31.12.12

Cometa C/2012 S1 ISON promete chamar a atenção em 2013

31-12-2012

À medida que o cometa C/2012 S1 ISON se aproxima da Terra, as especulações sobre seu tamanho, magnitude e risco potencial começam a crescer. Estima-se que o brilho do objeto poderá chegar a nada menos que 19 magnitudes negativas, o que em termos práticos significa um verdadeiro holofote no céu. Será mesmo?

Com o esvaziamento do besteirol mundial sobre a existência do planeta Nibiru e do suposto fim do mundo previsto pelos Maias, a atenção agora se volta para a realidade e um dos objetos que mais atrairá a atenção em 2013 será sem dúvida o cometa C/2012 S1 ISON.

Os cálculos mostram que em 26 de dezembro o cometa atingirá o menor ponto de aproximação com a Terra, a 60 milhões de quilômetros de distância, mas sem qualquer risco de colisão contra o nosso planeta.

Apesar de não haver risco de impacto, o que chama a atenção deste cometa não é sua aproximação com a Terra e sim a distância mínima que chegará do Sol, prevista em apenas 1.8 milhões de quilômetros do centro da estrela, ou 1.1 milhão de km da sua superfície. Isso acontecerá em 28 de Novembro de 2013. De acordo com alguns modelos de magnitude, o brilho de C/2012 S1 ISON será tão forte que poderá atingir até 19 magnitudes negativas. Isso é cerca de 4.000 vezes o brilho que o cometa C/1965 S1 Ikeya-Seki apresentou em 1965 ou então 40 vezes o brilho da Lua Cheia e poderá ser visto no céu até mesmo durante o dia.

O problema é que os cometas são astros temperamentais e muito sujeitos ao calor e forças gravitacionais intensas, que podem atraí-los e parti-los em pedaços. No caso de C/2012 S1 ISON, as dúvidas se concentram em saber como ele vai se comportar ante a ameaça do Sol, que em alguns meses já começará a aquecer o seu núcleo para depois atraí-lo.

Se sobreviver à escaldante aproximação estelar, C/2012 S1 ISON poderá se transformar em um dos mais espetaculares cometas de todos os tempos. Se os modelos não se confirmarem, poderá ser o maior fiasco celeste. Seja como for, C/2012 S1 ISON promete chamar muito a atenção em 2013.


Créditos: Apolo 11 via Imagens do Universo
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10.12.12

"Black Marble": Nasa divulga imagem noturna da Terra

10-12-2012

O mosaico reúne registros de abril e outubro de 2012. Foram necessárias 312 órbitas para conseguir uma vista limpa do planeta.

A Nasa - a agência especial americana - e a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês) divulgaram nesta quarta-feira uma imagem da Terra que, ao contrário das conhecidas Blue Marbles, é vista à noite. O registro na verdade é um mosaico com diversas fotografias feitas por satélite. O mosaico exclui registros que tinham nuvens para mostrar a superfície do planeta.

O satélite Suomi NPP (sigla para "parceria polar-orbital"), lançado ano passado, tem um sensor especial para observar a atmosfera e superfície do planeta sem a luz do dia. Segundo a Nasa, o sensor é tão sensível que consegue registrar o leve brilho da atmosfera à noite e até a luz de um navio no oceano. "Pelas mesmas razões pelas quais precisamos ver a Terra durante o dia, também precisamos ver a Terra à noite", diz Steve Miller, pesquisador do Instituto de Pesquisa da Atmosfera (da Universidade do Estado do Colorado e do Noaa). "Ao contrário dos humanos, a Terra nunca dorme."

Um dos registros foi do furacão Sandy quando chegava, iluminado pela Lua, a Nova Jersey, nos Estados Unidos, em 29 de outubro. As imagens noturnas mostravam o poder da tempestade que deixou milhões de pessoas na escuridão. Ao contrário de câmeras que capturam uma fotografia com apenas uma exposição, o sensor do Suomi NPP registra diversas vezes a cena em milhões de pixels individuais.

Após isso, ele revê a quantidade de luz em cada pixel. Se ele for muito intenso, uma ferramenta previne que ele fique muito saturado no resultado final. Se for muito fraco, o sinal é amplificado. "É como ter três câmeras de pouca luz operando ao mesmo tempo, e nós pegamos o melhor de várias câmeras, dependendo de onde estamos olhando na cena", diz Miller.



Fontes e Créditos: Terra
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Blue Marble: 1ª imagem da Terra como um todo completa 40 anos

10-12-2012

A mais nítida imagem feita da Terra foi divulgada em janeiro pela Nasa

Há exatos 40 anos, em 9 de dezembro de 1972, os astronautas a bordo da missão Apollo 17 registraram a primeira fotografia da Terra como um todo. Chamada de "Blue Marble", a imagem foi capturada a mais de 32 mil km de distância em pouco mais de cinco horas. Neste ano, uma versão mais atual da foto foi publicada pela Nasa em janeiro. Ela foi registrada pelo satélite Suomi NPP. Segundo a agência espacial americana, ela seria a imagem em mais alta definição já feita do nosso planeta.

Para especialistas da Nasa, a Blue Marble deste ano superou as versões anteriores, tiradas pela Nasa desde 1972. De acordo com a revista Nature, a imagem influenciou a geração de cientistas e ambientalistas e capturou a imaginação do público assim que o movimento ambiental estava tomando forma. Nos dias de hoje, seria difícil uma fotografia causar tanto impacto nas pessoas, mas o "burburinho" inevitável serviu de lembrete que tais imagens ainda têm a capacidade de inspirar nossa curiosidade.

Além destas fotografias tiradas durante o dia, existe a "Black Marble", que tem a mesma ideia de fotografia da Terra como um todo, mas no período da noite. Na última quarta-feira, a Nasa e a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês) divulgaram a mais recente imagem terrestre vista à noite .

"Pelas mesmas razões pelas quais precisamos ver a Terra durante o dia, também precisamos ver a Terra à noite", diz Steve Miller, pesquisador do Instituto de Pesquisa da Atmosfera (da Universidade do Estado do Colorado e do Noaa). "Ao contrário dos humanos, a Terra nunca dorme."


Créditos: Terra
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