19.11.12

Membros de missão à ISS retornam à Terra a bordo da Soyuz

19-11-2012

Três membros da missão à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), um japonês, uma americana e um russo, retornaram hoje à Terra a bordo da nave espacial Soyuz TMA-05M, informou o Centro de Controle de Vôos da Rússia. A cápsula de descida aterrissou na hora e local previstos, nas estepes do Cazaquistão, acompanhada por três aviões e 12 helicópteros. Pouco depois as equipes de resgate abriram a escotilha e ajudaram os três a deixar a cápsula.

"A tripulação suportou bem a descida e a aterrissagem, os cosmonautas estão de bom humor", informou o comentarista do CCVE. A bordo da Soyuz TMA-05M retornaram a americana Sunita Williams, o japonês Akihiko Hoshide e o comandante da missão, o russo Yuri Malenchenko. Na Estação Espacial Internacional (ISS), eles foram substituídos pelos russos Oleg Novitski e Evgeni Tarelkin e o astronauta Kewin Ford, que partiram da Terra no dia 23 de outubro. Malenchenko, Williams e Hoshide trabalharam a bordo da ISS desde julho passado.

Durante sua missão foi executada uma caminhada espacial de acordo com o programa russo e outras duas pelo americano, e foram realizados mais de 40 experimentos científicos. Além disso, foram recebidas as naves automáticas russas Progress, desacoplada a nave européia ATV-3 "Edoardo Amaldi", e o acoplamento e desacoplamento do cargueiro privado americano Dragon. Também foi recebida a nave pilotada Soyuz TMA-06M, a bordo da qual chegaram Novitski, Tarelkin e Ford.

No dia 19 de dezembro, a partir da base de Baikonur (Cazaquistão), partirá rumo à ISS uma nova expedição. As naves russas Soyuz são o único meio de transporte de astronautas à ISS desde que terminou o uso das naves americanas e vão continuar sendo pelo menos até 2016.

Créditos: Terra
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13.11.12

Conheça os trajes espaciais dos primeiros cães astronautas

13-11-2012

A União Soviética enviou pelo menos 57 cachorros para missões espaciais entre as décadas de 1950 e 60. A mais famosa é a cadela Laika, conhecida por ser o primeiro ser vivo terrestre a orbitar o nosso planeta. Mas antes mesmo de Laika colocar a patinha a bordo da nave soviética Sputnik II em 1957, vários cães já haviam sido enviados a altitudes muito mais elevadas.

Como os seres humanos, os cães precisaram de trajes espaciais especiais para sobreviver às condições diferenciadas da nave. Para manter os animais seguros e testar os equipamentos que mais tarde seriam usados por humano, foram criados trajes de alta pressão, com capacetes especiais e dispositivos para coleta de urina e fezes.

O Retronaut postou diversas fotos que mostram os primeiros trajes espaciais caninos, e que nos fazem imaginar como é ser um cachorro astronauta – ou cosmonauta, como chamavam os soviéticos.

Créditos: Hypescience
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3.11.12

Uma grande escavada para a humanidade

03-11-2012


A imagem acima mostra uma bela marca em Marte, onde o rover Curiosity, realizou a escavação do solo marciano. A primeira amostra escavada foi retirada do Rocknest, um pedaço de poeira e areia, no dia 7 de Outubro de 2012, o Sol 61, ou seja, o 61º dia de operações do rover Curiosity em Marte.

Uma terceira amostra foi coletada no dia 15 de Outubro de 2012, o Sol 69, e depositou essa amostra no instrumento Chemistry and Mineralogy, no dia 17 de Outubro de 2012, o Sol 71. A imagem acima, foi feita pela Mast Camera do rover Curiosity. Os cientistas realçaram a cor nessa versão para mostrar a cena marciana como ela apareceria nas condições de iluminação da Terra que ajuda a analisar e a entender o terreno.

Durante os dois anos da missão primária do Projeto do Mars Science Laboratory, os pesquisadores estão usando 10 instrumentos do Curiosity para investigar se as áreas da Cratera Gale já ofereceram em algum momento da história marciana, as condições favoráveis para o surgimento e desenvolvimento da vida microbiana.


Fontes e Créditos: NASA
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1.11.12

Solo de Marte é semelhante ao do Havaii, diz Nasa

01-11-2012

Uma sonda enviada pela agência espacial americana Nasa a Marte descobriu que o solo do planeta é semelhante ao do Havaí. Um instrumento chamado CheMin, colocado na sonda Curiosity, analisou com raio-X partículas do terreno marciano. O objetivo é descobrir pistas sobre a história geológica recente do planeta.

Como os cientistas já desconfiavam, a maior parte do solo é composta por materiais basálticos de origem vulcânica, exatamente como o terreno das ilhas do Havaí, nos Estados Unidos. As amostras tiradas em Marte contêm tanto poeira que estava a milhares de quilômetros do local da sonda, mas foi trazida por tempestades, quanto areia originária da região. "Até agora, os materiais que a Curiosity analisou são consistentes com nossas idéias iniciais que tínhamos sobre a cratera Gale, mostrando uma transição no tempo de um ambiente úmido para um seco", diz David Bish, um dos pesquisadores do projeto CheMin.

A sonda Curiosity chegou no dia 6 de agosto à cratera Gale, um vale enorme na região equatorial de Marte. A missão tem orçamento equivalente a R$ 8 bilhões. Desde a chegada, a sonda já percorreu 480 metros em sentido leste, rumo a um local conhecido como Glenelg. Imagens de satélite revelam que este ponto é uma interseção de três terrenos geológicos diferentes. Por ora, a Curiosity parou em uma região conhecida como "Rocknest", onde fez as primeiras análises do solo. Um dos objetivos, segundo os cientistas, é "limpar o paladar" dos instrumentos de análise, já que eles ainda estavam contaminados com pequenas partículas trazidas da Terra.

A análise do material foi a primeira vez que a Nasa conseguiu usar uma técnica chamada de difração de raio-X remotamente, em outro planeta. A técnica já é usada há anos na Terra. As partículas analisadas são "bombardeadas" com raio-X. A forma como o raio é refletido pelas partículas do solo revelam dados sobre a sua composição química e estrutura.

Os componentes analisados têm até 150 micrometros - a largura de dois fios de cabelo humano. Foram detectadas quantidades grandes de minerais como feldspato, olivina e piroxena.

O próximo passo da sonda será usar o instrumento conhecido como Sample Analysis at Mars (SAM, na sigla em inglês), que procurará detectar materiais orgânicos, para tentar descobrir se é possível haver - ou ter havido - ambiente propício para vida em Marte.

Créditos: Terra
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Como o Sistema Solar irá acabar?

01-11-2012

Nem todas as partes do Sistema Solar irão acabar da mesma maneira. O Sol irá expandir em uma gigante vermelha. A Terra poderá escapar se a civilização desenvolver tecnologia inacreditavelmente avançada para tal feito.

Mercúrio e Vênus, no entanto, não conseguiriam fugir e seriam engolidos pelo Sol, tornando-se vapor, ao menos é o que afirmam as teorias. Outra teoria afirma que, à medida que o Sol se expandir, a órbita de Mercúrio irá ficar irregular, podendo ocorrer colisão com Vênus ou com nosso planeta. A nova órbita de Mercúrio iria exercer forças gravitacionais que, por sua vez, iriam puxar e modificar a órbita da Terra.

Os planetas se puxariam o tempo todo, criando excentricidades nas órbitas planetárias. Alguns planetas poderiam “cambalear” pelo Sistema Solar e outros poderiam sair vagando pelo espaço. Em algumas simulações realizadas por computador, vários resultados são possíveis: Mercúrio pode ser engolido pelo Sol, bem como chocar-se com Vênus. Seja qual for o resultado, isso irá afetar todo o Sistema Solar, em uma espécie de efeito dominó.

E o que acontecerá com os outros planetas? O Sol irá terminar seus dias como uma anã branca. Recentemente os astrônomos capturaram imagens de um asteróide sendo sugado por uma anã branca, indicando que existe a possibilidade de planetas orbitarem este tipo de estrela que estão em estágio de resfriamento.

Geralmente os planetas mais próximos são engolidos ou evaporados, já os exteriores permanecem orbitando a estrela por tempo indeterminado.

Créditos: Jornal Ciência
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Phobos – a lua condenada

01-11-2012

Essa lua está condenada. Marte, o Planeta Vermelho que recebeu esse nome em homenagem ao deus romano da guerra, possui duas pequenas luas. Phobos e Deimos, que tiveram seus nomes derivados do grego para Medo e Pânico. Essas luas marcianas podem muito bem serem asteróides capturados originados no cinturão principal de asteróides que se localiza entre Marte e Júpiter, ou talvez possam ser originadas de rincões mais distantes ainda do nosso Sistema Solar.

A maior lua, Phobos, é vista como um objeto semelhante a um asteróide repleto de crateras nessa bela imagem colorida feita pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, registrada numa resolução de aproximadamente sete metros por pixel. Mas a órbita de Phobos está localizada tão perto de Marte, aproximadamente 5.800 quilômetros acima da superfície (só para se ter um comparativo, a nossa Lua fica a aproximadamente 400.000 km), que as forças gravitacionais de maré estão puxando a lua cada vez mais para baixo, ou seja, para mais próximo do planeta.

Em 100 milhões de anos estima-se que Phobos será provavelmente destruída pelas tensões geradas pelas forças de maré, e que os detritos originados dessa destruição formarão um anel de decaimento ao redor do planeta Marte.

Créditos: Cienctec
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