, e cada uma deu origem à sua própria nuvem de detritos de cometa.
Mas as estrelas podem não ter “segurado” suas nuvens de cometas iniciais. Como muitas outras estrelas, o sol nasceu de um agrupamento de estrelas que se desintegrou ao longo do tempo. Esses aglomerados, normalmente contendo entre dez e mil estrelas atoladas em um espaço minúsculo, têm um raio médio não muito diferente da atual Nuvem de Oort. A proximidade das estrelas dentro desses grupos poderia ter permitido que elas “roubassem” os cometas incipientes das outras.
Segundo os cientistas, uma estrela não precisa ser a maior para ser a ladra mais bem-sucedida. Se um cometa passou longe o suficiente da sua estrela-mãe e perto o suficiente do sol, por exemplo, a gravidade do sol poderia prendê-lo mesmo que a estrela fosse significativamente mais maciça.
Os pesquisadores lembram que as órbitas dos cometas de longo período parecem apoiar a conclusão do novo modelo. Suas órbitas altamente oblongas os levam para longe nas profundezas do espaço. Então, eles não poderiam ter nascido em órbita ao redor do sol, eles tiveram que se formar perto de outras estrelas e, em seguida, serem “sequestrados” por aqui.
Os cometas são geralmente considerados excelentes fotos dos primórdios do sistema solar, porque passam grande parte de suas vidas envoltos em gelo. Mas, se alguns desses cometas vêm de fora do nosso sistema solar, então eles podem falar algo sobre suas estrelas-mãe também.
Os pesquisadores querem estudar as órbitas dos cometas e colocar a sua química no contexto de onde e em torno de quais estrelas eles se formaram.
Créditos: Hypescience