A Magnitude aparente é uma escala usada para se medir o brilho de estrelas, planetas e outros corpos observáveis. Confira uma explicação de uma forma básica e simples.
|
NGC 2040. Créditos da imagem: ESA/Hubble, NASA e D. A Gouliermis. Reconhecimento: Usuário do Flickr Eedresha Sturdivant |
Nesta escala, quanto mais brilhante é o objeto, menor o valor de sua magnitude.
Foi decidido durante a criação desta escala utilizando métodos logarítmicos que o valor 0 (zero) se deu a estrela de referência Vega. Podendo assim então comparar o brilho entre os astros visíveis no céu.
A visão humana sem o auxílio de instrumentos, tem a capacidade de enxergar até no máximo, a magnitude 6. Claro que também, a possibilidade de enxergar algum objeto no céu, varia da localização, poluição luminosa, e boas condições.
Confira as magnitudes dos principais objetos no céu:
Objeto | Magnitude |
Sol | -26,74 |
Lua Cheia | -13 |
Planeta Vênus (máximo) | -5 |
Planeta Júpiter (máximo) | -3 |
Planeta Marte (máximo) | -2,9 |
Planeta Mercúrio (máximo) | -1,3 |
Estrela Sirius (mais brilhante do firmamento) | -1,4 |
Planeta Saturno | -0,3 |
Estrela Vega | 0 |
Spica (estrela na constelação de virgem) | 1 |
Acrux (estrela mais brilhante do cruzeiro do sul) | 1,3 |
Alnilan (estrela central das "Três Marias") | 1,7 |
Polaris (estrela principal da Ursa Menor) | 2 |
Intrometida (estrela Epsilon do cruzeiro do sul) | 3,6 |
Planeta Urano (máximo) | 5,6 |
Limite do olho humano (Olho nu) | 6 |
Planeta Netuno (máximo) | 7,6 |
Próxima Centauri (estrela mais próxima do sol) | 11 |
Planeta Plutão | 13,6 |
Limite do telescópio espacial Hubble | 30 |